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Gênero Não é Ideologia É Identidade

Por:   •  23/1/2019  •  Resenha  •  630 Palavras (3 Páginas)  •  171 Visualizações

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Gênero não é ideologia. É identidade

No texto, “Gênero não é ideologia. É identidade” nos deparamos com a discursão sobre a questão da forma de se identificar, não sexualmente mas de sentir, da forma como se vê e se projeta diante de sua forma biológica.

O fato de muitas pessoas não se identificarem com o sexo biológico com o qual nasceram, causa estranheza no meio social. A falta de conhecimento sobre o tema só aumenta a mesma levando a rejeição.  Identidade de gênero é como a pessoa se reconhece, o sexo biológico é a classificação homem / mulher / intersexual, já a orientação sexual está relacionada a atração afetivo-sexual.

De acordo com Dias, Tatiana (2015), “A construção do que é regra para mulheres e homens é social e varia conforme a história e a cultura, entre outros fatores.” A questão do gênero não está ligada a genitália e sim a sua identificação, no reconhecer pessoal. Muitos desde a infância não se encontram em seu próprio corpo, outros no entanto, se descobrem ao longo da vida.

Há várias definições de gênero como transexual pessoa que se identifica com o gênero oposto ao sexo de nascimento; travesti que tem papel de gênero feminino mas não se reconhece como mulher ou homem, é o terceiro gênero; crossdresser são heterossexual ou bissexual se identificam com gênero biológico, porém se vestem como o gênero oposto; drag queen e transformista são artistas que fazem representação do gênero feminino de forma exagerada e estereotipada.

Para a ciência a causa da transexualidade ainda não é totalmente compreendida, porém há evidencias que a identidade de gênero é um traço que nasce com a pessoa e costuma manifestar se ainda na infância. Apesar de já haver várias pesquisas sobre o assunto esta ainda é tida como uma patologia, o que favorece o acesso ao tratamento para mudança de sexo. No entanto, a luta é para que isto mude e aja o reconhecimento de pessoas trans como cidadãos que são, e deixe de ser tratada como patologia, o que não se sabe ainda é o quanto isto poderá prejudicá-los.

Apesar dos pequenos avanços as dificuldade enfrentadas na adequação da identidade ao corpo, e a garantia de seus direitos como cidadãos é enorme burocrático e desgastante, a mudança de nome e gênero é o primeiro passo para a inclusão da população trans. Não bastando isto, o Brasil é o pais onde se registra o maior número de morte por preconceito a população transsexual.

A discursão no Brasil ainda é recente há muito que caminhar, não se tem uma abertura para debater a questão gênero e identidade, exemplo temos quanto a inserção do tema nos planos de educação, ocorrido em 2015. Uma medida que vislumbrava o combate ao preconceito, que acabou por ser deturpada por pessoas que se negam a aceitar a realidade das desigualdades.

Jaqueline Gomes de Jesus, doutora em psicologia social, “brigar pelo reconhecimento da própria humanidade e pelo direito à identidade e à vida é a única maneira de garantir inclusão para essa parte da população.”

Encontramos referência a avanços ocorridos em outros países quanto a questão, como é o caso da Holanda que possui a legislação tida como mais avançada no assunto. A Suécia que aboliu completamente os conceitos de gênero nas escolas. O EUA onde se discute muito quanto o tratamento das crianças trans, porém com reservas.

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