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A ESPACIALIZAÇÃO DO CRACK: UM ESTUDO DO SEU EFEITO ASSOCIADO À METRÓPOLE

Por:   •  11/5/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.283 Palavras (6 Páginas)  •  169 Visualizações

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DESENVOLVIMENTO

A presença da família real gerou uma maior dinâmica urbana, a massa populacional aumenta consideravelmente, do campo para as cidades.

Além disso, a Lei Áurea criou instantaneamente uma imensa leva de desempregados miseráveis, analfabetos e sem qualquer capacitação profissional. Foram esses novos desempregados que começaram a se amontoar no Centro do Rio ao longo da segunda metade do século XIX. O Rio de Janeiro, então uma cidade que acumulava as funções administrativa e portuária, foi vendo as ruas estreitas e tortas de seu centro antigo lotarem de cortiços. Sob o argumento da higienização da cidade do Rio – higienização que de fato houve – a gestão Pereira Passos em quatro anos deu sequência a um plano que já havia sido iniciado anos antes com a derrubada de alguns cortiços (como o célebreCabeça-de-Porco).

Em meados dos anos 80, uma nova droga surgiu. Devido ao seu baixo custo, de efeito rápido e intenso, o crack logo ganhou popularidade, especialmente nas áreas urbanas mais pobres.

O uso de crack, no Brasil, vem crescendo de modo avassalador, sendo a maioria de seus usuários do sexo masculino.

Entre as regiões do Brasil, o Nordeste lidera o uso regular de crack e similares, com 40% do total, seguido do Sudeste, do Centro-Oeste, do Sul e do Norte (veja o gráfico acima). Além disso, cerca de 80% dos usuários dessas substâncias fazem isso em lugares públicos e de grande circulação, como as ruas.

O problema do crack tem assolado nossas famílias e tem deixado a sociedade em pânico diante do problema e com poucas ações travadas pelo Poder Público em relação ao problema. A situação atinge principalmente os jovens que ao mergulharem no vício terão suas vidas destruídas pelos efeitos da droga ou pela violência associada ao tráfico e ao processo de geração de marginalidade ou inclusão no mundo do crime. A constatação imediata de que o problema tem de ser enfrentado pelo Poder Público e pela sociedade é iminente, pois as providências devem ser tomadas urgentemente pois, interfere diretamente com a própria estrutura da sociedade.

A melhor forma de prevenção contra as drogas é a informação. Esta deve ser clara, objetiva e fundamentada cientificamente. A prevenção passa por toda a sociedade, nelas estão incluídas escolas, famílias, poder público, organizações não governamentais, etc. por isso é tão complexo.

A luta contra o crack. é um problema de toda a sociedade.

Um fator importante para o consumo da droga ter se alastrado por todo o país é a nossa cultura do consumo desenfreado. Neste modo de vida, a felicidade se mede pela quantidade de produtos que uma pessoa consome. Usar uma substância psicoativa é um ato individualista, na busca do prazer. O indivíduo usaria drogas, substituindo o prazer de estar com outras pessoas ou o de estar produzindo algo, por exemplo. Proporciona um prazer rápido e passageiro,em um modo de vida imediatista. O efeito do crack acontece em cinco segundos após o consumo e tem curta duração.

O consumo de crack interfere diretamente no aumento da criminalidade e violência.

O uso e abuso de substâncias transformou-se em um grave problema de saúde pública em praticamente todos os países do mundo. Está altamente associado com comportamentos violentos e criminais, como acidentes de trânsito e violência familiar.

Os fatos criminosos em todas as partes e em todos os lugares do país, as desagradáveis conseqüências na área policial, educacional, saúde, social e familiar e o degredo causado pelo crack, comprovam que essa droga trouxe malefícios sem precedências para a nossa sociedade. O crack mata os sonhos das pessoas, aniquila o futuro de tantas outras e aumenta a criminalidade em todo canto que se instala.

Em virtude do dependente do crack pertencer em grande maioria à classe pobre ou média da nossa sociedade e assim não dispor de dinheiro para manter o seu vício, então passa ele a prostituir-se em troca da pedra ou de qualquer migalha em dinheiro, a se desfazer de todos os seus pertences e a cometer furtos em casa dos seus pais, dos seus parentes.

A sociedade em sua maioria ainda não compreende o crack o uso das drogas como caso de saúde pública e percebe-se desde o que pensam as pessoas, como atendem no SUS e como veem o poder público.

Percebe-se que o problema não é encarado e visto como deveria pelas nossas próprias impressões e conceitos, é como se houvesse uma barreira

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