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O CRACK e Políticas Públicas

Por:   •  30/10/2015  •  Trabalho acadêmico  •  2.624 Palavras (11 Páginas)  •  171 Visualizações

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RESUMO

A partir deste trabalho podemos compreender e evidenciar a problemática do uso do Crack, que vai além das grandes metrópoles, alcançando os médios e pequenos municípios. Mostra também, que a família tem papel importante e que o uso do Crack deve ser tratado como problema de saúde pública. A assistência social está voltada na garantia dos direitos sociais, devendo de forma integrada as demais políticas interagirem na promoção, prevenção e assistência à saúde dos usuários de Crack.

Palavras-chave: Crack,políticas pública,prevenção


SUMÁRIO

1        INTRODUÇÃO        

2        DESENVOLVIMENTO        

2.1        Prevenção e recuperação no uso do crack        

2.2        Assistência social e sua importância no combate ao crack        

3        CONCLUSÃO        

4        REFERÊNCIAS:        


  1. INTRODUÇÃO

Muitos são os temas com relevância diante a saúde no Brasil, sendo que as drogas continuam sendo um problema em constante debate e questionamentos. Estas substâncias causam mudanças involuntárias em nosso organismo, além de que alteram o comportamento trazendo consequências por vezes irreversíveis.

Conforme FERREIRA (2009, pg. 705) as drogas são substâncias entorpecentes, alucinógenas e excitantes, ministradas via oral ou de outras formas, com o intuito de que o usuário passe primariamente e em caráter transitório, a um estado psíquico que lhe pareça agradável.  A dependência química mais do que nunca deixou de ser algo distante e passou a se colocar frente a nós como uma doença.

O maior problema quanto à dependência química é o uso do Crack que nasceu na periferia dos Estados Unidos e se alastrou para todo o mundo (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2011). A dependência do crack é transtorno onde predomina a diversidade, não escolhe idade, raça, sexo, nível de instrução ou situação econômica, afeta as pessoas de diferentes maneiras, por diferentes razões, em diferentes contextos e circunstâncias. Cabe ainda salientar que o uso desta droga vem sendo associado à criminalidade e a autoexclusão social.

Assim, este trabalho tem por finalidade abordar a problemática do crack em seu aspecto global, bem como a necessidade de enfrentamento do mesmo tanto pelas autoridades competentes, quanto pela sociedade de um modo geral.

  1. DESENVOLVIMENTO

Em estudos junto a Confederação Nacional de Municípios, 98% das cidades brasileiras estão enfrentando problemas com a circulação ou consumo de crack e outras drogas e, até o momento, nem todos os Municípios receberam apoio dos governos estadual e federal. Além disso, nem todos os planos de governos foram efetivados, exemplo disso, foi o divulgado pelo site Brasil que descreve que o Plano de Enfrentamento ao Crack, pelo Decreto nº 7.179, de 20 de maio de 2010, lançado pelo Presidente Lula em 2010 não chegou a todos os municípios.

Com os problemas advindos do não cumprimento dos planos propostos pelo governo federal, afetam o bom andamento da gestão municipal, já que o encaminhamento das questões de saúde depende de verbas. Além disso, precisa estar bem entendido que um problema como o crack envolve todos os segmentos de uma comunidade, desde públicos, sociais, até os segmentos privados.

Apesar dos apontamentos de ineficiência de alguns programas de combate às drogas, conforme a Cartilha de Redução de Danos (2010, p.6) temos que existem alguns levantamentos em nível municipal, estadual e nacional que confirmam a resolubilidade e a contribuição das estratégias propostas. Entretanto, a colaboração maior se dá no aspecto qualitativo do processo de trabalho, que confere um estatuto cidadão às pessoas que usam drogas.

Conforme decreto supracitado, temos que:

As ações do Plano Integrado de Enfrentamento ao Crack e outras Drogas deverão ser executadas de forma descentralizada e integrada, por meio da conjugação de esforços entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, observadas a intersetorialidade, a interdisciplinaridade, a integralidade, a participação da sociedade civil e o controle social.

Desta forma, percebemos este problema como sendo global e de interesse social, onde várias entidades precisam se unir e dar andamento as ações tanto de prevenção, quanto a de recuperação dos individuos integrantes da sociedade. Mas esta prevenção necessita de políticas assistênciais e pessoas comprometidas em executa-las da melhor maneira, a fim de que os objetivos dos programas consigam ser satisfatórios.

  1. Prevenção e recuperação no uso do crack

A prevenção nem sempre foi o foco das políticas de combate às drogas. O uso de substâncias ilícitas anteriormente era tratado de forma punitiva ao invés de preventivas e terapêuticas, sendo considerada como “falha moral” ou “falta de força de vontade”. Mas nos dias de hoje, através do desenvolvimento dos estudos científicos, a dependência química passou a ser entendida como um sério problema de saúde (SCHEFFER, PASA, 2010, pg.7).

No Brasil o crack está presente em todas as regiões, tanto nos grandes centros urbanos como nos pequenos municípios, representando um grave problema social. Essa droga se dissiminou com maior rápidez por ser produzida a partir da cocaína, com custo mais baixo e seus efeitos são bem maiores que outras drogas ilícitas. As implicações sociais, psicológicas, econômicas e política são evidentes e devem ser analisadas no contexto global do problema do uso das drogas. (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2011).  

Precisa-se analisar o problema do uso do crack com uma visão inicialmente preventiva. Educando e orientado a população dos problemas que está substância propõe ao organismo, além das consequências sociais. Precisamos também orientar e recuperar os usuários, além de reprimir a circulação de drogas a partir do cumprimento das leis vigentes. O envolvimento e a participação da sociedade são fundamentais para a política de enfrentamento ao crack e outras drogas.

Ainda, conforme decreto  Nº 7.179, De 20 de maio de 2010 fica instituído o Plano Integrado de Enfrentamento ao Crack e outras Drogas, com vistas à prevenção do uso, ao tratamento e à reinserção social de usuários e ao enfrentamento do tráfico de crack e outras drogas ilícitas.

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