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A EMPRESA GANHA ALGO EM INTEGRAR ESSE TIPO DE ÍNDICE?

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Por:   •  6/10/2013  •  Tese  •  695 Palavras (3 Páginas)  •  301 Visualizações

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2.1 A EMPRESA GANHA ALGO EM INTEGRAR ESSE TIPO DE ÍNDICE?

Esse tipo de empreendimento (empresas sustentáveis) suscita valor para o acionista a longo prazo, pois estão mais preparadas para enfrentar riscos econômicos, sociais e ambientais. Desse modo, pode-se entender que ao se associar ao ISE, a empresa pode obter diversos ganhos, sendo eles tangíveis e intangíveis.

2.1.1. GANHOS TANGÍVEIS

Várias pesquisas mostram resultados convergentes no sentido de evidenciar efeitos palpáveis (tangíveis) do investimento sustentável e responsável. São ganhos para os investidores, por meio de recompensa no valor das ações, e para as empresas, observados de maneira especial por maior rendimento e maior valor de mercado.

Os procedimentos adotados variam desde os mais simples, como a julgamento de correlação, até os mais complicados que procuram evidenciar a semelhança causal, por meio de retorno unidimensional e diagnóstico de painel, com o emprego de distintas variáveis de controle e de ranking não paramétrico, para retificar o problema estatístico do soslaio de auto triagem.

Quanto aos apontadores socioambientais, o diagnóstico é realizado empregando a simples conferência de empresas que estão no ISE com aquelas que não estão; ou ainda utilizando conceitos presentes nos relatórios de sustentabilidade apresentados pelas corporações ou por instituições independentes.

Está disponível em anexo(Anexo 1) uma tabela retirada do site da ISE BOVESPA. É uma comparação entre empresas que integram o ISE e as outras.

2.1.2. GANHOS INTANGÍVEIS

Quando a empresa possui estas particularidades, há três motivações fundamentais para determinar ingressar em empreendimentos voluntários desse gênero: competitividade, legitimação, responsabilidade ecológica de fundo ético. Muitas vezes as empresas são motivadas por mais e um desses fatores, porém, via de regra, um deles se sobressai sobre os demais. Abaixo estão expostos os principais benefícios abalizados pela literatura como ambicionados pelas empresas devido a sua participação em empreendimentos voluntárias de sustentabilidade:

• Vantagem competitiva como first mover: a regulação ambiental poderia estimular a inovação, gerando assim menores custos ou aumento do valor para a empresa, compensando, desta forma, eventuais custos de compliance. (PORTER e VAN DER LINDE, 1995).

• Ganho Reputacional: impactos ambientais, ocorridos no passado, de grande repercussão, decorrentes de acidentes ambientais, podem influenciar o modo como a organização responde a pressões institucionais (DELMAS e TOFFEL, 2008). A constituição da reputação, na medida em que é uma construção social, demanda conversação e limpidez proativa por parte das empresas.

• Possibilidade de exercer influência no ambiente regulatório: Kolk e Mulder (2011) enfatizam que, diante das incertezas regulatórias, o fato da organização se antecipar às regulamentações, que podem ser estabelecidas no futuro, trazem vantagem competitiva às empresas pioneiras.

• Acesso ao conhecimento: questões relacionadas ao desenvolvimento sustentável apresentam incertezas, especialmente devido à natureza dinâmica das expectativas e

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