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Eixo Inserção Social

Por:   •  20/10/2018  •  Trabalho acadêmico  •  644 Palavras (3 Páginas)  •  108 Visualizações

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Universidade Federal de São Paulo

Campus Baixada Santista

Eixo Inserção Social

Discente: Juliana Florentino Carvalho Silva

 Discente: Mariana Aparecida de Araujo Almeida

Docente: Prof.ª Dra. Liduína


Santos – Brasil

Novembro/2013

1-) De acordo com Albuquerque a mídia "constrói modelos de sucesso, personagens de vida pública que se tornam referência de como deveríamos e, principalmente, poderíamos ser. A pressão por padrões universais para serem consumidos pelas subjetividades (bloqueando processos de singularização) pode acarretar nos sujeitos o medo de ficar de fora, de ser marginalizado por não adotar tal padrão". 
(A. ALBURQUEQUE. "Produção de subjetividades, processos de subjetivação”. In: Carlos A. Peixoto Júnior (org.). Formas de subjetivação. Rio de Janeiro, ContraCapa, 2004.)

Com a utilização dos meios de comunicação de massa como principal veículo de reprodução da sociedade de consumo, os ideais de subjetividade passaram a ser o maior produto a ser consumido. Quando se vende uma roupa de marca, não está em jogo somente a aquisição do produto, mas o que se vende subliminarmente é o padrão corporal.

Quando o autor fala que “a publicidade constrói nossos sonhos de consumo” (p. 96) é exatamente isso, é a mídia que nos manipula e nos impõem comportamentos e valores mesmo sem que nos seja percebido. Desta maneira, é possível entender que a cultura do consumo teve como um de seus desdobramentos a cultura da imagem, assim sendo, o indivíduo que não se encontrar ou identificar com tais padrões, impostos pela mídia e pelo mercado, acaba por se tornar vulnerável e rejeitado pelos outros indivíduos que adotam esta ideologia.

Nossa sociedade nos dias de hoje está mais preocupada com o ter do que com o ser, e os que se preocupam com o ser querem ser os mais bonitos, mais sarados, mais magros, mais admirados e seguidos nas redes sociais. E os que se preocupam com o "ter" não se incomodam de forma alguma em se utilizar de trampolins nada éticos nem morais para conseguir seus ideais materiais, seus sonhos de consumo.

        


2-) Segundo Passador “nossos desejos devem seguir os imperativos da adequação a uma ordem governada pela moral, pela ética, pela religião e pelo Estado”. Fora dessa ordem, experimentamos apenas a culpa e o desprazer; fora dela, nosso comportamento é patologizado e sem sentido, incompreensível para o outro e para nós mesmos. Por fim, essa ordem, que é a ordem humana por definição, tem por princípio e fundamento as regras que produzimos e sobre as quais alicerçamos a possibilidade de sermos humanos. Sem as regras, seríamos incapazes de produzir ordem e sentido para nossas ações e pensamentos e, consequentemente, para a realidade que vivemos e produzimos. 
(L.H. PASSADOR. “A noção de regra”. In: S. Guerriero (org.) Antropos e psique. O outro e sua subjetividade. São Paulo, Olho d'Água, 2001.).

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