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EMPODERAMENTO FEMININO: Feminismo e seus reflexos na sociedade atual

Por:   •  9/4/2017  •  Projeto de pesquisa  •  1.593 Palavras (7 Páginas)  •  491 Visualizações

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Universidade de Ribeirão Preto

Curso Serviço Social

   

LIGIA SANTOS  819974

EMPODERAMENTO FEMININO:

Feminismo e seus reflexos na sociedade atual

  

RIBEIRÃO PRETO

2016

LIGIA SANTOS  819974

        

EMPODERAMENTO FEMININO:

Feminismo e seus reflexos na sociedade atual

Projeto de Pesquisa apresentada à Universidade de Ribeirão Preto, como requisito parcial para a aprovação em disciplina Pesquisa Social II.

ORIENTADOR: DOUTORA ELIANE VECCHI PEREIRA

  

RIBEIRÃO PRETO

2016

  1. APRESENTAÇÃO DO TEMA E PROBLEMA DE PESQUISA

O tema escolhido trás a reflexão sobre o empoderamento feminino, sendo uma ação coletiva desenvolvida por indivíduos que tomam decisões de consciência social dos direitos sociais, superando a uma realidade em que se encontra. Tentando quebrar uma dependência social e dominada, trazendo dignidade e principalmente a liberdade e decidir e controlar seu próprio destino com responsabilidade e respeito. O feminismo e seus reflexos, nos tempos atuais mostra o empoderamento feminino, assumindo formas democráticas, construindo novos mecanismos de responsabilidades coletivas nas decisões e responsabilidades compartidas, na luta contra a dominação tradicional dos homens sobre as mulheres.

Durante a criação do tema foram abordados alguns problemas que serão analisados como o “feminismo tem contribuído para as constantes mudanças ocorridas na sociedade? De que forma?”; “qual a visão da sociedade atual sobre o feminismo?”; “qual a importância dos movimentos sociais feministas nas conquistas das mulheres na sociedade?”.

  1. HIPOTESE

Os levantamentos iniciais apontam que o feminismo tem contribuído para as mudanças na sociedade, a luta feminista traz aos espaços públicos temas que abordam a submissão e violência contra a mulher, questionando a supremacia masculina. Os movimentos feministas buscam novas praticas para o mundo da mulher, reafirmando sua autonomia, reúnem um conjunto de discursos e práticas que dão prioridade para denunciar a desigualdade de gênero, direitos legais das mulheres, a sua autonomia e a integridade de seu corpo, pelo direito ao aborto e direitos reprodutivos, proteção contra a violência domestica, ao assedio sexual e o estupro e este trabalho vem mostrar uma sociedade que vem passando por constantes alterações politicas, culturais, religiosas e sociais.

Embora se tenha avançado periodicamente a visão cultural arcaica e desvalorizada a respeito dos conceitos feministas relata o grau de retrocesso de uma sociedade “desenvolvida”, pois  uma parcela considerável de  mulheres e homens afirmam em um primeiro momento que o feminismo é a luta das mulheres por direitos iguais e independência social, entretanto percebe-se que no segundo momento ao abordar assuntos como financeiros e afetivos o machismo perpetua e esclarece que poucas são as mulheres que  sabem o real significado do movimento feminista e grande parte dos homens veem o movimento através de uma visão machista e deturbada.  verificar as possíveis mudanças de tais práticas desde, o inicio da história da sociedade ocidental a mulher sempre foi discriminada e subordinada ao chefe da família, no caso o homem, que sempre deu a palavra final e tratava a mulher como empregada, responsável apenas pelas incumbências domésticas, e assim foi construída a tão presente cultura machista.

Nesse contexto, as mulheres não podiam ser consideradas cidadãs, pois não podiam ter participação politica, somente a partir das décadas de 60 e 70, as mulheres vieram á esfera pública através dos movimentos feministas, com uma visão horizontal, reivindicarem questões de seu interesse, exigindo efetividade e ampliação de seus direitos, o que resultou em grandes conquistas legais. Tem-se como marco histórico nesse processo a queima dos sutiãs, maquiagens, espartilhos e tudo que impunha uma ditadura de beleza, durante um concurso de beleza nos EUA. No Brasil, um importante marco foi o estabelecimento da Lei Maria da Penha, a qual foi necessária intervenção de organizações mundiais para que se concretizasse.

Tais conquistas foram frutos dos movimentos sociais, que vem demonstrando a força das mulheres enquanto protagonistas sociais, exigindo que o Estado invista cada vez mais em politicas públicas que reconheçam a existência da discriminação e a necessidade de se construir e afirmar o conceito de equidade de gênero.

  1. JUSTIFICATIVA

Ao abordar assuntos polêmicos como o feminismo, refletimos sobre os questionamentos, que as lutas sociais pelo qual as mulheres lutaram durante tantos anos, ainda são desconhecidas pelo seu próprio gênero, os mesmos direitos aos quais lutaram para defender por meio de lutas de consciência social, se perdem em meio o pensamento arcaico de uma sociedade conservadora, pois o machismo de grande parte da sociedade evidencia o retrocesso do movimento, por meio de atitudes e ações tanto de homens como mulheres ao pensar que a autoridade masculina é superior à feminina, esclarecendo que a falta de conhecimento a respeito do assunto, é de extrema importância sua relevância ao trazermos para discussão o movimento feminista.

 A importância das mulheres na sociedade, com todos estes movimentos feministas mudaram a historia. As conquistas dos espaços, principalmente no poder público, mostram como a mulher vem superando o preconceito e rompendo os paradigmas, tendo o desafio de consolidar os avanços e incorporar diretrizes para promover a igualdade.

O entendimento sobre o feminismo é compreender séculos de luta contra opressão, analisar as grandes vitórias e saber que as atividades dos movimentos continuaram para outras lideranças a serem conquistadas.

O que move as feministas é o compromisso com a construção da democracia como sistema e como forma de organização da vida social em direção à criação de espaços de poder e é o que dá sentido à sua participação. Mostrar que a luta das mulheres para se constituir não afeta apenas as mesmas, mais também as desigualdades com outras práticas estruturantes de dominação e exclusão dos sujeitos, especialmente o racismo, a fobia às lésbicas e gays, a xenofobia, e é relevante á construção crítica dos questionamentos.

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