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As Barreiras Atitudinais

Por:   •  26/6/2019  •  Artigo  •  755 Palavras (4 Páginas)  •  97 Visualizações

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Centro Universitário de Brasília

Faculdade de Ciências Educação e Saúde - FACES

História – 6º semestre

Tiphany Cavalcanti - 21607070

Crise da Democracia Representativa

O sistema representativo, fragmentado entre a doutrina da duplicidade e a da identidade, terá formações e representações de perfis distintos. A duplicidade trabalhará com a vontade do governante, sendo singular, e o povo tendo que arcar com a representação de um modo mais mudo do que a da identidade, que é de uma força, vontade popular, comunicada e canalizada de uma maneira mais expressiva e com constrição.  

Mas com base na compreensão e críticas das doutrinas representativas, Rousseau será contrário a uma representação, e abordará uma vontade mais geral, assim trabalhado no contrato social. Ele evidencia a dessemelhança entre o poder executivo e legislativo, da mesma forma que diferencia as duas dimensões da renovação frequente das assembleias e a submissão deles a algumas orientações.

Não se pode representar a soberania pela mesma razão que se não pode alienar; consiste ela essencialmente na vontade geral, e a vontade não se representa; ou ela é mesma, ou outra, e nisso não há meio-termo; logo os deputados do povo não são, nem podem ser, representantes seus; são comissários dele, e nada podem concluir decisivamente. É nula, nem é lei, aquela que o povo em peso não ratifica. Julga-se livre o povo inglês, e muito se engana, que o é só durante a eleição dos membros do parlamento, finda a qual, ei-lo na escravidão, hei-lo nada; e como ele emprega os breves momentos de sua liberdade, merece bem que a perca. A ideia dos representantes é moderna e nos vem do governo feudal, desse iníquo e absurdo governo, que degrada a espécie humana e desonra do homem. Nas antigas repúblicas, mesmo em monarquias, nunca o povo teve representantes, e era desconhecida tal expressão. (...). Seja como for, no momento em que um povo elege representantes, cessa de ser livre, cessa de existir “ (Rousseau, Do Contrato Social, p.p 91-93).

Então que a crise da democracia representativa atual, se assenta na pessoa que se aliena com partidos ou grupos políticos, e também na pessoa que Rousseau concebeu.

Mas dentro desse arco significativo, que é extremamente elástico, Piaget esteia na descoberta da democracia, pela criança, no momento em que, deixando de acreditar na perpetuidade e sublimidade das regras, ela percebe que pode modifica-la.

Para Hannah Arendt, a política promete ao povo ser um lugar de igualdade, onde regimes totalitaristas não tem espaço. E fala sobre a criação dos cidadãos, e a importância de eles desenvolverem uma capacidade reflexiva grande a ponte de escolher melhor seus governantes.

Pelo funcionamento dos partidos políticos, os processos ocorridos no eleitorado a esse jogo perverso parlamentar, o processo democrático trouxe um desapontamento. Mas a crise da representativa, veio com o aumento da rivalidade econômica, a agressão as fontes sociais da honestidade por causa da aceleração do tempo, o aumento da responsabilidade prática e claramente a subordinação do poder governamental ao financeiro.

O idealismo da democracia, tido como remédio para todos as disfunções da organização política, e arruinando o olhar ao fascismo, corporativismo, o comunismo e entre outros, traz um preceito de que se aquela democracia não está dando certo, o problema não é com modelo de governo, e sim a qualquer outro desvio da sua execução. Com isso, cria-se concepções errôneas, que fazem esperar mais do que ela pode dar, pela falta de conhecimento perecer e ficar desorientado pelos desvios que ela apresenta.

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