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Introdução a Normatização (ISO, ABNT, IEC e etc) - Resumo

Por:   •  19/6/2015  •  Resenha  •  1.634 Palavras (7 Páginas)  •  566 Visualizações

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  1. Normatização

Qualquer tipo de serviço seja logístico, comercial, empresarial, industrial entre outros, necessita de regulamentação para funcionar e proporcionar a seus funcionários comodidade e condições seguras para o exercício da profissão.
Para isso existem leis, códigos de obras, regulamentos sanitários, normas regulamentadoras, decretos municipais/estaduais/federais e entre outros, que buscam garantir a segurança, conforto e bem estar de todos os funcionários, seja qual for seu cargo. Ampliando os horizontes, não somente serviços e formas de trabalho devem ser normalizados a fim de garantir segurança, mas também a criação, manutenção e uso de produtos, rotulagem dos mesmos, tudo isso deve ser observado com o objetivo de conferir qualidade aos produtos e serviços prestados à população em geral.

Buscando o contexto histórico, por volta do século XlX, com avanço da ciência e a expansão do comércio mundial, surgem então condições necessárias para a institucionalização da elaboração de normas técnicas, mas para isso realmente acontecer foi necessário que o comercio e as relações entre nações envolvesse produtos com alto nível de sofisticação e grau tecnológico para que surgisse a real necessidade de unificar essas estruturas tanto tecnológicas quanto sociais que interligam países, ou seja, basicamente não existem normas técnicas antes da revolução industrial.
Surgiu assim uma pressão em diversos setores da economia para uma melhor harmonização de processos e produtos porem o fator decisivo foi o desenvolvimento da siderurgia e o uso da energia elétrica na Europa e Estados Unidos.
A necessidade existia, porem no auge da revolução industrial e competição mundial, as empresas precisavam estar realmente convencidas que investir seu capital em normalização seria um ganho e não um custo. A intervenção do Estado não era o suficiente, sendo necessário uma ação coletiva, do governo, consumidores, empresas, associações, técnicos e etc, para gerar o interesse em todo o mercado da época em questão.
A primeira experiência de normalização internacional foi, assim, conduzida como um esforço de cooperação voluntária, o uso da eletricidade sendo o fator gerador da necessidade também foi o da solução. Surgiu a International Electrotechnical Commission (IEC), um grupo de cientistas, engenheiros e lideres empresariais sem envolver o governo e prometer ganhos econômicos imediatos, estabelecem cooperação para a constituição de normas técnicas. Ao fim do Congresso Internacional de Eletricidade, realizado em 1904, em St. Louis, nos Estados Unidos, delegados de vários países aprovaram a proposta de cooperação técnica entre todas as organizações de engenheiros e cientistas visando à padronização dos termos técnicos e das características de equipamentos e instrumentos elétricos. Este relatório é considerado o ponto de partida para a constituição da IEC, cuja sede foi estabelecida em 1906, em Londres. A entidade deveria ser aberta às nações quanto à participação. Havia muita divergência quanto a inserção e participação do governo, mas o voto em unanimidade é algo a ser destacado como regra para a constituição de uma norma.
A criação da IEC teve resultados benéficos para a indústria, e devido ao seu sucesso serviu como base para a criação da International Organization for Standardization conhecida popularmente por (ISO).

1.2 - International Organization for Standardization (ISO)

É a Organização Internacional para Padronização ou Organização Internacional de Normalização conhecida como ISO, é uma entidade de padronização e normatização, sendo ela quem reuni os gremios de padronização/normalização de 170 paises. Fundada em 23 de fevereiro de 1947, em Genebra, na Suíça, o trabalho da ISSO abrange todos os campos técnicos como criação normas técnicas, classificações de países, normas de procedimentos e processos, e etc. A ISO reúne grêmios de diversas nações e representantes nacionais, porem existe algumas características que limitam seus poderes (voto) dentro da instituição, basicamente a ISO é dividida em:
- Membros Participantes (P): São entidades ou instituições representativas dos 
standards em cada país e são os únicos a terem o direito a voto.
- Membros Observadores (O): São  países que não têm instituições ou entidades que gerem os 
standards  desse país e  países de economias muito pequenas que suas participações limitam-se á terem informação  dos trabalhos em curso mas não participam na promulgação dos standards e pagam taxas reduzidas de associado podendo acompanhar os trabalhos de desenvolvimento dos standards.
As organizações representantes da
ISO  serão mencionadas a seguir, com um foco maior na instituição brasileira.

Alemanha - Deutsches Institut für Normung e.V. (DIN)
Angola - Instituto Angolano de Normalização e Qualidade (IANORQ)
Brasil - Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT)
Estados Unidos -
American National Standards Institute (ANSI)
Portugal - Instituto Português da Qualidade (IPQ)
Moçambique - Instituto Nacional de Normalização e Qualidade (INNOQ) (em inglês)

1.2.1 - Deutsches Institut für Normung e.V (DIN)

É o Instituto Alemão para Normatização (Deutsches Institut für Normung e.V) popularmente conhecido pela sua sigla DIN, é a organização nacional para padronização na Alemanha, com sede em Berlim. Os padrões mais populares no mundo são os Conectores DIN (conectores para equipamentos de áudio, teclado, mouses e periféricos de vídeo), outra grande contribuição foi o tamanho A4 para papeis estabelecidos pela norma ISO 216 de 1975, que na verdade tiveram fundamento na norma DIN 416 de 1922.

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