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A CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO PROFISSIONAL

Por:   •  7/5/2020  •  Trabalho acadêmico  •  4.305 Palavras (18 Páginas)  •  150 Visualizações

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SERVIÇO SOCIAL

MARIA JANAINA RODRIGUES EVANGELISTA

TERESINHA SENA SOUSA

TOMAS FERREIRA MARTINS

A CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO PROFISSIONAL, A PARTIR DA ELABORAÇÃO DE UM NOVO SIGNIFICADO DO SERVIÇO SOCIAL NO CONTEXTO DE DEMOCRATIZAÇÃO DA SOCIEDADE BRASILEIRA

[pic 3]Sobral - CE

2019

MARIA JANAINA RODRIGUES EVANGELISTA

TERESINHA SENA SOUSA

TOMAS FERREIRA MARTINS

A CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO PROFISSIONAL, A PARTIR DA ELABORAÇÃO DE UM NOVO SIGNIFICADO DO SERVIÇO SOCIAL NO CONTEXTO DE DEMOCRATIZAÇÃO DA SOCIEDADE BRASILEIRA

Trabalho apresentado ao Curso Serviço Social para a disciplina Fundamentos das Politicas Sociais e Políticas Sociais, Comunicação na Prática do Assistente Social; Fundamentos Históricos, Teoricos e Metodologicos do Serviço Social III, Administração e Planejamento em Serviço Social; Ética Profissional em Serviço Social e Seminario Interdisciplinar V.

Prof. Amanda Boza Gonçalves; Patricia Campos; Maria Angela Santini; Rosane Aparecida Belieiro Malvezzi e Paulo Sergio Aragão.

SOBRAL - CE

2019

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ............................................................................................04

2 DESENVOLVIMENTO.................................................................................06

5 CONCLUSÃO .............................................................................................13

6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ...........................................................16

1 INTRODUÇÃO

A Assistência Social após ser reconhecida como Política Social Pública para quem dela necessitar independente de contribuição à seguridade social passou a ação e responsabilidade do Estado na intervenção social mediante a formulação implementação dos padrões de proteção social integral a todos.  As ações do Estado passaram a desenvolver programas, projetos e serviços que proporcionaram a garantia de direitos e condições dignas de vida ao cidadão de forma equânime e justa (COELHO,2009).

A Constituição Federal de 1988 (CF) e a Lei Orgânica de Assistência Social previram em seus textos que a população participasse na formulação das políticas de assistência social e no controle das ações. Baseado nessa premissa de seu surgimento, o controle social auxilia os órgãos fiscalizadores na fiscalização da aplicação dos recursos públicos (BRASIL2003).

Os conselhos foram criados com bases em leis distintas que garantem a participação da sociedade civil no controle dos gastos públicos voltados à população.  Na perspectiva do controle social dar sentido a estas formas cada vez mais participativas e burocráticas de decisões das ações públicas, a sociedade civil faz um papel de representante de suas classes (PEREIRA,2006).

Embora o controle social ainda faça parte da estratégia de controle das ações do Estado para que este incorpore seus interesses, na medida em que tem representado predominantemente os interesses da classe dominante, o controle social, na perspectiva das classes subalternas, visa à atuação de setores organizados na sociedade civil que as representam na gestão das políticas públicas no sentido de controlá-las para que atendam, cada vez mais, às demandas e aos interesses dessas classes. (SECCHI,2010).

Portanto, o controle social desenvolve a capacidade de representar as expressões de reinvindicações que as classes subalternas nas políticas instituídas. Verificando que as lutas da sociedade civil, foram positivamente necessárias para terem garantidos seus assentos e interferir na gestão pública, orientando as ações do Estado e os gastos estatais na direção dos seus interesses de classe, tendo em vista a construção de sua hegemonia. A expressão controle social tem sido alvo das discussões e práticas recentes de diversos segmentos da sociedade como sinônimo de participação social nas políticas públicas. Durante o período da ditadura militar, o controle social da classe dominante foi exercido através do Estado autoritário sobre o conjunto da sociedade, por meio de decretos secretos, atos institucionais e repressão (SOUZA,2006).

Diante da transformação da assistência como política pública as ações devem ser realizadas de forma integrada às políticas setoriais, visando ao enfrentamento da pobreza, à garantia dos mínimos sociais, ao provimento de condições para atender contingências sociais e à universalização dos direitos sociais. No âmbito das ações da Assistência Social, são previstas o atendimento à família, à maternidade, à infância e adolescência, aos portadores de deficiência e à velhice, bem como o enfrentamento da pobreza. (SECCHI,2010).

2 DESENVOLVIMENTO

O  Serviço Social é uma profissão historicamente  determinada, tendo sua gênese intrinsecamente ligada às relações  sociais construídas com o surgimento do sistema capitalista. Essas relações sociais desde a industrialização - marco do sistema capitalista - se constituem de forma antagônica e contraditória. A proposta para o Serviço Social em seu surgimento é  determinada  pelas classes dominantes  e influência da Igreja Católica.

O serviço social surgiu no  Brasil  em  1934, período  em  que o capitalismo ingressava  na sua fase monopólica, onde houve  a  necessidade de  um  estado regulador  das  relações  sociais, em  razão  dos  antagonismos gerados  entre  capital  e trabalho  nesta  fase do capitalismo. Tem como proposição  a intervenção e atuação diante a “questão  social”,  implementando uma  ação doutrinária e corretiva  que buscava um  consenso  entre  as classes dominantes e trabalhadoras, objetivando  a construção  d e  uma  legitimação política para as classes dominantes, e uma legitimação ideológica para a Igreja Católica.

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