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Desafio Profissional

Por:   •  30/11/2015  •  Trabalho acadêmico  •  2.913 Palavras (12 Páginas)  •  138 Visualizações

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FACULDADE ANHANGUERA (POLO: BAURU-NORTE)      

CURSO DE SERVIÇO SOCIAL

ALUNA: MÁRCIA REGINA SOARES DE OLIVEIRA RA: 1911960794 

DESAFIO PROFISSIONAL – 2º SEMESTRE

BAURU/SP

OUTUBRO/ 2015

Autores: Márcia Regina Soares de Oliveira

RA: 1911960794

DESAFIO PROFISSIONAL – 2º SEMESTRE

Trabalho apresentado ao Curso de Serviço Social do Centro de Educação a Distância-CEAD da Universidade Anhanguera UNIDERP, como requisito parcial para obtenção de nota nas disciplinas de Fundamentos Históricos e Teóricos  Metodológicos do Serviço Social I e Formação Social, Econômica e Política do Brasil.

Orientador: Jôsi da Costa Greffe

BAURU/SP

OUTUBRO/ 2015

SUMÁRIO

1- INTRODUÇÃO ...............................................................................................3

2- MOVIMENTO DE RECONCEITUAÇÃO DO SERVIÇO SOCIAL – ANOS 80  .........................................................................................................................4-5

3 -SERVIÇO SOCIAL COMTEMPORÂNEO -  ANOS 2000  .................... 6-7-8

4-COMPARATIVO ENTRE AS DÉCADAS DE 80 E 2000 PARA O SERVIÇO SOCIAL ........................................................................................................9-10

5- CONSIDERAÇÕES FINAIS  .......................................................................11

6-REFERÊNCIAS  ......................................................................................... 12

1- INTRODUÇÃO

Esse trabalho tem o objetivo de estabelecer uma interlocução crítica,  fazendo uma retrospectiva da história social, política e econômica; tanto no Brasil como no exterior. Também faz uma explanação da história, de como e quando iniciou o Serviço Social no Brasil; em seguida; faz um breve comentário sobre o Serviço Social Tradicional. para então chegar na Reconceitualização do Serviço Social no Brasil ; observando as mudanças que ocorreram na área política, social, cultural e econômica no Brasil; e também  o  " Capitalismo"  e suas mudanças com ele advindas por conseguinte;  houve mudanças nos fundamentos do trabalho do assistente social; elaborado nas décadas de 80 e 90 e aos anos 2000, que alimentou a renovação do Serviço Social no Brasil .Depois; explanar sobre as décadas de  2000 na área do Serviço Social; os acontecimentos políticos importantes  que fez com que os profissionais não ficaram  estagnados e sim; buscaram fazer-se percebidos e valorizados. E por último; fazer um paralelo entre todas as décadas, desde o começo até a conteiporâneidade no Serviço Social; "mas tem inicio, com a história do Serviço social no Brasil".

O Serviço Social  nasceu no seio  da igreja católica e foi criado para preparar os trabalhadores para as necessidades da sociedade capitalista na Era Industrial. Esse período é conhecido com Conservador ou Tradicional. O Serviço Social surgiu na terceira década do século XX, foi uma resposta á evolução do capitalismo que tinha uma forte influência da burguesia, respaldada pela igreja. Nessa época, o país vivia um processo de industrialização; pois deixava de depender exclusivamente da agroexportação.  “ O Serviço Social emerge como uma atividade com bases mais doutrinarias que científica, no bojo de um movimento de cunho reformista-conservador” (IAMAMOTO, 2004, p. 21).

De 1930 a 1935, o governo brasileiro sofre pressões da classe trabalhadora que era controlada pela criação de organismos normatizadores e disciplinares, como o Ministério  do Trabalho, a indústria e o comércio. O governo Getúlio Vargas reassume em 1935 em meio ás pressões populares; a opção pelo crescimento urbano industrial,  fez  emergir na origem capitalista, a questão social, que é decorrente das pressões e questionamentos da sociedade, que passava por grandes transformações no plano do conhecimento científico que passava pelas influências de Durkheim, Darwin, Marx e Freud.

