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A Pós-Reconceituação e Reforma Psiquiátrica

Por:   •  4/11/2018  •  Resenha  •  494 Palavras (2 Páginas)  •  119 Visualizações

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2.3 Pós-Reconceituação e Reforma Psiquiátrica

Introdução

O significado do Movimento de Reconceituação para o Serviço Social representa uma grande mudança, dada sua busca de desvinculação do Conservadorismo e das técnicas importadas do Serviço Social Norte-Americano.

Bisneto aborda a importância da reflexão sobre este Movimento que surge com a necessidade de adequar as práticas profissionais a realidade do País e a ruptura com o Conservadorismo (denominado Serviço Social “tradicional”), construindo novos métodos e técnicas a partir das necessidades populares, para um agir profissional com identidade própria, condizente com a realidade social .

1960-Autores passam a questionar a psiquiátrica tradicional. Colocam a Questão da loucura em bases sociais, histórica, política e institucional na perspectiva das lutas tradicionais Marxista Europeia.

1964- Com o golpe de Estado contra ditadura militar ,inicia a expressão pelos direitos humanos das mulheres, negros, homossexuais e varias divergências sociais, nos quais também incluí o direito de ser diferente sem ser classificado como doente mental.

1970- Desenvolvimento profissional da psicóloga no Brasil.

Militantes de várias coerentes se uniram ao Movimento dos Trabalhadores e Saúde Mental para organização de congressos.

1980- Origem do Movimento de Reforma Psiquiátrica. Novos fenômenos se adicionaram na relação entre Serviço Social e Saúde Mental. Esclarecendo a atuação do assistente social em organizações institucionais, como os Centros Acadêmicos Psicossocial (CAPS).

A diferença que se estabelece entre uma psiquiatra tipo problema- solução, com a loucura (psiquiatria tradicional), e a psiquiátrica que vive as condições da realidade que recusa soluções técnicas do problema mental.

1989- Projeto de Lei do Partido Trabalhista (PT), um marco histórico da luta antimanicomial, do movimento de desititucionalização da Psiquiatria Tradicional.

O Movimento da Reforma Psiquiátrica apresenta pontos do atual momento do Serviço Social:

• o debate da transformação progressiva das organizações institucionais psiquiátricas e de serviço social.

•a ênfase aspectos políticos do assistente social e da assistência psiquiátrica

•os limites entre os saberes

•a necessidade de democratizar as relações de poder entre técnicos e usuários

1990- As conquistas do Movimento da Reforma Psiquiátrica permitiram expansão de serviços psiquiátricos alternativos através de financiamentos de atendimentos não-manicomiais.

Sendo eles: Centro de Atenção Diária (CAD); Centro de Atividades Integradas de Saúde Mental (CAIS); Centro de Atenção Psicossocial (CAPS); Núcleo de Atenção Psicossocial (NAPS); oficinas terapêuticas; clube de convivência; moradia assistida; dentre outros.

1991- A coordenação de Saúde Mental do Ministério da Saúde Inicia o processo de restauração da assistência em saúde mental, com rede de assistência extra-hospitalar, apoiando a abertura de leitos psiquiátricos em hospitais gerais .

CONCLUSÃO

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