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PLANEJAMENTO E GESTÃO EM SERVIÇO SOCIAL

Por:   •  25/5/2015  •  Trabalho acadêmico  •  6.477 Palavras (26 Páginas)  •  167 Visualizações

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                                                  Universidade Anhanguera – UNIDERP[pic 1]

                           Serviço Social – 2012.5

           

PLANEJAMENTO E GESTÃO EM SERVIÇO SOCIAL

PLANEJAMENTO E GESTÃO EM SERVIÇO SOCIAL

        Trabalho elaborado pelas alunas do curso de Serviço Social 2012.5, ministrado pela profª. Ms Elaine Cristina, da disciplina de Planejamento e Gestão em Serviço Social.

Abril de 2014

Sumário

  • Por que o Planejamento Educacional?
  • Roteiro geral do fazer;
  • Observações iniciais a um roteiro de coordenação de um processo de planejamento;
  • O marco referencial;
  • A questão do diagnóstico;
  • A programação;
  • Duração e abrangência dos planos e sua relação.    

Senhor do Bonfim- BA

Abril de 2014

INTRODUÇÃO

O planejamento participativo é um importante instrumento para a sociedade, pois, é um processo que permite a participação ampla de todos, possibilita a tomada de decisões e de comunicação sobre os objetivos que se devem atingir no futuro visando transformar uma dada realidade através da implementação e controle das ações planejadas. Ou seja, é a base na qual todos os planos da ação, estão montados, definindo as metas, princípios, procedimentos e métodos que definem o futuro. O planejamento participativo visa não só democratizar as decisões, mas estabelece as prioridades para as pessoas envolvidas no processo e constitui-se em um ato de cidadania, na medida em que esse processo possibilita a definição da concepção da realidade a partir da ação e da reflexão, pois é uma tomada coletiva de decisões.

Nesse sentido a temática é fundamental para o serviço social, que tem questão social a matéria prima de seu trabalho, e como princípio a construção de uma sociedade mais democrática e justa.

POR QUE O PLANEJAMENTO EDUCACIONAL?

  Quando se pensa a relação da escola com a sociedade, são possíveis pensamentos diversos. Obviamente, qualquer um deles representa corrente de interpretação (com fundamentação filosófica, científica, ideológica ou do senso comum) e é portanto, parcial.

Há um primeira interpretação: A de que a escola (toda a educação, para alguns), quando bem conduzida, é responsável pelo bom andamento social. De tal modo isto é pensado que é comum a afirmação de que boa escolarização produz bons cidadãos, boas pessoas. Essas pessoas, com a responsabilidade que a escola lhes teria passado produziriam uma boa sociedade.

  Sabe-se que uma boa sociedade é aquela em que a harmonia esteja presente, e na qual o conflito não apareça sob forma alguma. São em geral pessoas conservadoras, aliadas a muitos professores que buscam o significado de seus trabalho na integração dos jovens aos valores sociais mais salientes (do ponto de vista da ideologia). Acreditam que sempre haverá: pobres e ricos, ignorantes e sábios, chefes e súditos... Faz parte da natureza humana. Isso se chama, pirâmide social, e não deve ser questionada.

   O máximo que se pode fazer é esforçar-se por ascender         nesta pirâmide o lema “amigos, amigos, negócios à parte”. Para este modo de pensar escola e sociedade se relacionam de tal modo que um bom sistema escolar constrói uma sociedade boa.

   Uma segunda interpretação da relação escola-sociedade é feita a partir de um ponto de vista, de um critério. Este critério é uma finalidade: o desenvolvimento. Nesta segunda alinham-se os economistas outras pessoas interessadas em crescimento econômico e professores menos idealistas. A educação, a escola direciona a sociedade porque “educação é investimento porque a sociedade cresce, desenvolve-se na proporção direta do investimento em educação”. A escola é indicada como investimento para a formação de mão de obra.

   Estas duas correntes, conforme elaborem pensamentos específicos sobre necessidades sociais, acreditam que a relação entre escola e sociedade é a de que são

possíveis transformações sociais a partir de mudanças na escola. O investimento em educação é imprescindível, porque a escola “boa” é causa de uma sociedade “boa”.

   A terceira interpretação é completamente oposta no que diz respeito ao entendimento sobre a relação escola/sociedade. Enquanto as duas primeiras sublinham a força da escola, esta terceira diz que a escola é simplesmente uma função da sociedade, ou seja, as escolas serão reflexo da sociedade naquele determinado momento.

  É um pensamento que tem como critério de análise, a busca da igualdade social. Perguntam-se os adeptos desta corrente: as escolas podem ajudar na igualdade social numa sociedade de desigualdades como a nossa? E a resposta lhes parece óbvia: não, nenhum sistema educativo pode, naqueles pontos que são verdadeiramente importantes, ser significativamente diferente (melhor ou pior) do que esta mesma sociedade.

  Assim, uma sociedade tem sua hierarquia de valores, tem seu projeto pedagógico global, tem sua prática educativa, tudo para que esta contribua com a confirmação daquele tipo de sociedade que a criou.

  Demos uma olhada rápida sobre sociedades tão diferentes como as que seguem o socialismo e as que mantêm o capitalismo. Em uma e outras o processo educativo está de acordo com a hierarquia de valores que cada uma delas professa. Isto vale tanto para os aspectos positivos como para os negativos, isto é, tanto para o que, em cada momento, uma pessoa ou um grupo considere bom ou mau.

  Os que não se dão conta da incoerência entre o que se diz e o que se faz, pertencem geralmente ao grupo de conservadores; sentem muitas vezes uma insatisfação em seu trabalho, mas não sabem bem a sua origem. Tentam soluções, sempre parciais na linha do planejamento operacional, não têm propostas globais. Muitos se apavoram quando se os ajuda a descobrir isso; outros compreendem e mudam suas perspectivas.

  Os que se dão conta desta situação, mas que, por comodismo, por interesse, por “boa vontade”, ou por convicção, desejam que tudo siga está. Muitos deles investem na globalidade e no médio prazo, esforçando-se para que não se alterem as estruturas básicas da sociedade.

  Há os que se dão conta desta prática reprodutiva, estudam-na e querem transformações de maior ou menor envergadura. Pensam que não há saída e realizam as ações esporádicas e desarticuladas; os que se assustam e nada realizam; os que assumem atitudes revolucionárias extremas querendo destruir tudo e inteiramente; os que se propõem a uma luta global de transformação, a partir do que existe, do que é possível e do que é oportuno.

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