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Piscilogia social II

Por:   •  18/8/2015  •  Trabalho acadêmico  •  2.339 Palavras (10 Páginas)  •  130 Visualizações

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Uniderp- Polo Juazeiro-Ba

Curso: Serviço Social

Disciplina: Psicologia e Serviço Social II

Produção de um relatório

Profa. Helenrose A. da S. Coelho

19/09/2014

Etapa 1 PSICOLOGIA

Homem, animais e manifestações culturais

O filme Tropa de Elite traz (2007) é uma trama sobre direção de José Padilha, cuja temática envolve policias do BOPE – Batalhão de Policia Espacial, a função o dessa corporação o combate a corrupção e o crime organizado pelas facções do tráfico de drogas, o filme mostra uma realidade social que ocorre na metrópole do Rio de Janeiro precisamente numa favela, Morro dos Prazeres, a critica, implícita corrobora pela falta de oportunidades que gera a desigualdade social, retratada pelos moradores, tendo como conseqüência a inserção de jovem, crianças mulheres e pais de famílias que desempregados ficam a mercê do tráfico de drogas.

Generalizadamente as favelas tornam-se alvo de constantes movimentações, principalmente pelo contingente de moradores, culturalmente as favelas nascem devido ao contingente populacional, problema altamente conflitante nas grandes metrópoles, ocasionados pela falta de políticas públicas orientem e promovam um sistema habitacional que atenda as necessidades vitais do ser humano. A constante ronda policia deve-se ao número de facções que se misturam aos moradores honestos levando para os morros a ostentação do tráfico, vitimando famílias e acumulando um arsenal de armas para uma batalha de domínio e poder sobre a localidade.

 O drama inicia-se com a fala do Capitão Nascimento, sobre a guerra segundo ele

 “A guerra sempre cobra seu preço, e quando o preço fica auto demais é hora de pular fora, se você deixar personagem à hora passar pode perder a ultima chance de sair inteiro”. 

O desabafo do capitão reflete suas ações e dedicação a corporação ao mesmo tempo a decepção expressa na postura da de policias que contribuem para propagação do crime organizado. O comportamento dos personagens traz um desafio para pensarmos os aspectos culturais que modelam todo enredo procede de situações de repudio, ora denominada por ato de submissão e coesão de pessoas que ao invés de dar segurança, transformam os moradores em reféns dos seus próprios medos. A provocação feita pelo diretor José Padilha, mostrar as dualidades contidas no submundo da policia, leva-nos a refletir sobre o papel do homem enquanto animal suscetível a permanentes provocações. Essa instabilidade de comportamentos leva-os a ausência da ética dos valores e moral, submetendo-os uma espécie de animal asqueroso, esquecendo-se de si. Por outro lado vemos que os problemas cotidianos das pessoas que lutam para manterem-se honestas mesmo passando inúmeras dificuldades, são provenientes do caráter, normalmente dedicam-se a profissão na sua totalidade, tendo como conseqüências conflitos existenciais que fervilham as entranhas frente a uma guerra que não tem fim para manter-se íntegros.

 Inserido nessa dicotomia alguns policiais terminam sendo ásperos e autoritários, insensíveis isolando-se de qualquer atitude humanitária, com isso passam-se a não se reconhecerem mais, e no BOP as regra de recrutamento, exigem o “Maximo” de rigor, disciplina, coragem e desprendimento de qualquer sentimento, estabelece uma idéia animalesca na qual são submetidas algumas incidentes muitas vezes são omitidos na mídia. As metáforas presentes em algumas cenas demonstram com bastante clareza um pouco dessa realidade. Vivemos num país desigual, oriundo de um processo de colonização com isso nossa submissão a certas regras vem de um processo de aculturação. Criando estereótipos com relação ao caráter.

 Ao retratar os protagonistas que iria substituir Nascimento são estabelecidas individualidades pertinentes as raças e classe sócias, e personalidade a presença do negro personagem (Matias) como policial e estudante de advocacia onde sua conduta idealista tenta esconder-se por receio de sua própria vida e também pelos discursos generalizados sobre atitudes da corporação com relação abuso de poder, corrupção, especialmente oriundas dos colegas que sustentam o tráfico de drogas, seu personagem mantém-se no anonimato.

 Os formatos personificados dão indícios a escolhas e por vezes os protagonistas são impulsionados a corrompessem em prol a sua segurança e da família, nessa guerra diária contra as drogas somos na verdade vitimas na intolerância presente nos discursos idealistas, alimentamos o sonho de igualdade quando na verdade não agimos de forma desigual, gritamos por liberdade, mas, vivemos corretados nas nossas angustias internas. As desigualdades presentes em todas as esferas sociais demonstram que a falta das políticas públicas ainda e algo gritante para pensarmos nas prioridades de crescimento, precisamos de escolas para evitar a inserção de nossas crianças no mundo das drogas, políticas assistencialistas acomoda os sujeitos na mesmice da espera a educação, a saúde e moradia são regras constituídas a todos. Somente a educação de qualidade pode transformar cidadãos.        

O que é cultura?

Cultura é uma das principais características do ser humano, pois só ele é capaz de  desenvolver cultura e por isso se torna diferente dos outros seres como os vegetais e animais, cultura compreende todo complexo de manifestação comportamental presente na relação dos seres humanos, a cultura corresponde ao contexto vital que agregam elementos: artes, ciência, sistemas, leis, religião, crenças, esporte, mitos, valores morais e éticos costumes, comportamentos, invenções de todas maneiras (sentir, pensar e agir). Estabelecendo com isso um pertencimento proveniente das raízes as quais fomos originados. Para a filosofia cultura é o conjunto de manifestações humanas que contrastam com a natureza ou comportamento natural. Para a antropologia esta ciência entende cultura como a totalidade de padrões aprendidos e desenvolvidos pelo ser humano. Entende-se que só o ser humano é capaz de produzir cultura, seja a sociedade simples ou complexa, todas possuem sua forma de expressar, pensar, agir e sentir, portanto todas têm sua própria cultura seu modo de vida. Não existe culto superior ou inferior, melhor ou pior, mas sim culturas diferentes.

Manifestações culturais encontradas no filme

 A cena do baile fank, que podemos chamar de manifestação cultural da periferia, porque o fank hoje tem conquistado seu espaço tem saído do Rio de Janeiro para todo o país. Digo que o fank que este presente no filme tornou-se cultura nas favelas. Toda expressão postada na forma de vestir, dançar, a chegada dos chefes da boca do trafico mostra-se superior e temido pelos demais. O treinamento do BOP, em que os sujeitos são provocados até o extremo, para que seja revelado seu caráter e coragem; A corrupção dos policias como ato de privilégios, segurança e ganância; A abordagem policial com os viciados, a crueldade expressa na figura do coronel Nascimento, onde o ódio pelo sistema de corrupção e descaso dos governantes é expresso na agressividade direcionada com intuito de extermínio. A matança oculta realizada por policiais a mando de alguns traficantes para manter o domínio do território, corpos jogados em terrenos abandonados expressando uma relação de barbárie; Os debates generalizados na universidade e a omissão dos que tem que ocultar-se para sobreviver; As ONGs, cujos fins lucrativos também alimentam o tráfico.  

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