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ESTUDO DO BICO DE BUNSEN

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Por:   •  15/8/2013  •  1.028 Palavras (5 Páginas)  •  1.065 Visualizações

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ESTUDO DO BICO DE BUNSEN

São Bernardo do Campo

2013

Sumário

1. Objetivo

• Conhecer e utilizar adequadamente o Bico de Bunsen;

• Observar os tipos de chama no bico de Bunsen.

2. Introdução

O bico de bunsen é um dispositivo usado em química para efetuar aquecimento de soluções em laboratório. Este queimador, é formado por um tubo com orifícios laterais, na base, por onde entra o ar, o qual se vai misturar com o gás que entra através do tubo de borracha.

O bico de bunsen queima em segurança um fluxo contínuo de gás sem haver o risco da chama se propagar pelo tubo até o dispositivo de gás que o alimenta. Normalmente o bico de bunsen queima gás natural, ou alternativamente um GPL, tal como propano ou butano, ou uma mistura de ambos.

O teste de chama baseia-se no fato de que quando uma certa quantidade de energia é fornecida a um determinado elemento químico, alguns elétrons da última camada de valência absorvem esta energia passando para um nível de energia mais elevado, produzindo o que chamamos de estado excitado. Quando um desses elétrons excitados retorna ao estado fundamental, emite uma quantidade de energia radiante, igual àquela absorvida, cujo comprimento de onda é característico do elemento e da mudança do nível eletrônico de energia. Assim, a luz de um comprimento de onda particular ou cor, é utilizada para identificar o referido elemento. (BACCAN, 1988)

A temperatura da chama do bico de Bunsen é suficiente para excitar uma quantidade de elétrons de certos elementos que emitem luz ao retornar ao estado fundamental de cor e intensidade, que podem ser detectados com considerável certeza e sensibilidade através da observação visual da chama. Tal procedimento é denominado de teste da chama.(BACCAN, 1988)

3. Parte Experimental

3.1 Reagentes

• Sulfato de Cobre – CuSO4

• Cloreto de Potássio – KCl

• Cloreto de Estrôncio – SrCl2

• Cloreto de Bário – BaCl2

• Cloreto de Cálcio – CaCl2

• Ácido Clorídrico – HCl

• Cloreto de Sódio – NaCl

3.2 Materiais

• Bico de Bunsen

• Fio de Níquel-crômio

• Vidro de relógio

• Espátula

• Tubo de ensaio

3.3 Procedimentos

• Ascender a chama do bico de bunsen;

• Colocar uma ponta de espátula do sulfato de cobre no vidro de relógio;

• Molhar o fio de níquel-crômio no ácido clorídrico concentrado e em seguida no sulfato de cobre;

• Levar a ponta do bastão contendo sal à chama oxidante do bico de bunsen;

• Observar a coloração da chama;

• Limpar o fio de níquel-crômio;

• Repetir os itens anteriores com todos os reagentes.

Para a limpeza do fio de níquel-crômio deve-se mergulhá-lo no tubo de ensaio com ácido clorídrico.

4. Resultados e Discussão

Sal Cor

CuSO4 Verde Esmeralda

KCl Violeta

SrCl2 Vermelho Vivo

BaCl2 Verde Amarelado

NaCl Amarelo

CaCl2 Vermelho Alaranjado

• Resultados de cores por tipo de sal;

5. Conclusão

Ficaram compreendidos os diferentes tipos de chamas do bico de Bunsen e seu funcionamento. Para esta experiência, as observações foram acompanhadas de uma posterior consulta a Literatura (JUNIOR, J. K. e SARTÓRIO, L. Química Analítica Qualitativa, Editora Moderna, 1a Edição, 1977.), afim, de confirmar os dados obtidos, obteve-se êxito, pois todas as cores foram iguais às descritas pela literatura, apesar de encontrarmos outros nomes para as referidas cores, as cores da literatura mencionada foram as que mais se aproximaram das obtidas na experiência.

O teste de chama é rápido e fácil de ser feito, e não requer nenhum equipamento que não seja encontrado normalmente num laboratório de química. Porém, a quantidade de elementos detectáveis é pequena e existe uma dificuldade em detectar concentrações baixas de alguns elementos, enquanto que outros elementos produzem cores muito fortes que tendem a mascarar sinais mais fracos. Em

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