Em 1936,foi inaugurada em S.P, a primeira Escola de Serviço  Social. Elas eram então chamadas: CEAS (Centro de Estudos de Ação Social). O CEAS, foi fundado em setembro de 1932 pela Ação Social pela Igreja Católica, vinculadas à política da igreja católica como estratégia do liberalismo e o comunismo.

O CEAS, foi coordenado pelas professoras Albertina Ferreira Ramos e Maria Kiehl, que tinham retornado um anos antes de Bruxelas onde fizeram o Curso de Serviço Social. Nesse centro; realizava cursos de Formação Social e Humanas sociais, para capacitar as organizações que não tinham formação católica. O foco de formação utilizado, era o enquadramento político e ideológico da classe trabalhadora. A segunda Escola de Serviço Social foi fundada no R.J em 1937; surgiu através do incentivo do Cardeal Lenne e líderes católicos e outros(as).; com a colaboração da Congregação das Filhas de Maria, vindas da França no mesmo anos.

O Serviço Social sofre interferência diretamente da crise desenvolvimentista instalado no Brasil que estava instalada pela influência técnica científica Norte-Americana; que era destinada aos países subdesenvolvidos; como a política da boa vizinhança. Representou uma tentativa americana de alcançar maior penetração comercial da América Latina, que se favoreceu com os recursos injetados nos programas de industrialização do governo brasileiro. Nesse período, o Presidente Roosevelt, buscava implementar e consolidar  sobre o mundo, a hegemonia norte-americana, e foi aí, que o Serviço Social brasileiro buscou  aperfeiçoar-se nos Estados Unidos da América. Passou então a desenvolver o Serviço Social de caso, grupo e comunidade com bases preconizadas; a década de 60, é o período das Ideias desenvolvimentista; e isso culminou para uma outra fase do desenvolvimento, que é a ruptura.

  • MOVIMENTO DE RECONCEITUAÇÃO DO SERVIÇO SOCIAL – ANOS 80

O Movimento de Reconceituação foi um movimento que aconteceu nos países latinos americanos (Chile, Argentina, Peru e Uruguai), cujo objetivo era uma transformação das práticas do Serviço Social em um redimensionamento teórico-político. O movimento de reconceituação rompeu com o Serviço Social tradicional e conservador, passando para uma visão política de interação e intervenção.

O Movimento da Reconceitualização se cria e se desenvolve á partir da participação política e ideológica da profissão pelo capital e da negação de uma prática conservadora do Serviço Social, afirmando um compromisso com a base subalterna. Porém o Movimento de Reconceitualização foi interrompido pela repressão da Ditadura Militar; tornando-se então num movimento inconcluso, incontido  instrução; que resultou num grande grupo heterogênio de profissionais, interessados realmente em promover  o desenvolvimento social e foi o marco dos primeiros passos da renovação do Serviço Social. A inquietação diante da submissão aos interesses da burguesia, da igreja católica  e ao regime da ditadura militar ,  gerou o movimento da reconceitualização do Serviço Social .Porém o Movimento de Reconceituação do Serviço Social na América Latina foi interrompido pela repressão da ditadura , tornando-se então; conforme Netto (2005) um movimento que não teve conclusão e foi suprimido em sua  história, principalmente tocante ao ensino, pesquisa e extensão, pela regras e mudanças ríspidas provocadas pela ditadura nos países chaves da América Latina. Netto destaca que[...] esta inconclusividade não fez do movimento algo intransitivo, que não remeteria mais que a si mesmo. Ao contrário, durante mais de dez anos, na sequência da década de 1970, a parte mais significativa do espírito renovador da reconceituação, processado criticamente, alimentou o que houve de mais avançado no processo profissional latino-americano. (2005, p. 15).

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