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Psicologia e Seviço Social na Ditadura Militar

Por:   •  10/9/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.118 Palavras (5 Páginas)  •  445 Visualizações

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO..................................................................................................4

1. Psicologia e suas transformações no período da Dit.Militar...........4

2. O Serviço Social no período da Ditadura Militar...............................5

3. Psicologia e Serviço Social ................................................................5

CONSIDERAÇÕES FINAIS .............................................................................6

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.................................................................7

INTRODUÇÃO

O serviço social brasileiro, nasceu e se desenvolveu nos marcos do pensamento conservador, como um estilo de pensar e de agir na sociedade capitalista, vivenciou os sinais de erosão das bases do Serviço Social tradicional diante de um cenário de desenvolvimentismo. A pesar do período da ditadura militar impor limites aos avanços das forças democrático-populares, novas demandas foram impostas à profissão, consolidando a necessidade de sua renovação. É possível estabelecer pontos de relação entre a história de constituição da Psicologia e do Serviço Social, uma vez que essas duas áreas do conhecimento são frutos de construções históricas da sociedade em determinadas épocas temporais, caracterizadas por determinadas formas de acumulação do capital. Primeiramente iremos abordar a Psicologia e suas transformações no período da Ditadura Militar, em seguida os principais acontecimentos que marcaram o Serviço Social durante o período da Ditadura e por fim, foi realizado o apontamento referente ao Serviço Social e a Psicologia e a importância do trabalho interdisciplinar destas profissões no enfrentamento da questão social.

Psicologia e suas Transformações no período da Ditadura Militar

A Profissão de Psicólogo foi reconhecida no Brasil em 1962, dois anos antes do golpe militar que impôs ao país um regime ditatorial. A prática psicológica neste período baseava-se em intervenções desenvolvimentistas oriundas de uma repressão política, o que resultou em um modelo individualizado de atuação. Nessa época os movimentos sociais eram impedidos pelo controle e repressão da ditadura, e isto fazia com que os cidadãos não tomassem um posicionamento crítico em relação à realidade vivida. Durante a ditadura, os trabalhos dos psicólogos eram direcionados pelo modelo clinico, intervenções aconteciam em escolas e trabalhos eram feitos na área de recrutamento e seleção. Nesse período ditatorial a psicologia estava sendo refém de necessidades políticas e econômicas geradas pelo governo militar. O Brasil estava sujeito a um modelo de governo que privava o indivíduo dos seus direitos básicos, tais como: moradia, educação, emprego. A partir desse processo social, vários profissionais começaram a atuar junto à população. Dessa forma, ia se criando uma nova forma de pensar sobre a prática psicológica, isso acontecia em um contexto de repressão que a sociedade estava vivenciando. Essa mudança de enfoque que ocorreu na América Latina em relação aos modelos tradicionais de formação acadêmica na área possibilitou uma postura diferenciada dos profissionais que maximizava a saúde dos cidadãos e que essa saúde só poderia ser alcançada com a educação, a cultura, a habitação, ao lazer. O propósito disso era atingir relações mais justas e igualitárias.

O Serviço Social no período da Ditadura Militar

Apesar da ditadura, alguns grupos de profissionais defendiam uma perspectiva de profunda transformação social das estruturas de exploração e opressão da maioria, onde a participação social e política passassem a ser questão fundamental de transformação da sociedade e do sistema dominante. A formulação de um pensamento crítico no Serviço Social, vinculado às lutas de classes, foi resultado de um processo histórico complexo de resistência ao imperialismo e à ordem dominante, de organização das classes subalternas e de construção de um projeto político de aliança entre intelectuais e dominados, explorados e oprimidos, na luta por profundas mudanças. No final da década de 60 e durante os anos 70, aconteceram no Brasil importantes seminários, como os de Araxá, Teresópolis e Sumaré, considerados marcos históricos do Serviço Social, resultados de desenvolvimento científico, estudos e reflexões realizados por profissionais competentes influenciados por acontecimentos sociais e políticos. Com o seminário realizado em Araxá, o Serviço Social entra na discussão do movimento de reconceituação que mostrou a necessidade de se desvincular com o conservadorismo da profissão, por meio da renúncia às teorias importadas. Os principais acontecimentos que marcaram o Serviço Social durante o período da Ditadura é o processo de ruptura do Serviço Social tradicional, cedendo aos poucos espaços para uma perspectiva teórica mais crítica da profissão, baseada numa linha filosófica materialista dialética – Marxista, onde o homem deixa de ser um ser genérico, e passa a ser compreendido como um ser social.

Psicologia e Serviço Social

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