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A DIVERSIDADE DE NORTE A SUL NO BRASIL: PROBLEMAS, REALIDADE E SOLUÇÕES SEGUNDO O OLHAR DO PROFISSIONAL DE SERVIÇO SOCIAL

Por:   •  25/5/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.576 Palavras (7 Páginas)  •  519 Visualizações

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UNIVERSIDADE DO NORTE DO PARANÁ

CURSO DE SERVIÇO SOCIAL

A DIVERSIDADE DE NORTE A SUL NO BRASIL: PROBLEMAS, REALIDADE E SOLUÇÕES SEGUNDO O OLHAR DO PROFISSIONAL DE SERVIÇO SOCIAL

                                                                                   


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UNIVERSIDADE DO NORTE DO PARANÁ

CURSO DE SERVIÇO SOCIAL

A DIVERSIDADE DE NORTE A SUL NO BRASIL: PROBLEMAS, REALIDADE E SOLUÇÕES SEGUNDO O OLHAR DO PROFISSIONAL DE SERVIÇO SOCIAL

Atividade Interdisciplinar apresentado á Universidade do Norte do Paraná – Pólo de Palmas - TO, como exigência do 1º período do Curso de Serviço Social.

2012


SUMÁRIO

  1. INTRODUÇÃO                                                                                3
  2. DESENVOLVOMENTO           5
  3. CONSIDERAÇÕES FINAIS           8
  4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS           9

  1. INTRODUÇÃO

Desde o início da história republicana, nosso País tem sido marcado com vivência de profundas desigualdades regionais. O relatório IPEA/PNUD (1996) aprofundou a discussão do tema com a descoberta da existência de três “Brasis”:

a) Uma área constituída pelos setes estados mais ao sul do país que, juntamente com o Distrito Federal, apresenta elevado nível de desenvolvimento humano;

b) Uma faixa que se estende na direção noroeste, a partir de Minas Gerais, e que exibe índices de desenvolvimento humano médio e;

c) Uma área que reúne os estados do Nordeste, além do Pará e do Acre, que mostra índices reduzidos de desenvolvimento humano. Esses resultados configuram uma nítida diferenciação regional, apontando para novo desenho do mapa das regiões brasileiras, distinto do mapa geográfico que divide o Brasil em cinco regiões.

Houve também estudos, por parte de um grupo de professores de universidades paulistas (USP/UNICAMP/PUC Campinas/Universidade Paulista), que buscou retratar a diferenciação dos brasileiros nos aspectos físicos, culturais, etnológicos, econômicos e sociais, deduzindo com isso que, o número de excluídos é sempre maior de acordo com a classificação regional.

A partir de sete indicadores que compõem o Índice de Exclusão Social (IES): pobreza, violência, escolaridade, alfabetização, desigualdade social, emprego formal e concentração de jovens as regiões norte e nordeste ainda têm o maior índice de exclusão social que o sul e o sudeste. Os dados mostram que 42% das 5.507 cidades brasileiras, a maioria localizada no Norte e Nordeste do país, estão associadas à exclusão social.

“Nas regiões norte e nordeste está mais presente o indicador da exclusão, ou seja, ausência de escolaridade e baixa possibilidade de ocupação, enquanto  as regiões sul e sudeste apresentam outro tipo de exclusão, que é a violência e a presença de maior escolaridade não associada à possibilidade de emprego”, afirma um dos pesquisadores que elaboraram o Atlas, o secretário de Trabalho do Município de São Paulo, Márcio Pochmann.

Tendo o Brasil, como sua marca básica, as desigualdades sociais e regionais, o filme “Central do Brasil” retrata de forma marcante essa realidade, principalmente no tocante as taxas de analfabetismo no contingente de migrantes nordestinos, que servem-se de uma pessoa que escreve cartas para manter os laços com os parentes e o passado, deixados para trás, o que faz com que os personagens viagem em busca deste vínculo, após um trágico acidente, em que morre a mãe do menino Josué (Vinicius de Oliveira) de nove anos e Dora (Fernanda Montenegro) que o acolhe e empreende uma jornada uma jornada ao interior do Nordeste para que o mesmo encontre seu pai.


  1. DESENVOLVIMENTO

No Século XIX, a Central do Brasil era a estação inicial da Estrada de Ferro D. Pedro II, sistema que se estendia até os estados de Minas Gerais e São Paulo. Ao longo do Séc. XX, o transporte ferroviário de longa distância perdeu importância e foram instalados no entorno diversos outros terminais voltados ao transporte urbano de passageiros.

A Central do Brasil compreende a região do entorno da estação de trens da Central do Brasil, na cidade do Rio de Janeiro, servindo de cenário para filme homônimo, gravado em 1998. (Wikipédia, 2011).

Com a criação de novos mecanismos para financiamento da produção cinematográfica por meio da renúncia fiscal (Leis do Incentivo), juntamente com o surgimento de novas instâncias governamentais de apoio ao cinema, auxiliaram a reorganização da produção e proporcionaram instrumentos para que seus idealizadores competissem, mesmo que de modo desigual, com as produções milionárias das majors norte-americanas, período que ficou conhecido como a “Retomada” do cinema brasileiro. (Departamento de Cultura – 2011).

A estação de trens “Central do Brasil”, serviu de cenário para a produção do filme do mesmo nome, gravado em 1998, retratando a história de Dora (Fernanda Montenegro) e, Josué (Vinicius de Oliveira), que tiveram suas vidas entrelaçadas em função da atividade exercida por Dora, escritora de cartas para comunicação dos migrantes com parentes de outros estados brasileiros.

A desigualdade social e a pobreza são problemas sociais que afetam a maioria dos países na atualidade. A pobreza existe em todos os países, pobres ou ricos, mas a desigualdade social é um fenômeno que ocorre principalmente em países não desenvolvidos.

 E os problemas sociais do Brasil podem ser compreendidos com o auxílio e interpretação de indicadores sociais. Houve uma evolução positiva destes indicadores na última década, especialmente em relação ao aumento da expectativa de vida, queda da mortalidade infantil, acesso a saneamento básico, coleta de lixo e diminuição da taxa de analfabetismo. Apesar da melhora desses índices, há nítidas diferenças regionais, especialmente em relação ao nível de renda.

Os problemas sociais ficam claros, sobretudo, com o IDH, o qual o Brasil, entre 169 nações e territórios, fica na 73ª posição de acordo com dados de 2009 divulgados pela ONU.

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