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GESTÃO E SAÚDE MENTAL: PERCEPÇÕES A PARTIR DE UM CENTRO DE ATENÇÃO PSICOSOCIAL

Por:   •  29/9/2020  •  Trabalho acadêmico  •  658 Palavras (3 Páginas)  •  191 Visualizações

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As autoras abordam sobre a temática da gestão no contexto do Sistema Único de Saúde – SUS avaliando o serviço de Saúde Mental, designadamente os Centros de Atenção Psicossocial – CAPS, que podem ser identificados como um “novo serviço”, já que o seu propósito é romper com o modelo anterior centrado no hospital reportando as práticas de isolamento, segregação, exclusão e submissão à autoridade.

Dessa forma, a avaliação de serviços implantados no novo modo de atenção psicossocial exige ferramentas e metodologias que impulsione um olhar sobre a subjetividade, e a complexidade das novas práticas de atenção.

A desistitucionalização conjecturada na reforma psiquiátrica sugere em expandir o conceito de cidadania, na direção de consentir a pluralidade dos sujeitos com suas diferenças e diversidades, depositando-os no mesmo patamar de sociabilidade e oferecendo-lhes o real direito ao cuidado, para que consigam ganhar ajuda em seu sofrimento, sua positividade e em sua probabilidade de sujeito de desejos e projetos.

Entendemos que o trabalho em rede é uma indicação essencial para serviços comunitários que anseiam ultrapassar o modelo hospitalocêntrico de assistência psiquiátrica. No SUS, o CAPS na saúde mental e a ESF na saúde em geral, trabalha como porta de entrada. No interior da rede social da micro organização territorial precisa funcionar de forma articulada e solidária direcionado para a recomendação de políticas públicas de não abandono ao usuário.

Já a rede de saúde mental executa de forma articulada, sendo que ressaltamos a existência de oficinas (exercícios físicos, lazer), com participação dos usuários de diferentes serviços. Dessa forma, este articulação de interação excede para espaços sociais mais vastos como: secretaria municipal, escolas, famílias, espaços de lazer e da economia (atividade agrícola) levando em consideração o atendimento das pendências do usuário e sua inserção na comunidade local.

Através do apoio da gestão municipal, o profissional tem total liberdade de determinar os recursos assistenciais conforme as necessidades do usuário, mesmo que isto se constitua em mais gastos financeiros. Porém, sabe que está apostando no mecanismo de saúde e opções de adequação deste município as possibilidades de tratamento dentro de uma probabilidade de mínimo sofrimento e reinserção social.

É notório que a participação da gestão na saúde mental em São Lourenço do Sul-RS deixa poucas falhas em relação a avanços que poderiam ser realizadas observando a expectativa dos usuários, familiares e técnicos. Contudo, lembramos que entre os sujeitos do estudo foram apresentadas algumas perspectivas em que se salienta uma sede própria para o serviço CAPS-Nossa Casa para maior qualidade das ações terapêuticas.

Deste modo, é imprescindível associar os resultados das novas experiências da prática e as contribuições da ciência nos programas de educação tanto para a formação do enfermeiro, como nos programas de educação continuada para os que trabalham na assistência e em programas de pós-graduação. O bom funcionamento do CAPS-Nossa Casa, exibe uma constituição de um modelo de assistência, com uma história que iniciou em 1984, com profissionais e gestores comprometidos com a mudança do modelo assistencial em saúde mental, a qual houve prosseguimento derivando no serviço

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