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O Relatório de Estagio

Por:   •  6/6/2017  •  Trabalho acadêmico  •  2.319 Palavras (10 Páginas)  •  179 Visualizações

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO............................................................................................................03

2. DESCRIÇÃO DO ANDAMENTO DA INTERVENÇÃO...............................................04

3. CONSIDERAÇÕES FINAIS........................................................................................07

REFERÊNCIAS..............................................................................................................09

APÊNDICE A GRÁFICOS DEMONSTRATIVOS DA AVALIAÇÃO..............................A-1

APÊNDICE B QUESTIONÁRIO AVALIATIVO..............................................................B-1



  1. INTRODUÇÃO

As ações desta intervenção foram executadas a partir da unidade descentralizada do Sistema Único da Assistência Social CRAS III da cidade de Corumbá-MS.  A instituição tem como objetivo prevenir a ocorrência de situações de vulnerabilidades e riscos sociais por meio do desenvolvimento de potencialidades e aquisições, do fortalecimento de vínculos familiares e comunitários e da ampliação do acesso aos direitos de cidadania.

A intervenção objetivou cumprir uma das atribuições destinadas a Proteção Social Básica, contidas no Artigo 6o da Lei Orgânica da Assistência Social (LOAS), que trata da prevenção de situações de vulnerabilidade e risco social.

 Considerando a relevância do fenômeno da violência contra a mulher e a justificada necessidade de intervenção, nos apoiamos no Art. 226 da Constituição Federal de 1988 que explicita que a família, base da sociedade, tem especial proteção do Estado e que este assegurará a assistência à família na pessoa de cada um dos que a integram, criando mecanismos para coibir a violência no âmbito de suas relações.  A defesa dos direitos da mulher, e a consequente erradicação de todas as formas de discriminação e violência, constitui-se compromisso dos Estados democráticos de direito e, sendo o CRAS III uma unidade estatal descentralizada, cumpre-lhe levar a termo o que determina a legislação.

Objetivando capacitar as usuárias do CRAS III, com relação às medidas de prevenção e proteção de violência  contra a mulher,  elaboramos nossa estratégia no sentido de identificar os tipos de violência contra a mulher, reconhecer a rede de proteção social local  e promover a  apreensão  do significado e a aplicação da Lei no 11.340. Lei Maria da Penha.

A execução da intervenção, objeto deste relatório, teve a colaboração da equipe CRAS no que se refere à disponibilização de pessoal, instalações e equipamentos necessários para a efetiva aplicação do que foi planejado. No decorrer de todas as fases contamos com a  supervisão da assistente social Vanessa Araújo Ferreira e da coordenadora da instituição, a assistente social Maria Auxiliadora  Figueiredo do Couto, além da profícua interação com os demais profissionais do CRAS III.


  1. DESCRIÇÃO DO ANDAMENTO DA INTERVENÇÃO

Para a realização da intervenção utilizou-se a seguinte  metodologia: palestra sobre a prevenção e proteção da violência doméstica contra a mulher,  distribuição de folhetos informativos, estudo de caso, dinâmica de grupo e pesquisa por amostragem para aferição do nível de escolaridade e inserção no mercado de trabalho das usuárias do CRAS III.  Durante a coleta de dados procuramos seguir o que nos ensina Baptista (2009, p. 51):

Esse estudo preliminar apoia-se basicamente em material já existente (estatísticas, estudos, planos, relatórios, mapas), no exame crítico desses dados secundários, na observação assistemática direta, em entrevistas com autoridades, técnicos e líderes locais e em contato com a população interessada ou envolvida, na área ou no setor em foco.

A pesquisa para aferição do grau de escolaridade tomou 66 mulheres como representantes do universo de 207 famílias cadastradas, o que representou 31,8% do total de famílias. Esses dados nos possibilitaram constatar que a maioria das usuárias pesquisadas estão dentro do perfil de mulheres que são prisioneiras do chamado ciclo de violência doméstica, ou seja, constatamos, neste grupo, a incidência de baixa escolaridade combinada com falta de inserção no mercado de trabalho, vejamos o que nos informa (GOMES et al. 2012, p. 113):

 

A dependência financeira é um dos motivos relatados pelas mulheres para não deixar seu companheiro, especialmente quando existem filhos, pois sem remuneração, a mulher fica impossibilitada de se autossustentar e de sustentar seus filhos. O grau de dependência econômica tem relação direta com o nível de escolaridade por constituir-se pré-requisito para entrada no mercado de trabalho. 

 Realizamos contato com o Centro de Referencia de Atendimento a Mulher (CRAM) de Corumbá-MS, coordenado pela psicóloga Rosiene Mauro, onde pudemos observar a dinâmica de atendimento à mulher em situação de violência doméstica, a unidade funciona desde março de 2012 e já exerce papel importante dentro da rede de proteção social  contabilizando, até janeiro de 2013, cerca de mil atendimentos à mulheres em situação de violência, um dado importante, coletado durante a visita ao CRAM, foi que a maior incidência de procura pelos serviços daquela unidade, corresponde à parte alta da cidade de Corumbá. O público alvo, da  intervenção aqui relatada, está geograficamente localizado na parte baixa da cidade o que nos suscitou duas hipóteses: a) não há violência contra a mulher, que possa ser significativa, na parte baixa da cidade e; b) há significativa violência contra  mulheres na parte baixa da cidade mas, esta se torna invisível porque as  vitimas  não denunciam seus agressores. A pesquisa realizada nos arquivos do CRAS III nos forneceu indícios de que a hipótese b) é viável, o que veio fundamentar e justificar a intervenção.

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