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O ASSITENTE SOCIAL E OS DESAFIOS DO MUNDO CONTEMPORANEO

Por:   •  15/11/2016  •  Trabalho acadêmico  •  2.740 Palavras (11 Páginas)  •  449 Visualizações

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[pic 1]  UNIVERSIDADE ANHANGUERA UNIDERP                                                               POLO TAUBATÉ I 4º SÉRIE SERVIÇO SOCIAL

FUNDAMENTOS HISTÓRICOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS DO SERVIÇO SOCIAL III.

Tema

O ASSITENTE SOCIAL E OS DESAFIOS DO MUNDO CONTEMPORANEO.

Prof.ª Maria Cristina Vaz Vaez Gomes[pic 2]

Taubaté, 08 de novembro de 2014

Resumo

         O Objetivo deste artigo é refletir sobre a importância do Serviço Social na atualidade, as tendências no mercado de trabalho, a definição de filantropia e assistencialismo e o surgimento das questões sociais. Mencionar também os setores da atuação do Assistente Social, tendo como base reflexão, pesquisas realizadas em bibiografia, artigos e sites institucionais. É necessário abrir os horizontes para obter o melhor entendimento do Serviço Social nos dias atuais, romper com o conservadorismo e a burocracia rotineira, e quebrar com barreiras históricas.

Palavras chaves: Serviço Social Contemporâneo, mercado de trabalho e tendências.

Introdução

Para iniciar o debate aqui proposto, é necessário abordar rapidamente uma revisão da historia do Serviço Social no Brasil. Em meado da década de 30 com a organização da classe trabalhadora que reivindicava seus direitos, surge a “questão social”. Foi quando o Assistente Social passou a ser requisitado para executar a função de mediador dos conflitos existentes entre a burguesia e o proletariado. Mas soe em 1936 foi criada primeira Escola de Serviço Social em São Paulo, com forte influência da igreja católica. O curso superior de Serviço Social só foi oficializado no país pela lei n° 1889 de 1953. A partir de então mostraremos os desafios, realidade brasileira, áreas de atuação e a importância do serviço à comunidade.

A importância do Serviço Social contemporânea e principais tendências do mercado de trabalho.

Na contemporaneidade o Serviço Social tem desenvolvido um papel fundamental de mediador das grandes demandas de desigualdades da população brasileira provocada pelo capitalismo.[1] O Serviço Social é uma pratica onde no seu processo de atuação, se alimenta de uma teoria e depois volta a pratica novamente para depois transforma-la sendo o processo de ir e vir e métodos de investigação intervenção e estratégias de trabalho para enfrentar os desafios da sociedade.

Ao longo dos tempos a profissão passou por muitas lutas, mudanças e adaptações se moldando aos poucos, criando assim bases necessárias para atender as complexas demandas da sociedade. O profissional de Serviço Social tem como objetivo a inclusão social das classes menos favorecidas. Segundo José Filho.

“2002, p.57, que o Serviço Social, no decorrer das ultimas décadas, evoluiu no processo de pensar-se a si mesmo e a sociedade, produzindo novas concepções e autorrepresentações como “técnica social”, ação social modernizante e posteriormente processo político transformador.”.

Com o processo de ruptura do Serviço Social brasileiro, grandes transformações ocorreram no mercado de trabalho, demandando o desenvolvimento de novas habilidades e competências. Atuante nas expressões da questão social[2] o profissional de Serviço Social teve o campo profissional ampliado atuando em áreas como: assessorias, consultorias, supervisão técnicas que atualmente são a tendência de mercado de trabalho.

Filantropia Assistencialismo e Assistência Social.

O Termo Filantropia foi criado pelo imperador Flavio Claudio Juliano no ano 363, no intuito de restaurar o paganismo[3]. A Filantropia pode acontecer de diversas maneiras através de donativos para ONGs (Organizações não governamentais) A Filantropia e  Serviço Social estão intimamente ligados,pois o significado de filantropia é ajuda ao próximo,termo de origem Grega que significa “Amor a Humanidade”.

Desde o século XVIII, a filantropia e a assistência social relacionavam-se intimamente às práticas de caridade no Brasil, pois dependiam da ajuda de caridade iniciativas estas que partiam das instituições religiosas como as Santas Casas de Misericórdia, oferecendo abrigos, roupas e alimentos.

No inicio da profissão de Serviço Social por volta do ano de 1830, início do século XIX, a filantropia e assistência social ligavam-se pelo fato da profissão ter provindo da Igreja Católica no intuito de atender pessoas carentes de baixa renda.

A Filantropia em si é a ajuda que chega aos segmentos da sociedade civil onde a onde as políticas públicas não chegam, sendo um sistema alternativo para a situação de exclusão social[4]. No entanto com o Movimento de Reconceituação do Serviço Social o termo Assistencialismo foi eliminado das ações da prática do Serviço Social predominando assim a Assistência Social.

 Em meados de 1930 as políticas sociais no Brasil decorrem por muitos momentos históricos e políticos em que o Estado cria as instituições assistenciais encontrada na Carta Constitucional de 1934 em que o mesmo controlava e determinava normas e diretrizes das práticas assistenciais.

Não havia uma compreensão da pobreza por parte do Estado sobre as “expressões da questão social”, e com a expansão do capitalismo a pauperização[5] da força de trabalho os cidadãos mais fragilizados eram assistidos pela praticas assistências de benemerência e a pobreza era tratada como disfunção individual.

Com as transformações ocorridas na sociedade no mundo do trabalho devido a tais as condições de precariedade dos trabalhadores que trabalhavam de 12 a 16 horas por dia, dormindo e se alimentando em péssimas condições sanitárias e ambientais.

Durante o período da ditadura do Estado Novo (1937/1945) no governo de Getúlio Vargas que se criou o Conselho Nacional de Serviço Social (CNSS) sendo primeira grande regulação da assistência social no país que atuava como órgão consultivo do governo e das esferas privadas e também de estudar os problemas do Serviço Social, seu intuito era centralizar e organizar as obras assistenciais públicas e privadas.

Sendo desta forma, são nesse momento que se confirmam as relações entre o Estado e segmentos da elite, que vão verificar a competência do Estado em conceder auxílios e subvenções (auxilio financeiro) as organizações da sociedade civil destinada à benemerência[6]. Em 1942 é criada, a LBA (Legião Brasileira de Assistência) surgindo a partir de um sentimento patriótico de Darcy Vargas (esposa do presidente Getúlio Vargas) reunindo as senhoras da sociedade, com o objetivo de atender as famílias dos pracinhas[7] combatentes da FEB- Força Expedicionária Brasileira da 2ª Guerra Mundial.

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