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Filosofia Thales

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Por:   •  8/2/2014  •  Seminário  •  920 Palavras (4 Páginas)  •  403 Visualizações

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Universidade do Sul de Santa Catarina – Unisul

Campus Virtual

Avaliação a Distância

Disciplina: Filosofia

Curso: Ciências Contábeis

Professor: Flávio Alexandre Hobold

Nome do aluno:

Data: 10 de fevereiro de 2012

Orientações:

 Procure o professor sempre que tiver dúvidas.

 Entregue a atividade no prazo estipulado.

 Esta atividade é obrigatória e fará parte da sua média final.

 Encaminhe a atividade via Espaço UnisulVirtual de Aprendizagem (EVA).

1) Leia com atenção o trecho abaixo:

"[...] Tales considerava a água como arkhé, no sentido peripatético de substrato permanente. Contudo, Tales podia efetivamente ter reconhecido que, sendo a água essencial para a subsistência das plantas e da vida animal [...] ele permanece ainda como constituinte básico das coisas. Embora estas ideias fossem profundamente afetadas, direta ou indiretamente, por precedentes mitológicos, o que é certo é que Tales abandonou as formulações míticas; isto, pó si só, justifica a afirmação de ter sido o primeiro filósofo, por muito ingênuo que fosse ainda seu modo de pensar.". (KIRK; RAVEN; SCHOFIELD, 1994, p. 96-97)

Fonte: KIRK, G. S.; RAVEN, J. E.; SCHOFIELD, M. Os filósofos pré-socráticos: história crítica com seleção de textos. 4. ed. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1994.

Com base no exposto sobre Tales, exponha um argumento favorável a Tales como primeiro filósofo. (10 a 15 linhas)

(Peso: 3 pontos)

R: Tales de Mileto foi o primeiro filósofo por razões que até então ninguém se questionava ou tentava uma explicação racional por respostas a perguntas como por exemplo: Por que uma planta cresce? Por que ela se desenvolve e morre? Por que os seres nascem, se desenvolvem e morre? O que garante a vida dos seres vivos? Através dessas perguntas podemos afirmar que ele não se contentava com o conhecimento popular nem se apegava a mitos, também não se apegava a um aspecto particular da realidade e sim por um todo, ele queria uma resposta racional da realidade independente do apelo de divindade e forças sobrenaturais. Podemos afirmar então que aqui, ainda que fosse uma forma ingênua de pensar, surge a filosofia com propósito de fornecer resposta a amplas e validas, para todos os seres.

2) Leia com atenção o dito abaixo:

"Sócrates - A minha arte obstétrica tem atribuições iguais às das parteiras, com a diferença de eu não partejar mulher, porém homens, e de acompanhar as almas, não os corpos, em seu trabalho de parto. Porém a grande superioridade da minha arte consiste na faculdade de conhecer de pronto se o que a alma dos jovens está na iminência de conceber é alguma quimera e falsidade ou fruto legítimo e verdadeiro. Neste particular, sou igualzinho às parteiras: estéril em matéria de sabedoria, tendo grande fundo de verdade a censura que muitos me assacam, de só interrogar os outros, sem nunca apresentar opinião pessoal sobre nenhum assunto, por carecer, justamente, de sabedoria.". (PLATÂO, 2001, p. 10)

Fonte: PLATÃO. Teeteto. 2001. Disponível em: . Acesso em: 25 jan. 2012.

Com base no exposto por Sócrates e em sua respectiva teoria sobre como ocorre o conhecimento, exponha um argumento que defenda o procedimento socrático de 'interrogar' como adequado ao filosofar. (10 a 15 linhas)

(Peso: 4 pontos)

R: O conhecimento ocorre por observarmos as coisas, questionarmos e meditarmos nelas. Vimos no exposto por Sócrates que ele questionava muito o conhecer alheio para se certificar de que os mesmos eram frutos legítimos da verdade ou mera falsidade, frisando que carece justamente de sabedoria, porém demonstra ter pleno conhecimento que nem tudo que se ouve ou vê é confiável para ser colocado em prática, agindo assim como um grande pensador, apesar de frisar que carecia de sabedoria, sempre perguntando quem é, por quê é, de onde vem e para onde vai? Percebemos aqui também que esta forma de interrogar se enquedra na Teoria da Conhecimento que é uma área da filosofia que investiga o conhecimento, quais as suas características, como ele ocorre, etc...era o que Sócrates Fazia, não fazia experiência se contentava apenas a questionar o alheio.

3) Leia com atenção o trecho abaixo:

"Eis, portanto, outro ensinamento socrático que se encontra em Platão [...]: o mundo do verdadeiro filósofo é o universo inteligível das puras abstrações, à sua tarefa e destinação pertence a iniciação, o apartar-se dos outros homens, entregues ao simulacro e à incerteza.". (GIACOIA JUNIOR, 2007, p. 19)

Fonte: GIACOIA JUNIOR, O. Nietzsche: fim da metafísica e os pós-modernos. In: IMAGUIRE, G.; DE ALMEIDA, C. L. S.; DE OLIVEIRA, M. A. Metafísica contemporânea. Rio de janeiro: Vozes, 2007.

Considerando o exposto acima e os ensinamentos de Platão contidos em sua Alegoria da Caverna, responda à seguinte pergunta, fundamentando seu ponto de vista de modo argumentativo: (10 a 15 linhas)

Por que o 'verdadeiro filósofo' deve procurar apartar-se do mundo sensível?

(Peso: 3 pontos)

R: Conforme os ensinamentos de Platão o verdadeiro filósofo deve apartar-se do mundo sensível para obter o conhecimento verdadeiro uma vez que ele valorizava a perspectiva ideal como única via possível para o conhecimento, tendo em vista que o mundo não tem consciência de sua condição de prisioneiro em que vive, de modo geral, das opiniões que limita os seus sentidos, quando ferido uma das tradições do conhecimento popular ou religioso de alguém este alguém tenta o sufocar ou fazer com que você mude sua forma de pensar, mesmo sem a razão lógica para tal. Para Platão o Homem tem que se desacomodar e deixar para trás sua condição de prisioneiro e lançar-se em um caminho desconhecido, apartando o mundo sensível de um mundo inteligível. Platão observa que o conhecimento verdadeiro vem pela razão e não dos sentidos ou do conhecimento popular

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