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O PROCESSO DE TRABALHO DO ASSISTENTE SOCIAL EM DIVERSAS ESFERAS

Por:   •  25/10/2020  •  Trabalho acadêmico  •  1.249 Palavras (5 Páginas)  •  231 Visualizações

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O PROCESSO DE TRABALHO DO ASSISTENTE SOCIAL EM DIVERSAS ESFERAS

 

NASCIMENTO, Jessica Cristina dos Santos

RESUMO

Este trabalho tem por objetivo tratar da ação do assistente social nos espaços organizacionais em várias esferas, fazendo uso das políticas dos empregadores para atender os trabalhadores nas mais diversas questões, pois seu trabalho tem caráter social seja ele na esfera pública ou privada, pois com a ampliação do mercado de trabalho, as demandas de atendimento para os profissionais de Serviço Social brasileiro aumentaram exponencialmente. As esferas mais tradicionais do assistente social localiza-se na própria assistência social, na saúde como também nas instituições privadas, fazendo com que novos espaços organizacionais e competências profissionais surjam, acarretando mudanças na problematização das questões do dia a dia, possibilitando o profissional a executar seu atendimento de forma autônoma por meio do projeto ético-político da profissão.

 PALAVRAS-CHAVE: Serviço social, espaços organizacionais, trabalho.

 

INTRODUÇÃO

A presente pesquisa visa destaca a relevância do processo de trabalho do profissional adota uma conduta de investigação no que diz respeito aos  aspectos  sociais,  econômicos  e  políticos, pois nesse contexto se faz necessário um olhar crítico sobre a realidade dos vários espaços sócio-ocupacionais, que, ao longo da história da profissão, sofreram muitas transformações, com a diminuição de algumas áreas, implantação  de  outras,  reconfiguração  de  demandas  e  de espaços públicos e privados, pois o objetivo maior desse profissional é estabelecer critérios de distribuição de recursos entre os serviços socioassistenciais, a fim de tentar amenizar a desigualdade social,  por meio de  programas, projetos, serviços e benefícios, como o Benefício de Prestação Continuada (BPC) e o Bolsa Família (BF), de modo a empoderar os cidadãos na linha da pobreza, para que possam compreender sua situação de sujeitos de direitos, a fim de alcançar autonomia que os possibilite condições dignas de vida e trabalho.

METODOLOGIA

Este estudo foi desenvolvido por meio de uma pesquisa bibliográfica com o uso dos materiais disponíveis na rota de aprendizagem e em alguns artigos disponíveis no website do CRESS.

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Antigamente as relações trabalhistas eram agrárias, constituídas dentro da esfera familiar. A profissão dos pais era comumente passada aos filhos, o construindo uma forte identidade relacionada ao trabalho a que o sujeito exercia. O indivíduo estava associado à terra, pois dali obtinha o sustento de sua família. A economia se baseava na troca de serviços ou de produtos e não em valores agregados a moedas.

Já no sistema capitalista, o trabalho tem valor de troca, onde o homem vende sua força de trabalho para executar a reprodução social – consumir e produzir, pois, para Marx, o trabalho faz parte da atividade natural do homem, pois entende que a força de trabalho é uma mercadoria e que, para viver, o proletário  precisa vende-la ao capital, através de uma exploração econômica, sendo que o homem exerce um trabalho mecanizado e alienado, onde não se reconhece naquilo que produz, pois não detém mais todo o processo de produção, já que ele  não é o dono dos meios de produção, sofrendo um processo de  mais-valia, produzindo lucro ao capitalista, entretanto, não participando dele.

A compreensão do Serviço Social como uma forma de trabalho, foi apresentada pela primeira vez em 1982, por Iamamoto e Carvalho, no livro “Relações Sociais e Serviço Social no Brasil: esboço de uma interpretação histórico metodológica”, cujo apresenta o Serviço Social como trabalho baseado numa leitura de Marx. Entretanto o debate se ampliou, especialmente, depois de ser aprovado pela Associação Brasileira de Ensino em Serviço Social - ABESS do currículo mínimo para os Cursos de Graduação em Serviço Social, em 19962 , no qual o Serviço Social se apresenta como uma especialização do trabalho, um processo de trabalho que tem como objeto “as inúmeras expressões da questão social”.

Iamamoto traz a discussão do Serviço Social sob a ponto de vista do trabalho, utilizando a corrente marxista. Para ela, o Serviço Social contribui para a produção e reprodução social, pois participa deste processo enquanto trabalhador coletivo que garante a sobrevivência e a reprodução da força de trabalho. É desta maneira, uma profissão socialmente essencial "[...] por que ela atua sobre questões que dizem respeito à sobrevivência social e material dos setores majoritários da população trabalhadora" (IAMAMOTO, 2000, p. 67).

Por outro lado, ela  destaca que os assistentes sociais não detêm todos os métodos para executar sua prática [...] dependem de recursos previstos nos programas e projetos da instituição que o requisita e o contrata (IAMAMOTO, 1998, p.63), já que o assistente social é um executor das políticas sociais, cujas têm como propósito, a manutenção e o controle da força de trabalho, e atender algumas das necessidades dos trabalhadores, desenvolvendo atividades e cumprindo compromissos que estão além de seu desejo ou intenção, assim como acontece com todo trabalhador assalariado.

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