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Inflação De Alimentos: Causas E Conseqüências: O Que Fazer?

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Por:   •  24/9/2014  •  682 Palavras (3 Páginas)  •  400 Visualizações

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Inflação de alimentos: causas e conseqüências: O que fazer?

Atualmente, a contínua e generalizada elevação nos preços dos alimentos tem preocupado os agentes econômicos no mundo todo e no Brasil não pode ser diferente. Mas o que realmente tem sido responsável por essa situação? Quais as conseqüências para a economia brasileira e o que fazer para "driblar" essa alta dos preços?

Como são conhecidos na literatura econômica, alguns dos mais estudados tipos de inflação são: a de demanda e a de custos. No caso da inflação dos alimentos podemos observar os dois tipos destacados. O elevado crescimento econômico apresentado pela China nos últimos anos tem contribuído para ampliar o nível de emprego e, com isso, muitas pessoas que viviam à margem do consumo passaram a demandar mais. E quando a renda e o emprego crescem, pessoas que sobreviviam abaixo da linha de pobreza passam a consumir, de início, bens de primeira necessidade, que é o caso dos alimentos.

Aqui no Brasil, o crescimento econômico também tem gerado mais empregos e impulsionado o consumo. Os próprios programas assistencialistas do governo também têm contribuído para impulsionar a demanda por alimentos. E com isso, a fome (em alguns países e especificamente em determinadas regiões do Brasil), que durante muito tempo foi um problema de insuficiência de demanda, passou a ser um problema de falta de oferta.

Nos Estados Unidos, a produção de milho para a feitura de etanol tem reduzido a oferta deste alimento para os animais, bem como para a população de um modo geral. Além do que, áreas cultivadas com outras culturas alimentícias têm sido substituídas pelas plantações de milho. Isso diminui a oferta geral de alimentos para a população em relação à demanda e, com isso, pela velha e conhecida Lei da Oferta e da Procura, esse excesso de demanda (ou escassez de oferta, que é a mesma situação) faz os preços subirem.

O governo estado-unidense critica a produção da cana-de-açúcar no Brasil e argumenta que a mesma também tem diminuído a produção de alimentos. Especialistas na área dizem que no caso brasileiro, dada à enorme área agricultável do País, há espaço suficiente para a consonância entre a produção de cana para a elaboração do etanol e a produção dos demais alimentos. O que não acontece nos EUA.

No que diz respeito à inflação de custos, as sucessivas elevações no preço do petróleo nos últimos meses (praticamente dobrou neste último ano) tem contribuído para aumentar o custo de produção dos alimentos. E com isso, os produtores repassam esse ônus ao preço final dos produtos.

Como sempre, quem mais sofre com essa situação são os mais pobres, que possuem uma maior propensão a consumir (destinam maior parcela da sua renda ao consumo do que as classes mais ricas). E vale ressaltar que quanto mais pobre é o indivíduo, maior é a propensão a consumir gêneros de primeiríssima necessidade, que são os alimentos. Com a alta dos preços destes, o poder de compra dessa classe é o mais afetado. Ela fica mais pobre ainda e com isso pode-se verificar um efeito-substituição (as pessoas buscam substituir os alimentos que mais subiram de preço pelos menos caros) e um efeito-renda (a alta dos preços diminui o poder de compra do indivíduo, que com isso, passa a demandar menos dos bens que normalmente ele

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