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O PAPEL DO LÍDER NO BOM GERÊNCIAMENTO DE EQUIPES

Por:   •  10/7/2015  •  Trabalho acadêmico  •  2.664 Palavras (11 Páginas)  •  552 Visualizações

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  1. INTRODUÇÃO

O presente trabalho monográfico tem por objetivo a análise do papel do líder e sua atuação no gerenciamento da equipe. Inicialmente será abordado o surgimento e desenvolvimento desse profissional, aprofundando no decorrer da dissertação sobre assuntos relevantes para o entendimento do tema principal.

 O papel do líder iniciou-se há séculos atrás com um conceito distinto do que se aplica atualmente, quando liderança era entendida como autocracia. Para alguns filósofos, tais como Platão e Confúcio, o tema abordado já tinha outro entendimento, e em razão disso descreveram-no em seus livros como um homem de grande sabedoria.

Neste mesmo sentido, Fiedler utilizou-se desses ensinamentos para definir o papel do líder:

“A preocupação com a liderança é tão antiga como a história escrita. A Republica de Platão constitui um bom exemplo dessas preocupações inicias ao falar da adequada educação e treinamentos dos líderes políticos. Onde existia aristocracia hereditária, cada homem é potencialmente um líder e a sociedade tem que conseguir ainda identificar e treinar adequadamente aquele homem que será capaz de conduzir suas instituições” [1]

   Atualmente, a palavra liderança está associada ao sucesso no bom gerenciamento da equipe, na influência positiva e na ética perante os integrantes. Almejando assim, desenvolver o trabalho com um objetivo comum para todos.

    Neste processo, o individuo que tem o papel de líder, precisa atuar da melhor forma possível para incentivar sua equipe, mostrando-os que seu trabalho não é mandar, mas sim apresentar as melhores propostas e soluções para que sejam aplicadas de forma correta. Desta forma, a liderança é a habilidade de inspirar as pessoas, servindo-se de exemplo e ter a humildade de encarar as mesmos tarefas realizadas pelos seus subordinados.

 

  1. A ARTE DE LIDERAR E SEUS ESTILOS

A liderança pode ser aplicada de duas formas: delegada ou natural. A primeira é quando o líder possui um cargo ou função de liderança. Neste caso, necessariamente ele não lidera ou influencia a sua equipe, sendo importante adquirir a confiança dos seus subordinados. A segunda forma, é o líder natural, e este por sua vez, é aquele que consegue liderar e influenciar sua equipe sem ter diretamente um cargo de liderança.

Para um melhor entendimento, Chiavenato entende que a liderança deve ser analisada pelos seus diversos estilos, conforme o trecho abaixo:

“São teorias que estudam a liderança em termos de estilos de comportamento do líder em relação aos seus subordinados. A abordagem dos estilos de liderança se refere àquilo que o líder faz, isto é, o seu de comportamento de liderar”. [2]

Assim, a liderança pode ser dividida em três estilos: autocrática, democrática ou liberal. A primeira, por sua vez, é determinada unilateralmente pelo líder, sem a participação dos seus subordinados, ou seja, “o líder fixa as diretrizes, sem qualquer participação do grupo” (Chiavenato, 2003, P. 125). Neste caso, o líder tem a função de determinar todas as obrigações e estratégias que o grupo deve utilizar para que a tarefa seja realizada.

Este exemplo de liderança centralizada normalmente não é indicada para aplicar nas empresas, vez que o trabalho pode ser realizado de forma produtiva, todavia o trabalho não terá uma boa qualidade e terá como efeito colateral uma equipe insatisfeita e sem motivação para permanecer nesse local.

Outro fator relevante é quanto ao desenvolvimento das atividades, vez que neste caso, elas só serão realizadas com a presença física do líder, e caso o mesmo não esteja presente ocorrerá uma diminuição significativa no desenvolver do trabalho.

As características da liderança autocrática são: forma intensa de pressão sobre liderados, controle, obediência e presença próxima aos funcionários. E consequentemente tem como grande ponto negativo a ausência de influencia perante seus subordinados, um dos fatores para liderança bem sucedida.

Para a liderança democrática, há uma interação entre o líder e os liderados, ocorrendo assim uma comunicação interpessoal, de forma espontânea, com formação de grupos de amizade e relacionamentos mais informais entre os membros da equipe. Ou seja,  “As diretrizes são debatidas e decididas pelo grupo, estimulado e assistido pelo líder” (Chiavenato, 2003, P. 125).

Normalmente aplicada nas empresas, a liderança democrática tem por objetivo criar uma responsabilidade e comprometimento pessoal, que resultará em um trabalho com mais qualidade e maior grau de satisfação da equipe. Outro aspecto interessante é que com a ausência do líder, a equipe vai continuar com o mesmo nível de trabalho, em virtude de sofrer uma grande influencia positiva pelo seu subordinante.

Como qualquer outro estilo, há consequência para o uso desse tipo de liderança, vez que são divididos em consultivo e paternalista. Este último, pode gerar situações diversas ao esperado, ou seja, pode ocorrer a perda do comando da equipe ou até mesmo uma possível formação de organização informal entre os colaboradores para começarem a requerer direitos que estão fora do planejamento da empresa.

Para Chiavenato (2002, p.137) a teoria mais conhecida que explica a liderança por meio de estilos de comportamentos, sem se preocupar com características pessoais de personalidade do líder refere-se aos estilos de liderança “autocrática” e a “democrática”.

Por ultimo, o terceiro estilo, chamado de liberal, onde “há liberdade total para as decisões grupais ou individuais, e mínima participação do líder” (Chiavenato, 2003, P. 125), as tarefas são definidas pelo próprio grupo, onde os principais aspectos é a liberdade, criatividade e iniciativa para desenvolver o trabalho. Normalmente as pessoas que atuam dessa forma, tem um prazo determinado para desenvolver a atividade e são profissionais altamente capacitados, que tem um alto grau de maturidade e experiência.

Como exemplo deste determinando tipo de estilo, as empresas Microsoft e Google, adotaram essa forma de trabalho, onde seus funcionários não têm hora para entrar ou sair do trabalho e podem trabalhar em qual quer lugar da empresa sem ter a necessidade de ficar preso a sua sala de trabalho, podendo trabalhar no pátio da empresa ou até mesmo trabalhar em casa, porém há de ser feita uma ressalva, pois todos os trabalhos têm prazo para ser entregue e metas a serem cumpridas, ou seja, tem as vantagens, mas é importante cumprir as tarefas no tempo estabelecido.

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