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Ferramenta de gestão: Equilibrada Scorecard e Six Sigma

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Por:   •  11/11/2013  •  Tese  •  1.263 Palavras (6 Páginas)  •  314 Visualizações

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Faculdade Anhanguera São Paulo

Disciplina – Tecnologia de Gestão

Atividade Colaborativa

Tema 7 – Ferramenta de gestão:

Balanced Scorecard e Seis Sigma

Introdução

O 6 Sigma consiste na aplicação de métodos estatísticos a processo empresariais, orientada pela meta de eliminar defeitos. A maioria das empresas opera no nível 4 Sigma, o que equivale a 6.210 defeitos por milhão de oportunidades de haver defeitos. O nível 6 Sigma gera apenas 3,4 defeitos por milhão.

Faça uma pesquisa que o ajude a identificar e compreender:

- O processo de Seis Sigma;

- Como as ferramentas de gestão BSC e Seis Sigma estão relacionadas à gestão estratégica e à gestão pela qualidade.

O processo de Seis Sigma e sobre como as ferramentas de gestão BSC e Seis Sigma estão relacionadas à Gestão Estratégica e à Gestão pela Qualidade.

O Programa Seis Sigma nasceu na empresa Motorola na década de 80 e, atualmente, é aplicado tanto em processos de negócios quanto em processos de manufatura, revolucionando o ambiente empresarial devido à quantidade de ferramentas utilizadas.

Seis Sigma é um conjunto de ferramentas e técnicas baseadas em fatos e orientadas a ajudar um negócio a proporcionar benefícios financeiros por meio de melhorias contínuas.

Tecnicamente, Seis Sigmas se apresentam como um programa baseado em mensurações, onde a estatística é o principal meio utilizado para auxiliar à tomada de decisão, e tem por objetivo aumentar o nível de qualidade dos processos até atingirem o nível Seis Sigmas, o que significa ter uma margem de apenas três erros em um milhão de vezes que se executa uma tarefa.

No coração da metodologia está o modelo DMAIC (definir, medir, analisar, implementar melhorias, controlar) para processos existentes que estejam abaixo das especificações e necessitando melhorias incrementais. O processo DMADV (definir, medir, analisar, desenvolver, verificar) é um sistema de melhoria utilizado para desenvolvimento de novos processos ou produtos em níveis de qualidade Seis Sigma. Também pode ser empregado se um processo atual necessita mais que somente uma melhoria incremental. Os processos Seis Sigma são executados por pessoas certificadas nos níveis Green Belt (cinturão verde) e Black Belt (cinturão negro) e são supervisionados por Master Black Belts.

A metodologia Seis Sigma passa por uma análise preliminar de definição do problema e, em seguida, utiliza as ferramentas estatísticas e de qualidade com o objetivo de transformar as informações em conhecimento necessário à solução do problema. As ferramentas estatísticas e o conhecimento técnico devem ser sempre utilizados integrados a uma metodologia de solução de problemas para aumentar a eficiência.

O objetivo estratégico do programa consiste em melhorar os processos, reduzir sua variabilidade em relação a uma meta específica e, consequentemente contribuir para um maior controle dos resultados obtidos.

Com um novo paradigma, o da gestão estratégica, muitas empresas encontram dificuldade em relacionar/alinhar técnicas de gestão a ferramentas de qualidade e melhoria contínua já utilizadas.

Ouço questionamentos do tipo: O BSC é compatível com o PNQ? Depois de implementado o BSC, vou conseguir amarrá-lo ao programa de six sigma? E o programa de Lean Manufacturing, vou conseguir visualizá-lo no BSC?

Inúmeros estudos apontam o BSC como uma ferramenta útil e adaptável a essa realidade. Relatos da própria FNQ mostram que empresas que possuem BSC tendem a ter maior pontuação no PNQ. Foi o caso da Suzano Papel e Celulose e da CPFL Paulista, vencedoras do prêmio em 2008. AES Eletropaulo, Brasal Refrigerantes, Grupo CPFL Energia, Volvo Caminhões e CPF Piratininga foram vencedoras do PNQ em 2009, das quais 100% utilizam BSC como ferramenta de gestão de suas estratégias.

Até mesmo o setor público utiliza as técnicas do PNQ, através de uma iniciativa chamada GesPública – Programa Nacional de Gestão Pública do Ministério do Planejamento e Orçamento. Muitos órgãos públicos que aderiram ao GESPUBLICA também vêm aderindo ao BSC como modelo de gestão. Ministério Público do Paraná, do Mato Grosso do Sul, do Tocantins e Prefeitura de Cachoeirinha no estado do Rio Grande do Sul são exemplos de órgãos públicos que já aderiram ambas as ferramentas.

Kaplan faz uma metáfora com relação à qualidade e ao BSC: O BSC diz onde é o melhor lugar para se pescar, mas a ferramenta ideal para pescar, quem responde são as ferramentas de qualidade e melhoria contínua.

Isso mostra que o BSC não entra em conflito com os programas de melhoria da qualidade, mas são complementares.

Porém é importante saber dividir bem a aplicação de cada uma dessas ferramentas. O BSC, por exemplo, é usado para gestão da estratégia, seja no curto, médio ou longo prazo. Já as ferramentas relacionadas à melhoria contínua são usadas para gestão das rotinas,

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