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Classes Sociais e Movimentos Sociais no Brasil e Desenvolvimento Capitalista e Serviço Social

Por:   •  6/4/2022  •  Pesquisas Acadêmicas  •  482 Palavras (2 Páginas)  •  126 Visualizações

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Centro Universitário Internacional - Uninter

Curso: Bacharelado em Serviço Social

Disciplinas: Classes Sociais e Movimentos Sociais no Brasil e Desenvolvimento Capitalista e Serviço Social

Professora/tutora local: Camila Britisqui

NOME DA ALUNA, RU: Marcia Maria de Andrade

A questão do racismo em tempos de COVID-19 e o Serviço Social

É público e notório que o racismo sempre existiu e ainda existe em nosso país, mas após o surgimento da pandemia de COVID-19, o que podemos perceber é que a questão da desigualdade social e racial ficou mais evidenciada ainda, pelo fato das pessoas negras e pardas terem menos oportunidades de estudo, trabalho e qualificação.

Deve-se salientar que o racismo presente em nossa sociedade se faz muitas vezes de forma estrutural, incutido e presente de maneira indevida nas mais diversas atitudes no cotidiano de muitas pessoas.

A desigualdade racial e social faz com que as pessoas tenham dificuldades em colocar em prática direitos sociais mais básicos previstos na Constituição Federal de 1988, como por exemplo, educação, saúde e trabalho digno.

Essas diferenças começam quando a criança ou adolescente tem que deixar de lado seus estudos para procurar até encontrar algum trabalho que lhe proporcione trazer algum dinheiro para dentro da casa onde mora, já que a renda dos seus pais não é suficiente para manter a casa.

Quando encontra alguma fonte de renda, muitas vezes é para vender guloseimas nas ruas e semáforos, ou então numa hipótese mais nefasta, acaba encontrando no tráfico de entorpecentes ilícitos uma maneira de ganhar dinheiro.

A pandemia de COVID-19 começou fazendo vítimas as pessoas que portam alguma comorbidade de saúde, como por exemplo, diabetes, hipertensão, problemas respiratórios e obesidade, e na população negra, existe a incidência maior de anemia falciforme, que chega a atingir cerca de 70 mil pessoas no país.

Com a chegada da pandemia os problemas para quem possui alguma comorbidade e principalmente para a população mais pobre, como por exemplo, as pessoas que moram nas periferias das grandes cidades e que não podem parar de trabalhar, a desigualdade racial e social se agravou mais ainda.

É necessária uma política pública bem feita e de forma mais contundente para sanar a desigualdade social e racial existente no país, que deverá ser implantada de forma eficaz e eficiente para conscientizar as pessoas de que a desigualdade deve acabar.

Outra questão que se deve levar em consideração é a política de cotas raciais para as pessoas ingressarem em instituições de ensino superior e terem a oportunidade de cursar uma graduação, e também para ingressar em vagas de concursos públicos para trabalhar.

Mas outra questão importante para reduzir até se findar a desigualdade racial é a adoção efetiva de políticas públicas na área da saúde para diminuir o impacto da pandemia na vida dessas pessoas.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ALMEIDA, Luana. Racismo em tempos de COVID-19. Disponível em https://piaui.folha.uol.com.br/racismo-em-tempos-de-covid-19/. Acesso em  de setembro de 2020.

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