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ASPÁSIA DE MILETO: MULHER E FILOSOFIA NA ATENAS CLÁSSICA

Por:   •  11/10/2022  •  Trabalho acadêmico  •  663 Palavras (3 Páginas)  •  77 Visualizações

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ASPÁSIA DE MILETO: MULHER E FILOSOFIA NA ATENAS CLÁSSICA I

(...)”se ambos querem ter o melhor marido e a melhor esposa, ambos desejam ser o melhor marido e a melhor esposa, respectivamente”.

Nasceu em Mileto (atual Turquia) no século V a. C. auge do desenvolvimento artístico, filosófico e Intelectual da Grécia antiga.

De Prostituta a Professora na arte da retórica, numa época em que a ideologia tentava manter uma rígida separação entre gêneros. Por esse e outros motivos suas obras nunca foram encontradas e as que existem baseiam-se em testemunhos literários de outros filósofos (Platão, Xenofonte e Aristófanes).

Sua descendência é incerta, baseada apenas em suposições.

Casou-se com Péricles (político), após uma paixão avassaladora, teve seu primogênito; Péricles II e depois com Lisicles (vendedor de ovelhas) com quem teve o seu segundo filho; Póristes.  

Mesmo casada com um político da pólis na época, Aspásia era uma mulher estrangeira e não escapou das conotações de cunho sexual que as mulheres que convivam em ambientes majoritariamente masculinos recebiam naquela época; “hetera, prostituta, puta!”

Aspásia de Mileto: Filósofa, Professora e Mestra da Oratória

Aspásia teve uma educação diferente das outras mulheres da pólis, foi criada longe dos estreitos limites que a instrução ateniense lhes havia providenciado. Seu domínio em oratória foi validado por grandes filósofos quando usaram seus ensinamentos na confecção de seus próprios discursos, por exemplo Sócrates.

Apesar de não existirem inscritos próprios de Aspásia, os testemunhos desses grandes Filósofos como Sócrates e Platão, são suficientes para ratificar a importância dela na história das grandes filósofas que esse mundo já conheceu.

Obras: escritos filosóficos de Platão, Xenofonte, Ésquines Socrático e Antístenes.

GRACIELA HIERRO: FILÓSOFA HEDONISTA

A libertação da mulher começa com o amor-próprio, com amar uns aos outros de forma diferente.”

Graciela Hierro Pérez nasceu e morreu na Cidade do México (1928 – 30 de outubro de 2003), em uma família burguesa, casou-se com homens ricos e teve cinco filhos e muitos netos. Fundadora da associação filosófica feminista dos Estados Unidos, Hierro é uma das poucas filósofas-escritora, feministas latino-americana. Especialista em ética e educação feminina, baseou suas obras na crença de que o propósito da vida é o prazer (hedonismo).

De esquerda e agnóstica, simpatizou com o marxismo, mas nunca o adotou.

Em suas obras ela tenta resgatar a essência feminina se contrapondo a essa sociedade patriarcal que busca inibir a natureza da mulher quando as rotulam com pejorativos como bruxa, prostituta e loucas.

“O imperativo moral que tem sido imposto às mulheres as levou para longe de seus próprios desejos, seus corpos e, portanto, a necessidade de uma ética feminina que proclama o resgate das mulheres como seres humanos.”

A ética do prazer é uma das ideias chaves do pensamento de Hierro e propunha a reavaliação do princípio feminino e a afirmação da sua diferença em relação ao sexo masculino.

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