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Análise Crítica de Classes e Movimentos Sociais

Por:   •  15/3/2016  •  Resenha  •  1.090 Palavras (5 Páginas)  •  957 Visualizações

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Universidade Federal de Ouro Preto – UFOP                                                        [pic 1]

Instituto de Ciências Sociais Aplicadas – ICSA

Curso de Serviço Social

Disciplina: Classes e Movimentos Sociais– 3º Período

Docente: Profa. Kathiuça Bertollo

Discente: Karine Nogueira Martins.

Para iniciar essa crítica do que foi visto na matéria em questão, onde de início percebi uma estrutura de classes na sociedade e suas manifestações sócio-políticos-culturais, relacionando classe, gênero, etnia entre outros, porém é interessante inicialmente citar o trecho a seguir;  

“Por burguesia compreende-se a classe dos capitalistas modernos, proprietários dos meios de produção social, que empregam o trabalho assalariado. Por proletariado compreende-se a classe dos trabalhadores assalariados modernos que, privados de meios de produção próprios, se vêem obrigados a vender sua força de trabalho para poder existir.” (Nota de F. Engels Manifesto Comunista, de 1888)

        Percebo que a luta de classes tem sua gênese desde que Marx, no entendimento do materialismo histórico dialético, sendo objeto de estudo, inclusive a relação do capital e trabalho, surgimento do aparecimento de desigualdades, centralização do poder com a burguesia trazendo então revoltas por condições precárias de trabalho, exploração da forca de trabalho da classe operaria que so possui como mercadoria a venda da mao de obra para a subsistência sua e de sua família. Os proletariados cada vez mais distantes de qualquer benefício e o que resta nos grandes centros urbanos, onde é explorado, é a margem da sociedade.

        Com a solidificação do Capitalismo, podemos observar uma exploração e desigualdade veladas, onde continua vendendo sua única mercadoria (a forca de trabalho) de forma degenerada, onde o burguês visa a acumulação do capital, onde o Capital faz o trabalhador acreditar que ele é um mero participante da economia que é gerada através do seu trabalho, sendo que ele é o detentor maior da realização do capitalismo, onde ele é o responsável pela parte mais importante que é a produção. Ao necessitar de alguma mercadoria o trabalhador assalariado é exposto no mercado, inclusive em momentos passados de cartéis, onde ele se apropriará do que ele produziu, claro que em um valor desleal ao que vendeu sua forca de trabalho e ao participar da economia dessa forma como consumidor muitas vezes pode-se ser interpretado como uma classe trabalhadora livre, o que sabemos que não é o que acontece.

        O trabalho realizado em grupo (Movimento Estudantil e Sindicato – CSP Lutas), em minha opinião, se relaciona com a conclusão do seguinte material estudado;

``A socialização extensa e internacionalizada que as múltiplas expropriações generalizam recoloca o tema da plena socialização da existência, da produção, da cultura, das formas de organizar as relações sociais, socialização que somente pode ser plena se revolucionarmos os meios de produzir e reproduzir a existência humana, reinventando a igualdade efetiva, a única forma social que permite produzir a diferença como qualidade e não meramente como sujeição ou hierarquia. Sem igualdade, não há diferença, apenas hierarquia.`` (Capitalismo, imperialismo, movimentos sociais e lutas de classes. FONTES, Virgínia)

Essa socialização, a meu ver, se refere a conscientização da classe trabalhadora de qual posição que ocupa, muito dos assalariados desconhecem os seus reais deveres e seus principais e inúmeros direitos diante do que se depara com o capitalismo preconceituoso, segregado, desigual onde só o proletariado é subordinado é onde entra a parte da militância, que não é atual, podendo ser assistida desde o princípios das desigualdades com ativistas que fizeram história. Mais especificamente, para uma década atual, é sabido que o movimento estudantil se mobilizou de forma significativa desde a crise de 29 e vem fazendo diferença ate hoje no modo capitalista que vivemos aliadas ou não com o sindicalismo, que também faz sua parte ao ter contato direto com o trabalhador reivindicando melhores condições de trabalhos, com mobilizações e greves. Para finalizar trago uma parte do trabalho, para um melhor entendimento desses movimentos.

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