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IMC - Índice De Massa Corporal

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Por:   •  6/4/2014  •  529 Palavras (3 Páginas)  •  573 Visualizações

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Então você acorda, sobe na balança e descobre que o seu IMC está abaixo de 25. Ufa! Com alívio, você pensa que está livre de todos aqueles problemas que o excesso de peso pode trazer, como diabetes, hipertensão etc. Será?

Apesar de criticado como "medidor da saúde humana", o Índice de Massa Corporal - IMC - continua muito popular. Uma das razões talvez seja a sua simplicidade - é fácil medir a altura e o peso, em comparação com sistemas mais complexos de avaliação de saúde. O IMC não leva em conta o sexo, a idade e como a gordura se distribui pelo corpo da pessoa. Representa muito mais a corpulência do que a adiposidade de fato, uma vez que indivíduos musculosos e obesos podem apresentar o mesmo IMC, mas visivelmente são muito diferentes. Por isso, não basta aplicar a fórmula e passar um diagnóstico.

O IMC tem quase 200 anos de idade! Foi criado em 1832 pelo matemático e astrônomo belga, Lambert Adolphe Jacques Quételet (1796-1874) que definiu o modelo da relação média entre a altura e o peso humano, comparando milhares de medições de recém-nascidos, crianças e adultos. Quételet não estava particularmente interessado em medir a obesidade. O objetivo dele era descrever estatisticamente o chamado "homem médio". A ideia de que a fórmula de Quételet poderia ser aplicada para estudar a obesidade, partiu do médico americano Ancel Keys (1904-2004), que batizou a terminologia da relação altura e peso como IMC, em 1972.

No século 20, a medição do IMC começou a ser amplamente utilizada, principalmente por companhias de seguros que registavam pesos e alturas de clientes para julgar o seu risco de doença. Na década de 1990, a Organização Mundial da Saúde (OMS) adotou o cálculo do IMC como uma ferramenta para determinar a composição corporal de indivíduos e populações.

Os números de Quételet são traduzidos por um único e simples indicador, o da "massa corporal", calculado pela relação entre o peso (em kg) e o quadrado da altura (em m2). A escala de graus está normatizada: o "sobrepeso" situado entre os números 25 e 29,9, em seguida, a "obesidade", acima do número 30, com seus três graus: "moderada", "grave" (a partir de 35) e "muito grave" (acima de 40). Uma fraqueza óbvia do IMC é que ele não faz distinção entre gordura e músculo. . IMC é uma medida do seu peso em relação à sua altura, não revela a quantidade de gordura do seu corpo e nem quão saudável você é.

Há diversos métodos para análise da composição corporal, e é importante conhecer a limitação de cada um e a sua validade para que as estimativas obtidas sejam confiáveis e interpretadas corretamente. É o conjunto de indicadores que importa, e não só um. Assim como o IMC, o percentual de gordura corporal não pode ser adotado sozinho. Cada fator que analisamos, como histórico familiar, sedentarismo, hábitos alimentares e idade, pode apontar um tratamento diferente, e, por isso, tudo deve ser levado em consideração. Não existe uma matemática ou um teste simples para a saúde. Avaliação criteriosa é fundamental. No próximo artigo, apresentarei minha opinião sobre os diferentes métodos de avaliação da composição corporal mais utilizados!

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