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Criptografia De Cesar

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Por:   •  20/5/2014  •  799 Palavras (4 Páginas)  •  596 Visualizações

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Em criptografia, a Cifra de César, também conhecida como cifra de troca, código de César ou troca de César, é uma das mais simples e conhecidas técnicas de criptografia. É um tipo de cifra de substituição na qual cada letra do texto é substituída por outra, que se apresenta no alfabeto abaixo dela um número fixo de vezes. Por exemplo, com uma troca de três posições, A seria substituído por D, B se tornaria E, e assim por diante. O nome do método é em homenagem a Júlio César, que o usou para se comunicar com os seus generais.

O processo de criptografia de uma cifra de César é frequentemente incorporado como parte de esquemas mais complexos, como a cifra de Vigenère, e continua tendo aplicações modernas, como no sistema ROT13. Como todas as cifras de substituição monoalfabéticas, a cifra de César é facilmente decifrada e na prática não oferece essencialmente nenhuma segurança na comunicação.

Historia de uso

A cifra de César foi nomeada em homenagem a Júlio César que, segundo Suetónio, a usava com uma troca de três posições para proteger mensagens de significado militar. Ainda que o uso deste esquema por César tenha sido o primeiro a ser registrado, é sabido que outras cifras de substituições foram utilizadas anteriormente3 .

Cquote1.svg Se ele tinha qualquer coisa confidencial a dizer, ele escrevia cifrado, isto é, mudando a ordem das letras do alfabeto, para que nenhuma palavra pudesse ser compreendida. Se alguém deseja decifrar a mensagem e entender seu significado, deve substituir a quarta letra do alfabeto, a saber 'D', por 'A', e assim por diante com as outras. Cquote2.svg

— Suetónio, A Vida de Júlio César4

Seu sobrinho, Augusto, também usou a cifra, mas com troca de uma posição à direita e não fechava em torno do começo do alfabeto:

Cquote1.svg Sempre que ele escrevia cifrado, escrevia B para A, C para B, e o resto das letras sob o mesmo princípio, usando AA para X. Cquote2.svg

— Suetónio, A Vida de Augusto5

Existem evidências de que Júlio César usava sistemas mais complicados também,6 e um escritor, Aulus Gellius, refere-se a um tratado (agora perdido) em suas cifras:

Cquote1.svg Existe até mesmo um tratado engenhosamente escrito pelo gramático Probus sobre o significado secreto das letras na composição das epístolas de César. Cquote2.svg

— Aulus Gellius, Noctes Atticae7

É desconhecido o quão efetiva era a cifra de César nesta época, mas é provável que fosse razoavelmente segura, ainda mais porque a maioria dos inimigos de César eram analfabetos e outros presumiam que as mensagens estavam escritas em uma língua estrangeira desconhecida.8 Presumindo que um inimigo pudesse ler a mensagem, não existem registros daquela época de nenhuma técnica para a solução de cifras de substituição simples. Os registros sobreviventes mais recentes datam dos trabalhos de Al-Kindi no século IX, no mundo árabe, com a descoberta da análise de frequência.9

Uma cifra de César com uma troca de uma posição é utilizada nas costas dos mezuzá para criptografar os nomes de Deus. Isto pode ser um legado de

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