A “ERA VARGAS” NO PROCESSO DE INDUSTRIALIZAÇÃO BRASILEIRA

A T P S

A “ERA VARGAS” NO PROCESSO DE

 INDUSTRIALIZAÇÃO BRASILEIRA 

FORMAÇÃO SOCIAL, ECONOMICA E POLITICA DO BRASIL

Profº. Everaldo Oliveira

Serviço Social

2º Semestre

Rosangela Martines Parra RA 6622292892

Maria Cristina dos Santos Barbosa RA 6661380944

Matilde Gomes da Silva RA 6246209475

Maria Angela Menezes RA 6451285603

Gilsilei Oliveira Santos Souza RA 7118516383

São Paulo, 26 de Novembro de 2013.

A T P S

A “ERA VARGAS” NO PROCESSO DE

 INDUSTRIALIZAÇÃO BRASILEIRA

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Getulio Vargas governou por dois períodos no Brasil, de 1930 a 1945 e de 1951 a 1954. Foi o presidente que mais tempo governou no Brasil, durante dois mandatos.

Vargas governou com medidas controladoras e populistas, e embora tenha sido um ditador, ele foi marcado pelos investimentos no Brasil.

Em seu governo tomou medidas favoráveis aos trabalhadores, tais como a carteira de trabalho, a carga de 48 horas de trabalho semanais e as férias remuneradas. Além desses feitos, ele criou obras de infraestrutura e desenvolveu o parque industrial brasileiro.

Foi em 1940 que a industrialização no Brasil sofreu um grande impulso. Desde 1939, que Getulio e Sousa Costa, seu ministro da Fazenda, preparavam um Plano Qüinqüenal, que apresentava os seguintes itens: uma usina de aço, fábrica de aviões, usina hidrelétrica em Paulo Afonso, estradas de ferro e de rodagem, etc.

Para dar inicio às obras, Vargas usou da seguinte estratégia: informou ao Departamento de Estado Americano que uma empresa alemã, a Krupp, estava disposta a construir uma usina de aço no Brasil.

Esta manobra resultou na oferta norte-americana de um empréstimo de vinte milhões de dólares, feito pelo Eximbank. A partir daí, foi iniciada a construção da usina de Volta Redonda, criando a Companhia Siderúrgica Nacional, produzindo de inicio 300 mil toneladas de aço por ano.

Neste inicio de crescimento da industrialização, muitos cafeicultores passaram a investir parte dos lucros obtidos com a exportação do café no estabelecimento de indústrias, principalmente em São Paulo e Rio de Janeiro. Eram fabricas de tecidos, calçados e outros produtos de fabricação mais simples.

A partir de 1942, o governo federal ampliou os investimentos estatais no plano da infraestrutura, nasceu a Companhia do Vale do Rio Doce. Estava garantido o controle da matéria-prima para a indústria pesada.

As indústrias da ‘Era Vargas’ também se beneficiaram da Segunda Guerra Mundial (1939-1945), pois os países europeus estavam com suas indústrias “quebradas”.

Em 1953, com a criação da Petrobras, as indústrias ligadas a derivados de petróleo (borracha sintética, tintas, plásticos, etc.) tiveram grande desenvolvimento.

Apesar de todos esses feitos, todas as mudanças positivas e o progresso da industrialização, em 1954 o clima no governo era tenso. Havia fortes criticas por parte da imprensa ao governo de Vargas, os militares estavam descontentes com as medidas consideradas “de esquerda”, tomadas por Getulio. E a população também não estava satisfeita, pois o país passava por uma crise econômica.

A pressão para que ele renunciasse era grande, e foi em 24 de Agosto de 1954 que Getulio Vargas se suicidou no Palácio do Catete.

A fim de consolidarmos as informações aqui relatadas, entrevistamos duas pessoas que viveram na época do governo de Getulio Vargas.

O Sr. Carlos Rikoy, de 78 anos, era jovem durante o segundo mandato, mas nos relatou que Getulio foi um bom presidente, criou muitas leis sociais e trabalhistas, que no governo dele houve muitas mudanças. Na opinião do Sr. Rikoy, Getulio se suicidou porque houve perseguições por parte dos militares devido às suas criações no governo. Mas Getulio também tinha seu lado vilão da historia, por criar um Estado Intervencionalista Paternalista e Corporativista, que persiste até hoje.