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O Desafio Profissional

Por:   •  21/5/2017  •  Trabalho acadêmico  •  2.899 Palavras (12 Páginas)  •  148 Visualizações

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INTRODUÇÃO:

Este trabalho é composto quatro pontos (Diagnóstico da realidade social; Questão Social; Influências Sociológicas e Filosóficas e o Serviço Social; Atuação do serviço social), que são essenciais, para ilustrar o começo da estruturação do Serviço Social no Brasil como profissão. Relatamos nos tópicos elencados, todas as fases que a crise da década de 30, provocou na sociedade brasileira, levando o no-vo governo e a igreja católica a uma postura diferenciada quanto aos serviços assis-tencialistas prestados à população, que se tornava a cada dia mais pobre, devido à recessão que assolava o mundo, e que refletiu diretamente no novo momento políti-co, econômico e social no qual o Brasil se encontrava.

Para enriquecimento deste trabalho utilizamos pesquisas bibliográficas (vide pag.12), onde entendemos que toda a problemática dessa crise refletiu também, no diagnostico da realidade social, levando o governo a entender que o simples assis-tencialismo, não era mais suficiente para suprir as necessidades da população. E foi exatamente nesse contexto da história política, econômica e social do Brasil, que se desenvolveu o começo para a viabilização do curso de Serviço Social embora ligado à igreja católica, o profissional formado por esse curso teve o conhecimento necessário para atender as mazelas sociais, e assim amenizar as reivindicações e a revolta das classes desfavorecidas economicamente, atendendo de forma digna às famílias atingidas pela intensa urbanização e industrialização da época.

1. Diagnóstico da realidade social

Na década 1930, Getúlio Vargas foi eleito como chefe de governo, derrotando Júlio Prestes, nesse período o Brasil já se encontrava em crise econômica, há mais de um ano. Em 1931 e 1932 as importações tiveram uma queda brusca, a importação bai-xou em cerca 40%. Diante disso o governo federal fez uma tentativa política liberal, com o monopólio cambial do Banco do Brasil estabelecendo prioridades cambiais no mercado, dando preferências de compras oficiais; pagamento de serviços eram importações oficiais, para decretar moratórias, com dividas da moeda estrangeira.

O intervencionismo durou até 1934, quando foi afrouxado. E teve como conseqüên-cia a desvalorização dos mil-réis, com perda de 50% do valor em relação ao dólar, isso ocorreu entre 1930 e 1931.

A mudança começou com os estoques de café, que se avolumavam, só no estado de São Paulo, havia 18 milhões de sacas; a previsão para 1931 eram de 17,5 mi-lhões de sacas, diante da demanda externa 9,5 milhões, excedendo a oferta externa 26 milhões de sacas. O governo, em abril 1931, decidiu criar impostos de 10 Shil-lings sobre cada saca de café exportada, a receita faria um fundo para compra, no mesmo ano, houve um aumento para 15 Shillings.

E foi estabelecido o imposto 25%, sobre o café exportado, e outro de hum mil-réis para nova plantação de café no estado de São Paulo. E com isso começou a diminuição do estoque, que se iniciou em 10% da safra de 1931-1932, até chegar 40% em 1937-1938, foram destruídas 70 milhões de sacas. Assim ocorreu o intervencionismo econômico na década 1930, não foi pela indústria, mas pelo mercado do café. A política traçada 1933, pelo departamento nacional do café, teve os direitos nomeados pelo ministro da fazenda.

A política deu continuidade na desvalorização cambial, e tributava as exportações para impedir o aumento da produção do café, afastando-se da República Velha, e não sinalizando aos cafeicultores a atitude problemática. Ao contrário, conseguiam segurar parte dos preços sem estimular as ofertas, ao mesmo tempo em que contro-lavam o café, não perdiam a pauta das exportações, para que esta se diversificasse. No período 1934 -1939, o café alcançou 47,8% do valor das exportações, em com-paração dos 72,5% período 1920-1929; e também a exportação do algodão, crescia de 1,9% para 17,6% comparativamente.

Os dois primeiros anos da década 1930 foram difíceis, já em 1933, mesmo com o estrangulamento externo, a economia foi se recuperando, e com a liderança indus-trial, cresceu 11,2% entre 1933-1939.

Os tradicionais alimentos, a indústria têxtil e de bebidas, representavam de 70% a 80% do valor industrial, a interpretação da economia era centrada na produção de bens não duráveis de consumo. Os segmentos industriais cresceram entre 1933-1939, muitas vezes partiam de base pequena, mas que se tornava um crescimento expressivo, essas bases foram papeis papelão, metalúrgicas e minerais e não metá-licas; entre 1932-1937 a produção física, ferro-gusa aumentou 240%, aço lingotes 123% e os laminados 142%.

Com o orçamento superavitário do governo entre 1931-1933, as declarações minis-teriais, defendiam déficits orçamentários, com execuções orçamentárias somado à Revolução Paulista de 1932, e a seca do nordeste naquele ano, forçaram uma ex-pansão monetária não planejada. Nos discursos o presidente Vargas, deixou dúvi-das quanto à política econômica implantada, principalmente no mercado cambial produção/exportação do café, havia relevância na época em intervir e inovar, quanto à destruição do produto.

Todas as discussões na literatura, concluíram que a clássica interpretação de Furta-do, quanto o caráter anticíclico e keynesiano, que intervinham no mercado de pre-ços, foram típicas proposta Keynes, para o investimento não produtivo, e assim comprando e destruindo o estoque de café.

A proposta essencial de Furtado, que é multiplicador político do sistema econômico na indústria, e apesar das criticas e das teses, o estrangulamento externo da década de 1930, foi decisivo para o Brasil. Entretanto as teses nas quais a política econômi-ca era exclusivamente do governo quanto aos choques adversos. Tem subjacente que a tese da política pró-industrialização não foi internacional, mas inesperada, na verdade iniciativas governamentais contrárias. Nesse aspecto, precaução necessária para analisarem-se as declarações de autoridades, moralista e austero, na exigência do cargo e da pratica efetiva. Não poderia esperar das políticas monetárias, cambial e fiscal tivesse sempre pró-industrializante, dificuldades em conjuntos de crise, exigem medidas da decorrência política das convicções desenvolvimentistas dos dirigentes.

Quanto à consciência política vale analisar:

A) reforma tributária de 1934, com a proposta defendida por lideranças empresarias da época.

B) em 1931, o governo proibiu a importação de maquinas em certas indústrias, pela pressão

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