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O SISTEMA DIGESTÓRIO

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Por:   •  16/12/2013  •  1.411 Palavras (6 Páginas)  •  1.437 Visualizações

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O SISTEMA DIGESTÓRIO

A transformação dos alimentos

A maioria dos alimentos precisa ser transformada para entrar nas células e realmente nutrir o nosso organismo.

As proteínas, os lipídios e a maioria dos carboidratos contidos nos alimentos são formados por partículas grandes demais para passar pela membrana plasmática e entrar nas células. É no tubo digestório que essas partículas são quebradas em partículas pequenas, capazes de entrar nas células. Esse processo é chamado de digestão. Para realizá-lo, o corpo usa enzimas digestivas.

Já muitas vitaminas, a glicose e a água são formadas por partículas pequenas, que podem penetrar na célula sem sofrer digestão. O mesmo ocorre com os sais minerais.

Observe na figura abaixo os órgãos do sistema digestório.

Esse sistema é, basicamente, um tubo dentro do qual são lançadas a s diversas enzimas. As enzimas são específicas. Isso quer dizer que cada enzima só atua sobre um tipo de substância.

Uma enzima que digere o amido, por exemplo, não digere proteína e lipídios. As enzimas não se gastam: depois de realizar uma transformação química, elas poderão atuar em outras reações sem ser alteradas.

As glândulas salivares

Quando vemos um sanduíche ou sentimos seu cheiro, é comum ficarmos com “água na boca”. Isso acontece porque nosso sistema nervoso recebe os estímulos dos olhos ou do nariz e envia uma mensagem para as glândulas salivares, que começam a fabricar saliva.

Então, começamos a mastigar o sanduíche, a saliva entra em ação. Ela possui uma enzima, a amilase salivar ou ptialina, que começa a quebrar o amido do pão em partículas menores. A saliva também umedece o alimento, e isso facilita o trabalho dos dentes e da língua e o ato de engolir, chamado deglutição.

Os dentes

Os dentes cortam e trituram o alimento e, com o auxílio da língua, misturam-no com a saliva. Além de facilitar a deglutição, a trituração do alimento colabora no trabalho das enzimas digestivas. Ao partir o alimento em pedaços pequenos, os dentes aumentam a área de contato do alimento com as enzimas digestivas, facilitando a digestão.

Os dentes, junto com a língua, realizam então a chamada digestão mecânica, que é transformação do alimento em pedaços menores. Observe a figura abaixo:

Já as enzimas digestivas realizam a digestão química, que é a transformação das substâncias contidas no alimento em substâncias ainda menores.

Da boca para o estômago

Depois de mastigado, o alimento é engolido com o auxílio da língua, passa pela faringe e vai para o esôfago, um tubo com cerca de 25 centímetros de comprimento.

Quando engolimos a comida, uma pequena dobra de cartilagem, a epiglote, fecha automaticamente a entrada para o sistema respiratório- a glote -, e isso impede que o alimento interrompa a entrada de ar. No entanto, um alimento engolido ás pressas pode nos fazer engasgar, porque ele para na entrada do sistema respiratório. Nesses casos, há um acesso de tosse que ajuda na desobstrução da glote.

No esôfago, o alimento é empurrado até o estômago por contrações dos músculos lisos. Essas contrações involuntárias, chamadas contrações peristálticas, ocorrem também no estômago e no intestino e impulsionam o alimento (o bolo alimentar) pelo tubo digestório.

O estômago

Você já ouviu o estômago “roncar”? É o estômago se contraindo e distendendo... contraindo e distendendo. Isso pode ocorrer quando você está com fome e vê uma comida gostosa, sente o cheiro dela ou apenas pensa em comer.

As contrações dos músculos o estômago continuam o trabalho de digestão mecânica. Além disso, quando o alimento chega ao estômago, os nervos e hormônios estimulam as glândulas do estômago a produzir o suco gástrico. Inicia-se então a digestão química.

O suco gástrico contém ácido clorídrico, que, além de matar os germes, facilita a digestão das proteínas. O suco gástrico contém ainda uma enzima, a pepsina, que começa a quebrar as proteínas em cadeias menores de aminoácidos e essa transformação vai continuar no intestino.

O alimento é liberado pelo estômago em pequenas porções para o intestino, num processo que demora de duas a quatro horas. Quando chega ao intestino, o alimento está transformado em um líquido pastoso, chamado quimo.

O intestino delgado

A maior parte da digestão e da absorção do alimento ocorre no intestino delgado, um tubo com cerca de 2,5 centímetros de diâmetro e 6,5 metros de comprimento.

No duodeno – que corresponde aos 25 centímetros iniciais do intestino delgado-, são lançadas as secreções de duas glândulas, o fígado e o pâncreas. Trata-se ainda da digestão química, que continua ao longo das outras partes do intestino, o jejuno (com cerca de 1 metro de comprimento) e o íleo (com cerca de 2 metros).

O pâncreas produz o suco pancreático, uma mistura de enzimas digestivas: a tripsina, a quimiotripsina e peptidase, que atacam as proteínas: a lipase, que ataca os lipídios; a amilase pancreática, que ataca o amido. O próprio intestino produz o suco intestinal, que contém várias enzimas: a peptidase, que ataca as proteínas; a lactase, que ataca o açúcar do leite (chamado lactose); sacarose, que digere a sacarose ou açúcar comum; a maltase, que ataca um açúcar - a maltose- resultante da transformação do amido pela

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