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O PAPEL DA FAMILIA NA CONTEMPORANEIDADE

Por:   •  8/9/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.027 Palavras (5 Páginas)  •  170 Visualizações

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Universidade Anhanguera – UNIDERP

Centro de Educação a Distância

Curso: Serviço Social

Disciplina: Serviço Social Contemporâneo e Família e Sociedade.

O PAPEL DA FAMILIA NA CONTEMPORANEIDADE

PIRACICABA / SP

15/04/2015

PASSO 1 – FAMILIA DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES ABNRIGADOS: QUEM SÃO, COMO VIVEM, O QUE PENSAM, O QUE DESEJAM.

          O conceito de família é o lugar onde se aprende a primeira base de costumes, cultura e ética. Através da família dá-se inicio ao entendimento de como viver em sociedade.

A sociedade passou e ainda passa por diversas mudanças que consequentemente interferem no convívio e estruturação familiar.

A inserção da mulher no mercado de trabalho, necessário diante das necessidades de subsidiar uma família, é algo que influenciou na estrutura familiar, para trabalhar muitas mães conferem os cuidados dos filhos aos avós, há um crescimento considerável de avós que cuida parcial e até mesmo integralmente dos netos. Porém é preciso levar em consideração o convívio entre gerações, a distância entre a geração dos avós com a geração dos netos, certamente propicia conflitos entre ambos.

Diversos fatores levam para o desarranjo das famílias, tais como: mulheres como chefes de famílias, divórcios e separações, recasamentos que muitas vezes levam aos terrenos das contradições e dos conflitos.

A partir da existência de conflitos no convívio familiar, os filhos passam a ser protagonistas e sentem todo esse desarranjo.

Famílias que estão mais expostas à falta de recursos básicos, como: saúde, alimentação, educação e moradia, tendem a sofrem rupturas, por não conseguirem transferir aos seus filhos os cuidados adequados, pois em sua maioria não conseguem colocação no mercado de trabalho por falta de estudo e consequentemente não conseguem atender as necessidades da família e levam muitas vezes ao abrigamento dos mesmos.

Diversos motivos levam crianças e adolescentes à medida de acolhimento, como por exemplo, abandono, pobreza, violência doméstica, negligência, problemas relacionados à situação financeira ou saúde, entre outros tipos de violação de direitos. Em sua maioria são crianças advindas de famílias pobres, onde muitas vezes os pais se envolvem com uso de álcool ou substâncias psicoativas por conta da realidade de pobreza a que se encontram e leva para o convívio familiar conflitos, fazendo com aquele ambiente seja inadequado para criação e desenvolvimento de seus filhos. Tais famílias estão mais expostas e são facilmente mais visualizadas pela rede (postos de saúde, CRAS, CREAS, etc.).

Sabemos que muitas crianças e adolescentes estão abrigados não somente por motivo de histórico familiar, mas sim por um problema macroestrutural, que requer de providencias da sociedade civil e poder público.

2 – POLITICA NACIONAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL - MATRICIALIDADE SOCIOFAMILIAR

As mudanças causadas por crises econômicas e do mundo do trabalho afetam diretamente a composição e o papel das famílias. Essas mudanças de uma forma muito forte acentuam a grande diferença sociocultural entre as famílias brasileiras mostrando assim seus pontos fracos e suas vulnerabilidades. O conceito clássico tradicional de família tem sido colocado à prova, pois, as transformações econômicas e sociais, de hábitos e costumes, o avançado da ciência e da tecnologia tem trazido um novo conceito de família. Em meio dessa visão podemos dizer que uma família pode ser: um conjunto de pessoas que se acham unidas por vínculos sanguíneos, afetivos ou de solidariedade.

O artigo 226 da constituição federal do Brasil declara que a família é a base da sociedade tem especial proteção do Estado, dando assim o reconhecimento e a importância da família no contexto da vida social.

Já o artigo 16 da declaração dos direitos humanos traduz a família como sendo o núcleo natural e fundamental da sociedade, tendo o direito a proteção da própria sociedade e do Estado. Apesar do reconhecimento explícito sobre a importância da família na vida social a sua proteção tem sido cada vez mais discutida, pois a realidade que temos visto tem mostrado a falta de assistência em que as famílias brasileiras tem vivido nos últimos anos.

A Política Nacional de Assistência Social (PNAS) tem como papel de destaque a matricidade sociofamiliar onde a centralização da família pois para que a família possa prevenir,proteger promover e incluir seus membros é necessário, em primeiro lugar garantir condições de sustentabilidade para tal. Pois nesse sentido, a formulação da política de Assistência Social é pautada nas necessidades das famílias, seus membros e dos indivíduos. Pesquisas sobre a população e condições de vida nos mostram as transformações ocorridas na sociedade, relacionadas à ordem econômica, trabalho mudanças de valores, hábitos e costumes. Todos esses resultaram em grandes mudanças na organização das famílias. Pode se perceber a diminuição das famílias, ou seja, numero menores de filhos, empobrecimento acelerado e da desterritorializacao das famílias geradas pelos movimentos migratórios. Todas essas transformações possuem aspectos positivos e negativos desencadeando um processo de fragilidade dos vínculos familiares e tornando as famílias mais vulneráveis. A pobreza esta relacionada não apenas aos fatores econômicos e de qualificação das pessoas, mas também aos ciclos ou fazes da vida das famílias.

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