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Diagnostico Fisiologico

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Por:   •  24/3/2014  •  402 Palavras (2 Páginas)  •  857 Visualizações

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Existe uma diferença entre o diagnóstico médico e o diagnóstico fisioterapêutico. Não no processo em si – é o mesmo em ambos os casos – mas nos fenômenos que estão sendo observados e classificados. O fisioterapeuta não identifica a doença no sentido da patologia básica, mas grupos de sinais e sintomas relacionados a comportamentos motores e limitações funcionais físicas do paciente. Desta forma, o diagnóstico médico encaminhado ao fisioterapeuta não fornece esclarecimentos suficientes para fundamentar o processo de tratamento.

A essência da fisioterapia é a restauração da função do movimento e da postura e a natureza dos fenômenos envolvidos na disfunção do movimento e da postura é que constitui o foco da intervenção do fisioterapeuta e o esquema de classificação diagnóstica. Enquanto o médico trata de uma questão patológica básica fundamental e primária, o diagnóstico do fisioterapeuta está ligado a função.

A Resolução COFFITO 80 define as competências e atribuições do Fisioterapeuta: “Art. 1º. É competência do FISIOTERAPEUTA, elaborar o diagnóstico fisioterapêutico compreendido como avaliação físico-funcional, sendo esta, um processo pelo qual, através de metodologias e técnicas fisioterapêuticas, são analisados e estudados os desvios físico-funcionais intercorrentes, na sua estrutura e no seu funcionamento, com a finalidade de detectar e parametrar as alterações apresentadas, considerados os desvios dos graus de normalidade para os de anormalidade; prescrever, baseado no constatado na avaliação físico-funcional as técnicas próprias da Fisioterapia, qualificando-as e quantificando-as; dar ordenação ao processo terapêutico baseando-se nas técnicas fisioterapêuticas indicadas; induzir o processo terapêutico no paciente; dar altas nos serviços de Fisioterapia, utilizando o critério de reavaliações sucessivas que demonstrem não haver alterações que indiquem necessidade de continuidade destas práticas terapêuticas.

Ou seja, estabelece qual é o papel do fisioterapeuta: detectar e tratar as alterações físico-funcionais. Nós fisioterapeutas cuidamos das funções orgânicas por isso a importância de entender e estabelecer o nosso diagnóstico funcional.

Ao atender ao cliente através de encaminhamento médico, o fisioterapeuta deve saber como reconhecer uma doença sistêmica mascarada como disfunção neuromusculoesquelética.

O fisioterapeuta pode ser o primeiro contato de alguns clientes no sistema de promoção de saúde, ou os clientes podem obter uma prescrição para fisioterapia assinada por um médico, baseadas em sintomas sem terem sido examinados pelo médico, ou o cliente pode ter sido analisado por um médico que não reconheceu a doença sistêmica em questão, pois em muitas vezes os sinais e sintomas precoces de doenças sistêmicas podem ser difíceis ou impossíveis de ser reconhecidos até que a doença tenha progredido.

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