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A Economia Política

Por:   •  24/1/2017  •  Trabalho acadêmico  •  431 Palavras (2 Páginas)  •  171 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE

Nome: Millena de Souza Carneiro

1-Como o dinheiro se transforma em capital?

A circulação do dinheiro, como capital, começa com a compra e termina com a venda. A fórmula universal do capital: D — M — D, transformação do dinheiro em mercadoria e retransformação da mercadoria em dinheiro, comprar para vender, a forma completa se dá igual à soma de dinheiro originalmente adiantada mais um acréscimo ou excedente sobre o valor original, onde esse acréscimo ou excedente é chamado de mais-valia, tem como conteúdo objetivo a expansão do valor . Se uma quantidade de dinheiro obtido através da circulação fosse gasto como dinheiro, deixariam de desempenhar o seu papel de ser capital, logo, o processo final resulta não no  valor original nem a mais-valia, mas sim em um valor que se encontra na mesma forma adequada para começar o processo de expansão do valor. A circulação do capital é um processo sem fim, esse ciclo precisa estar sempre se renovando.

2- Qual a origem da acumulação primitiva?

 O trabalho e a mercadoria foram fundamentais para o processo de acumulação do capital, o trabalho passou a visar não apenas a garantia da sobrevivência, mas o lucro. A acumulação primitiva de capital se desenvolveu a partir de dois pressupostos: a concentração de grande massa de recursos nas mãos de um pequeno número de proprietários e a formação de um grande número de indivíduos que não possuíam bens e eram obrigados a vender sua força de trabalho aos que possuíam terras e aos donos de manufaturas. É considerada primitiva porque constitui a pré-história do capital e do modo de produção capitalista.

3 - No que consiste o fetichismo da mercadoria ?

No fetiche existe algo mágico e essa magia não está simplesmente no fato de que a mente humana ou a forma social atribua poderes a determinado objeto, mas sim no fato de que o fetiche tem seus poderes derivados da sua própria natureza. O fetichismo é um mecanismo regulador das relações sociais na sociedade capitalista, permite o funcionamento e a regulação indireta do processo de produção, é indispensável para a preservação da ordem capitalista. O fetichismo aparece como uma relação subjetiva e de subordinação, dele com as coisas, com a mercadoria, com o dinheiro, com o capital, caracteriza-se  pelo fato das mercadorias, dentro do sistema capitalista, ocultar as relações sociais de exploração do trabalho.

“O carácter misterioso da forma-mercadoria consiste, portanto, simplesmente em que ela apresenta aos homens as características sociais do seu próprio trabalho como se fossem características objetivas dos próprios produtos do trabalho, como se fossem propriedades sociais inerentes a essas coisas”.

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