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A EXPANSÃO E CRISE DO CAPITALISMO NA CONFIGURAÇÃO DA PÓS-MODERNIDADE

Por:   •  1/3/2016  •  Resenha  •  2.002 Palavras (9 Páginas)  •  771 Visualizações

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RESUMO SOBRE O SERVIÇO SOCIAL NO CAPITALISMO

1 UNIDADE 1: A EXPANSÃO E CRISE DO CAPITALISMO NA CONFIGURAÇÃO DA PÓS- MODERNIDADE

A economia política descobre no trabalho o fundamento da atividade econômica, sendo que por meio desta a riqueza social é determinada, ou seja, o trabalho é a atividade onde o homem produz e reproduz a sua essência através de sua história. A atual crise do sistema capitalista, se faz necessário compreender conceitos fundamentais sobre capitalismo e as transformações que ocorreram no modelo de produção, desde o final da década de 70 do século XX, com ênfase nas mudanças sofridas na acumulação capitalista, bem como na organização do trabalho e no modo de viver dos trabalhadores. Para muitos pensadores sociais, economistas e outros, a definição de capitalismo se dá, pela sua forma de organização global, como sendo o sistema econômico mundial, pois na sociedade contemporânea é o sistema econômico e social que prevalece.

As crises do sistema capitalista são cíclicas e periódicas, oriundas dos problemas de acumulação do capital, sendo sempre econômicas e não culturais, religiosas, entre outras dimensões, porém se relacionam entre si e afetam diretamente o modo de produção. Cada crise da economia é diferente uma da outra, devido aos momentos em que se desenvolvem. Atualmente estamos vivenciando uma crise globalizada, devido a vários fatores, como, por exemplo, a expansão do capital que atinge primeiramente os países centrais e depois os países periféricos. O homem é o responsável pela construção contínua da história, sendo esse um movimento determinado pela estrutura econômica da sociedade, ou seja, imposta pelas condições materiais da vida.

O capital se expande pelo modelo de produção, pelo que se chama de apropriação da mais-valia, que é o valor total de trabalho empregado na produção de mercadoria, ou seja, é o trabalho excedente que não é pago. Todo o sistema de produção capitalista repousa no fato de que o trabalhador vende sua força de trabalho como mercadoria. O raciocínio lógico dos capitalistas seria sempre arrancar a mais-valia dos trabalhadores, assim acumulam capital para investir novamente na produção, consequentemente aumentando sua riqueza. Nesse sentido, a acumulação do capital estaria independente da vontade individual dos patrões, se tornaria inseparável à condição para sobreviver no mercado de produção. Porém, essa crise é decorrente quando os chamados empregadores, patrões e/ou donos do capital não conseguem vender seus produtos, e não conseguem os lucros esperados, ou então a partir do momento em que a produção não desempenha sua função de ascender lucros, causando o desemprego dos trabalhadores e o aumento da economia.

O que se percebe é que as crises de consumo estão inseridas nos princípios do modo de produção capitalista, sendo elas cíclicas, e ocorrem de tempo em tempo, através da forma em que acumula e expande seu capital. O início de uma crise capitalista se dá por uma diminuição das atividades econômicas, ou seja, pelo desaquecimento da economia. Em seguida vem a fase de depressão, que é caracterizada pela diminuição das atividades econômicas, resultando em queda dos lucros, aumentando o índice de subemprego e desemprego, além da diminuição dos salários. Após afetar toda classe de produção, o capital começa uma nova fase de crescimento, que significa sua recuperação, até iniciar um novo ciclo.

Diante disso, conclui-se que o capitalista, ou seja, o patrão, precisa manter os lucros mantendo os salários baixos, acabando com o poder de aquisição para obtenção dos lucros e com isso causando o desemprego, que por sua vez diminui os salários, aumentando a oferta de mão de obra. As crises do sistema capitalista não ocorrem naturalmente, são incoerências do modelo capitalista de produção, devido à sua própria contradição, à fabricação socializada e do acúmulo privado da riqueza por parte da minoria. Atualmente estamos vivenciando um processo de globalização da economia, que deixou de ser uma crise cíclica do capitalismo para se tornar um modelo estruturado e permanente, devido à forma como as dimensões capitalistas, produção, consumo e realização, se organizam pela acumulação entre si.

O processo de globalização está inserido não somente na internacionalização do capital, na relação de consumo e troca, como também nas expressões políticas e sociais. Nesse contexto, a questão social se globaliza e passa a ter novas dimensões e características, como, por exemplo, o aumento dos índices de desemprego e subemprego, criando uma flexibilidade globalizada do capitalismo no mundo do trabalho, com o mínimo de garantia e proteção social.

2 UNIDADE 2: O SERVIÇO SOCIAL E AS TRANSFORMAÇÕES SOCIETÁRIAS NO CAPITALISMO CONTEMPORÂNEO

O Serviço Social como profissão emerge na sociedade capitalista em seu estágio monopolista, contexto em que a questão social, pelo seu caráter de classe, demanda do Estado mecanismos de intervenção não apenas econô- micos, mas também políticos e sociais.

Ao realizar uma análise do Serviço Social no método de reprodução das relações sociais, devemos iniciar do ponto de partida da maneira como o assistente social se constitui na profissão, mostrando como acontece a sua inclusão na sociedade. Essa análise acontecerá a partir dos serviços, demandas e pertinências que estão situados internamente em si próprios mediante os desafios da profissão. O Serviço Social não pode ser analisado em suas próprias dimensões, precisa ultrapassar os contextos sociais de suas relações na sociedade que defende o sistema capitalista, em especial nas respostas que a sociedade e o Estado estabelecem mediante as questões sociais impostas para as diferentes classes antagônicas ao modelo capitalista e as suas revelações nas mais diversas dimensões, que compõem a sociabilidade das pessoas e que se fazem presentes na atuação profissional cotidianamente.

Para uma melhor concepção do Serviço Social como profissão inserida na sociedade capitalista, se faz necessário entender o significado de reprodução social, na teoria social de Marx, que se define como determinadas relações sociais no modelo de produção do capital. Nesse contexto, a reprodução das relações sociais é percebida como sendo a reprodução da vida social em toda a sua totalidade, e que envolve não apenas a produção e reprodução de bens materiais na sociedade, mas também a reprodução social, cultural, religiosa e política que definem a consciência social, que resulta na forma em que o ser humano se situa na coletividade social.

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