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CONTROLADORIA E ESTRATEGICA E OPERACIONAL

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Por:   •  25/9/2013  •  1.838 Palavras (8 Páginas)  •  516 Visualizações

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2.1 MODELO DE GESTÃO E O PROCESSO DE GESTÃO

O planejamento estratégico é um mecanismo de gestão pelo qual se desenvolve e mantém ajustes, de acordo com objetivos estabelecidos, habilidades e recursos de uma organização e as oportunidades do mercado em que está inserida. Segundo Nascimento (2002), é uma poderosa ferramenta de controle gerencial interno, que permite o monitoramento do comportamento organizacional e a identificação das contribuições individuais para a realização dos objetivos da organização. A administração da empresa pode assim, assegurar a sua eficácia e controlabilidade no modelo de gestão, por meio do planejamento, suas fases e controles estabelecidos.

Na empresa, a controladoria pode representar papel central na medição de conflitos, e, além de manter o sistema de controles internos como forma de proteção dos ativos organizacionais, também auxilia na construção do sistema de informações econômico-financeiras exercendo controle sobre ele.

O planejamento estratégico da empresa Gente Sip Recursos Humanos Ltda, que presta serviço de limpeza e manutenção em Campo Grande/MS teve início com a utilização de informações sobre o ambiente externo e seus pontos fortes e fracos, para desenvolver uma visão futura dos rumos que a deve tomar. Assim foi necessário um estudo prévio do mercado, da atuação das empresas existentes no ramo, do público alvo, do que os clientes mais valorizam no serviço da empresa e de como deveria ser a empresa. A partir daí foram traçados os objetivos, buscando estabelecer os resultados quantitativos e qualitativos a serem alcançados em prazo determinado para atender sua Missão. Teve-se então, a preocupação dos objetivos serem coerentes, viáveis, terem prazos, mensuração de quantidade, qualidade e clareza e principalmente, serem conhecidos e acreditados por toda empresa.

Os objetivos estabelecidos foram:

- Aumentar o faturamento anual em 20% ao ano;

- Aumentar a rentabilidade;

- Manter mão de obra especializada;

- Garantir a qualidade dos serviços prestados.

A Missão estabelecida foi a razão de ser da empresa: “Satisfazer as necessidades dos clientes, comprometida com a qualidade e o meio ambiente”.

Na visão definiu-se o que a empresa espera ser no futuro: “Ser reconhecida como empresa preocupada com qualidade dos serviços e confiável no mercado”.

Os Valores definidos foram: qualidade; dedicação; compromisso e confiabilidade.

Buscou-se para a empresa, a adoção um modelo de gestão que melhor se adequasse a atividade prestadora de serviços de limpeza. No planejamento entendeu-se imprescindível uma união de forças de pessoas, gerentes, diretores e equipe de trabalho, fundamentais para que a empresa seja bem sucedida, necessitando haver ajustamento dos objetivos comuns, com as aspirações futuras, anseios atendidos, crenças e valores.

O modelo de gestão é peculiar para cada organização, sendo um fator que induz ou restringe seu crescimento. Segundo Parisi e Nobre (2001), os princípios norteados do modelo de gestão são: poder e responsabilidade; estilo, determinado pela forma de relacionamento entre os gestores e os recursos humanos; postura requerida para o desempenho do gestor; amplitude do processo de gestão, que define a estrutura de planejamento e controle; critério de avaliação e desempenho, que deverá estar baseado no objetivo da gestão; ritual de relacionamento entre acionistas e gestores, incluindo a definição dos níveis e formas de interações entre gestores e os acionistas, tanto para assuntos programados como para os fatos extraordinários; e regras para os sistemas de informação, abrangendo as definições gerais para garantir as informações necessárias para apoiar o processo de gestão e de avaliação de desempenho organizacional e dos gestores.

O modelo de gestão adotado foi a de estrutura organizacional matricial, modelo que é direcionado às atividades de prestação de serviços, já que influenciará nos resultados e na cultura organizacional da empresa. Segundo Lacombe; Heilborn (2003), a estrutura matricial é uma estrutura de organização composta por dois tipos de órgãos: os órgãos principais de trabalho, que possuem vida limitada à duração do projeto, e os órgãos de apoio funcional, permanentes, que apóiam os projetos e os orientam em assuntos especializados, atuando principalmente na qualidade de prestadores de serviços.

2.2 A IMPORTÂNCIA DA AUDITORIA INTERNA NAS ORGANIZAÇÕES

A auditoria interna é formada por um conjunto de procedimentos para acompanhamento do planejamento empresarial, avaliação do cumprimento dos objetivos e controles internos. As atividades são exercidas através de revisões de informações administrativas e contábeis e da avaliação da organização para identificar problemas de controles internos e, como conseqüência, adotar medidas de correção e proteção, visando garantir a eficiência operacional da empresa.

Paula (1999) apresenta uma definição de auditoria interna como “uma atividade de avaliação independente que, atuando em parceria com administradores e especialistas, deverá avaliar a eficiência e a eficácia dos sistemas de controle de toda a entidade, agindo pro ativamente, zelando pela observância às políticas traçadas e provocando melhorias, fornecendo subsídios aos proprietários e administradores para a tomada de decisão, visando ao cumprimento da missão da entidade”.

A auditoria então se apresenta como ferramenta que auxilia a gestão, a partir de

análises, apreciações, recomendações e comentários pertinentes às atividades examinadas.

Segundo BIANCHI (2005), por meio da auditoria interna, a controladoria possibilita a utilização do planejamento para prestar informações aos usuários internos sobre os resultados de suas decisões e manter a alta administração informada sobre o resultado das ações dos gestores, que conduzem a empresa. Possibilita ainda, ao demonstrar as variações entre o resultado realizado e aquele planejado, a orientação dos gestores para a implantação de ações corretivas, do controle operacional ou do processo de gestão. Além disso, a constatação das variações pode indicar tanto falha no próprio planejamento como algum problema de gerenciamento.

Segundo Almeida (1996, p. 50), o sistema de controles internos “representa em uma organização o

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