Experimento Bico De Bunsen

Sumário

1. Objetivo......................................................................................................03

2. Introdução..................................................................................................04

3. Parte experimental.....................................................................................06

3.1 Testes de Chama..........................................................................06

3.2 Materiais e Reagentes..................................................................07

3.2.1 Materiais.....................................................................................07

3.2.2 Reagentes..................................................................................08

4. Resultado e discussões.............................................................................09

5.Exercicios...................................................................................................11

6. Conclusão..................................................................................................12

7. Bibliografia.................................................................................................13

1. Objetivo

Aprender a utilizar o bico de Bunsen e técnicas de aquecimento em laboratório, verificar tipos de chamas, temperaturas e colorações após utilizar os reagentes. Visualizar e estudar suas reações.

2. Introdução

É utilizado no laboratório como fonte de calor para diversas finalidades, como: Aquecimento de soluções, estiramento e preparo de peças de vidro entre outros. Possui como combustível normalmente G.L.P (butano e propano) e como comburente oxigênio do ar atmosférico que em proporção otimizada permite obter uma chama de alto poder energético.

Quando as quantidades dos componentes da combustão é estequiométrica, isto é, não existe excesso de nenhum deles, obtém-se a maior quantidade de calor da reação. Qualquer componente da reação sem reagir, rouba o calor da reação, abaixando o poder calorífico da chama.

O bico de Bunsen é constituído de : base(local pó onde entra o combustível); anel (controla a entrada de ar - comburente) e o corpo ( onde ocorre a mistura das componentes da combustão). Conforme figura 1.

figura 1

www.ebah.com.br/content/ABAAAAzxAAF/relatorio-manuseio-bico-bunsen

a) Zona Externa: Violeta pálida, quase invisível, onde os gases francamente expostos ao ar sofrem combustão completa, resultando CO2 e H2O. Esta zona é chamada de zona oxidante.

b) Zona Intermediária: Luminosa, caracterizada por combustão incompleta, por deficiência do suprimento de O2.

O carbono forma CO o qual decompõem-se pelo calor, resultando diminutas partículas de C que, incandescentes dão luminosidade à chama. Esta zona é chamada de zona redutora.

c) Zona Interna: Limitada por uma “casca” azulada, contendo os gases que ainda não sofreram combustão.

Dependendo do ponto da chama a temperatura varia, podendo atingir 1560 ºC.

Abrindo-se o registro de ar, dá-se entrada de suficiente quantidade de O2 (do ar), dando-se na região intermediária combustão mais acentuada dos gases, formando,além do CO, uma maior quantidade de CO2 e H2O, tornando assim a chama quase invisível.

Desta forma o teste de chama tem por objetivo a observação da presença de alguns íons metálicos, baseando no espectro de emissão característico para cada elemento. Este teste é baseado no fato de que quando uma certa quantidade de energia é fornecida a um determinado elemento químico ( no caso de chama, energia em forma de calor) , alguns elétrons da última camada de valência absorvem esta energia passando para um nível de energia mais elevado, produzindo o que chamamos de estado excitado.

3.Parte experimental

Fechou-se a janela do bico de Bunsen e coloque-se o anel em uma posição que impediu-se a entrada de ar pela parte inferior.

Abriu-se válvula do gás e em seguida acendeu-se o palito de fósforo na parte superior do bico.

Girou-se o anel de regulagem e deixe-o na posição em que a chama se tornou o mais violeta possível.

Com um pequeno palito de madeira, percorreu-se as regiões da chama, verificando as diferenças de temperatura, observou-se a rapidez da queima do palito (a região mais quente queima mais rapidamente o palito).

Utilizando-se um Erlenmeyer de 250 ml, segurou-se em sua extremidade e com a janela do bico de Bunsen aberta, passou-se durante alguns segundos sobre a chama. A seguir fechou-se a janela do bico de Bunsen e passou-se o Erlenmeyer novamente e observe o ocorrido.

3.1 Testes de Chama

1- Colocou-se uma ponta de espátula do sulfato de cobre no vidro de relógio.

2- Molhou-se o fio de níquel-cromo no acido clorídrico concentrado e no sulfato de cobre.

3- Levou-se a ponta do bastão contendo sal à chama oxidante do bico de Bunsen.

4- Limpeza do fio: deve-se mergulhar o fio no Hcl6 mol\L e em seguida levá-lo à chama, conduzindo-o lentamente à margem da zona redutora até que a presença do fio não cause mais nenhuma coloração à chama.

5- Repetiram-se os itens anteriores com os demais sais. Deixaram-se os sais de sódio por ultimo.

E com isso obtveram-se as seguintes cores conforme tabela 1 abaixo.

Elemento Fórmula do Elemento Cor

Cloreto de Potássio KCL Lilás/ Violeta

Cloreto de Cálcio CaCl2 Vermelho alaranjado

Cloreto de Estrôncio SrCl2 Vermelho

Cloreto de Bário BaCl2 Verde amarelado

Cloreto de Sódio NaCl Amarelo