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ATPS Psicologia Social

Por:   •  25/5/2016  •  Trabalho acadêmico  •  1.310 Palavras (6 Páginas)  •  239 Visualizações

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SERVIÇO SOCIAL

3º SEMESTRE

FUNDAMENTOS DAS POLÍTICAS SOCIAIS

DINAMARA SOARES M. PAREIRA/RA: 416278

ELIETE ALVES DA SILVA AIRES/RA: 416277

GEOVANI SILVA MAGALHAES/RA: 433909

KELLY FERREIRA QUEIROZ/RA: 415204

LARISSA OLIVEIRA RIBEIRO/RA: 433911

TAYSE SILVA MAGALHAES/RA: 433910

PROFESSORA: MA. EDILENE XAVIER ROCHA GARCIA

CAXIAS-MA

SETEMBRO/2014

UNIVERSIDADE ANHANGUERA-UNIDERP

POLO CAXIAS-MA

ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS

SERVIÇO SOCIAL

4º SEMESTRE

FUNDAMENTOS DAS POLÍTICAS SOCIAIS

CAXIAS-MA

SETEMBRO/2014

SUMÁRIO

1. INDRODUÇÃO. --------------------------------------------------------------------------------------3

2. DESENVOLVIMENTO. ----------------------------------------------------------------------------4

2.1. O Movimento de Reconceituação do Serviço Social -------------------------------------------4

2.2. Os Seminários de Teorização ----------------------------------------------------------------------5

2.3. As correntes positivistas do Serviço Social ------------------------------------------------------7

2.4 A Fenomenologia no Serviço Social ---------------------------------------------------------------8

2.5. Dialética e Serviço Social --------------------------------------------------------------------------9

3. REFERÊNCIAS.

Invisibilidade Social: Um retrato falado da desigualdade

A desigualdade social faz parte do mundo desde que a humanidade passa a viver em sociedade, com o passar do tempo este fenômeno só veio agravar-se. Um período onde se pode notar facilmente a presença das diferenças sociais é o da escravidão, quando ganha foco em todo o mundo, período em que o ser humano é tratado com indiferenças, levando em conta os bens materiais que este possui. Isto caracteriza o aparecimento do que se pode chamar de humilhação social. Para Gonçalves Filho:

A humilhação social conhece, em seu mecanismo, determinações econômicas e inconscientes. Deveremos propô-la como uma modalidade de angústia disparada pelo enigma da desigualdade de classes. Como tal, trata-se de um fenômeno ao mesmo tempo psicológico e político. O humilhado atravessa uma situação de impedimento para sua humanidade, uma situação reconhecível nele mesmo – em seu corpo e gestos, em sua imaginação e em sua voz – e também reconhecível em seu mundo – em seu trabalho e em seu bairro.

A humilhação social surge de fato com o trabalho escravo, apesar de o termo não ser empregado no período, o trabalhador passa a ser humilhado, desvalorizado, servindo como “presa para os predadores”, estes humilhados e maltratados pelos senhores de engenhos, nobres, pertencentes à classe alta da sociedade.

A partir do momento em que a escravidão é “abolida” a desigualdade social cresce ainda mais, o que era para por um fim na situação acabou provocando problemas ainda mais graves na sociedade. A abolição da escravidão trouxe consigo a exclusão social, deixando os considerados ex-escravos às margens da pobreza, em condições desumanas, os negros e pobres antes escravizados passaram a fazer parte de um mundo sem direitos, tendo assim que recorrer a trabalhos desqualificados, socialmente rebaixados, se submetendo a situações de humilhação social.

Outro fator importante para que a divisão de classes se tornasse ainda mais notória foi à industrialização no país, provocando o aumento da população desenfreada nas grandes cidades, a saída do homem do interior à procura de melhorias de vida (urbanização). Entretanto os indivíduos que se deslocaram para as grandes cidades ficaram sem opção de trabalho, tendo que recorrer aos trabalhos mais humilhantes e menos reconhecidos pela sociedade, como os de garis, catadores de reciclados, domésticas, pedreiros entre outros. Trabalhadores desconsiderados pela sociedade, invisíveis de certa forma, e na maioria das vezes sem direitos trabalhistas. Para Gonçalves Filho dá-se o nome de invisibilidade pública:

Expressão que resume diversas manifestações de um sofrimento político: a humilhação social; um sofrimento longamente aturado e ruminado por gente das classes pobres. Um sofrimento que, no caso brasileiro e várias gerações atrás, começou por golpes de espoliação e servidão que caíram pesados sobre nativos e africanos, depois sobre imigrantes baixo-salariados: a violação da terra, a perda de bens, a ofensa contra crenças, ritos e festas, o trabalho forçado, a dominação dos engenhos ou depois nas fazendas e nas fábricas.

Através do estudo realizado por Fernando Braga da Costa entende-se a invisibilidade pública como um fator predominante na sociedade capitalista, que prejudica de certa forma a comunicação entre os homens, deixando de lado a ideia de se preocupar em entender a situação em que se encontram as pessoas que fazem parte do cotidiano desta mesma sociedade, consagrando o que é primordial na sociedade capitalista, troca de serviços, pagamentos, custos etc. Enquanto a sociedade capitalista acredita de alguma forma na “evolução” das pessoas que nela vivem provocam mudanças significativas no comportamento social destas pessoas. Em outras palavras, invisíveis são todos os trabalhadores baixo-salariados, pertencentes à classe menos favorecida que passam despercebidos diante daqueles que tratam seres humanos como simples instrumentos de negócios. Invisíveis são os catadores

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