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O papel da assistente social no aspectro autista

Por:   •  21/11/2021  •  Artigo  •  5.778 Palavras (24 Páginas)  •  981 Visualizações

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UNIVERSIDADE ALTO VALE DO RIO DO PEIXE – UNIARP

CURSO DE SERVIÇO SOCIAL

FRANCIELI BELLO

GLACI CARDOSO DOS SANTOS PEREIRA

 A ATIVIDADE FÍSICA E CRIANÇA COM TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA

CAÇADOR

2021

UNIVERSIDADE ALTO VALE DO RIO DO PEIXE- UNIARP

 A ATIVIDADE FÍSICA E CRIANÇA COM TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA

Projeto apresentado como exigência para obtenção de nota na disciplina de Metodologia Científica, do segundo módulo do Curso de Serviço Social, da Universidade Alto Vale do Rio do Peixe – UNIARP.

Orientadora: Inês M. Gugel Dummel.

CAÇADOR

2021

INTRODUÇÃO

O presente trabalho versa apresentar sobre o autismo e a importância das atividades físicas para as crianças e adultos que sofrem com essa doença, desta forma a presente pesquisa buscou fundamentar a importância de tais atividades no contexto autista, além de trazer nessa pesquisa uma entrevista na AMA (Associação dos Amigos do Autista) de Fraiburgo a qual foi de suma importância para que se fosse possível trazer um trabalho mais claro e objetivo e desta forma elencar os tópicos mais importantes impostos nesse.

Para que seja possível compreender sobre o tema é necessário trazer primeiramente seu conceito, desta forma a história se deu início em 1983, quando o autismo era tratado de forma familiar, e esses eram completamente desconhecidos. A palavra que se refere a “autismo” foi difundida em 1943 e 1944 o qual Léo Kanner e Hans Asperger foram os responsáveis. (AMA, 2021)

Em 1983, alguns dos clientes do Dr. Raymond Rosenberg passaram por um período doloroso: seus filhos tinham uma idade média de 3 anos e tinham acabado de ser diagnosticados com autismo. Essa é toda a informação que esses pais têm: a palavra autismo, nesta cidade, estado ou país, nenhuma pesquisa ou tratamento pode ser usado para ajudar essas crianças.

Os serviços prestados a crianças com deficiência intelectual não são suficientes e mesmo as que têm autismo não são aceites. Foi então que esses pais decidiram se unir para construir um futuro que sustentasse seus filhos e lhes proporcionasse maior independência e produtividade. Para este objetivo comum, eles criaram a AMA - Associação de Amigos do Autista, que é a primeira associação de autismo do país.

A partir de então diversos outros estados e cidades começaram a aderir a ideia até que ela fosse expandida, e deste então diversas cidades trouxeram a AMA, e essa está sendo de grande importância para as crianças e adultos. Na AMA da cidade de Fraiburgo, foi possível se observar a importância das atividades físicas para essas crianças e quanto ajuda no desenvolvimento psicomotor e também físico dos frequentadores da instituição.

O referido trabalhou buscou trazer esse tema o qual engloba uma diversidade de possibilidades na área educacional do autista e assim se foi possível trazer possibilidades através desse tema.

  1. PROBLEMA

Quais os impactos da atividade física no comportamento e desenvolvimento da criança com espectro autista?

  1. JUSTIFICATIVA

Justifica-se a relevância da presente pesquisa posto que a tônica deste trabalho está voltada para refletir acerca da relação positiva entre a atividade física e o autismo infantil, evidenciando os impactos da educação física para o desenvolvimento da criança com Transtorno do Espectro Autista como um todo.

A temática relacionada à inclusão e também a educação física e sua eficácia para o auxílio no tratamento do TEA ainda têm ocupado pouco espaço na mídia e nos debates atuais, e sobretudo, na área educacional, há pouca visibilidade diante dessa população pela falta de conhecimento pedagógico na área. Portanto, o fato de existirem poucas obras e registros disponíveis sobre essa relação permite que o tema seja mais explorado, bem como sejam realizadas novas pesquisas sobre o mesmo.

Sobretudo, compreendendo que algumas características da criança autista concentra-se na falta de coordenação motora, disfunções da lateralidade, atraso no desenvolvimento, escoliose, problemas de equilíbrio, hiperatividade, e movimento estereotipados. Diante disso, se faz necessário o presente estudo para que o profissional de educação física compreenda essa realidade autista e coloque em prática os saberes obtidos acerca da interação social, possibilitando uma transformação na realidade dessas crianças.

  1. OBJETIVO

3.1 OBJETIVO GERAL:

Analisar de que forma a relação entre a atividade física e o Transtorno do Espectro Autista pode promover a integração social desses indivíduos bem como um desenvolvimento integral dos mesmos.

3.2 OBJETIVO ESPECÍFICO:

  • Elucidar as principais características do Transtorno do Espectro Autista
  • Evidenciar os efeitos da atividade física em crianças com transtorno do espectro autista.
  • Demonstrar a importância e benefícios advindos da prática atividades físicas voltadas a crianças com autismo.

4. HIPÓTESES

  • A relação entre a atividade física e o Transtorno do Espectro Autista propicia impactos positivos para o desenvolvimento da criança com TEA.
  • Não existe uma relação possível entre a educação física e o Transtorno do Espectro Autista, sendo este tratado apenas com medicação.

5. O TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA: CARACTERÍSTICAS E CONCEPÇÕES

A história da humanidade foi construída sob teorias e práticas sociais excludentes que afetaram a educação de forma direta. As pessoas com necessidades especiais, por exemplo, foram mantidas longe das escolas e, por muitos anos, sofreram e sofrem ainda, por não serem incluídas onde nunca deveriam ter sido excluídas.

Por muito tempo as pessoas autistas foram vistas sob aspectos clínicos, “alvos de caridade ou assistencialismo e não como sujeitos sociais inclusive com direito à educação” (MAZZOTTA, 1996). Entre movimentos de integração (o aluno precisa se adaptar às exigências da escola) e de inclusão (a escola é que precisa estar preparada para receber todos os alunos) a história da pessoa com deficiência se escreve entre tropeços, acertos e muita luta.

Trazendo então o autismo para o centro da discussão, compreende-se que o Transtorno em questão se divide em dois déficits: cognitivos ou afetivos. De acordo com Assumpcao (2000) do ponto de vista cognitivo, considera-se que a dificuldade central da criança autista, é a impossibilidade que possui para compreender estados mentais de outras pessoas. Sobretudo, a base dessa visão poderia ser resumida da seguinte maneira: as crenças sobre conceitos referentes ao mundo físico podem ser chamadas de “representações primárias” e as crenças sobre o estado mental das pessoas (como, por exemplo, seus desejos) são representações.

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