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Polaridade De Ligações Química

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Por:   •  21/1/2015  •  1.292 Palavras (6 Páginas)  •  838 Visualizações

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1. Título

Polaridade de Ligações Química

2. Introdução

Nesse experimento temos como intuito explorar e conhecer como funciona a polaridade de substancias em ligações químicas e como se comportam misturas polares e apolares quando estão em contato.

O experimento consiste em comparar esses comportamentos e com base na fundamentação teórica identificar a substancias polares e apolares.

Demostraremos aqui, nossos conhecimentos a respeito das teorias que servem de base para o experimento.

3. Objetivos

Esse experimento tem como objetivo analisar a polaridade de ligações químicas, e ver como substancias polares e apolares se comportam quando estão em uma mistura.

4. Materiais Utilizados e Substancias

Durante o experimento, fizemos uso dos seguintes materiais:

• Béqueres de 500ml;

• Espátula;

• Bastão de vidro;

• Tesoura.

Substancias:

• Lápis grafite(C);

• Querosene(CnH2n+2);

• Água(H2O);

• Celulose(papel) (C6H10O5)n.

5. Fundamentação Teórica

Quando os átomos se ligam, formando uma molécula, existe entre eles uma "disputa" pelos elétrons em função da diferença de eletronegatividade. Quando um deles é mais eletronegativo que o outro, conseguirá mantê-lo mais próximo de si por mais tempo. Dessa forma, podemos dizer que o lado da molécula que possui o átomo mais eletronegativo atrai o elétron e fica um pouco mais negativo, enquanto o lado do átomo menos eletronegativo que tende a perder o elétron fica um pouco mais positivo. A polaridade de uma molécula estudar esta organização dos elétrons ao redor dos átomos. Quando esta distribuição for simétrica, a molécula será apolar, mas se for assimétrica, sendo que uma das partes da molécula possui maior densidade eletrônica, então se trata de uma molécula polar.

Quando duas ou mais moléculas se aproximam, há uma interação de seus campos magnéticos, o que faz surgir uma força entre elas. Essas forças variam de intensidade, dependendo do tipo da molécula (polar ou apolar) e, no caso das polares, do grau de polaridade delas.

A polaridade das moléculas pode ser visualizada quando a sua substância constituinte é submetida a um campo elétrico externo. Se as moléculas se orientarem na presença desse campo, ou seja, se uma parte for atraída pelo polo positivo e a outra parte da molécula for atraída pelo polo negativo, então, elas são polares. Do contrário, se elas não se orientarem, elas são apolares.

Por exemplo, quando atritamos bastante um bastão de vidro com uma flanela, ele fica carregado positivamente. Se o aproximarmos de um filete de água que cai de uma torneira, veremos que a água não continuará caindo na trajetória retilínea na vertical, mas ela será atraída pelo bastão, sofrendo um desvio. Isso mostra que a água é polar. Mas se fizermos essa mesma experiência com um filete de querosene, ele não sofrerá desvio na sua trajetória, mostrando que suas moléculas são apolares.

Ao analisarmos as estruturas das moléculas, podemos determinar se elas são polares ou não, levando em consideração dois fatores importantes: a diferença de eletronegatividade entre os átomos e a geometria da molécula.

1º) Eletronegatividade entre os átomos:

Se a molécula for formada por ligações entre átomos dos mesmos elementos químicos, isto é, se forem substâncias simples, tais como O2, H2, N2, Cℓ2, P4, S8, etc., elas serão apolares, porque não há diferença de eletronegatividade entre os seus átomos.

A única exceção é a molécula de ozônio (O3), que será vista mais adiante.

Se a molécula for diatômica e formada por elementos de eletronegatividades diferentes, então, a molécula será polar. Exemplos: HCℓ, HF, HBr e HI.

2º) Geometria da molécula:

A geometria da molécula interfere em como os elétrons estarão distribuídos nela e, consequentemente, na sua polaridade. Se a molécula for formada por três átomos ou mais, teremos que analisar cada ligação que é feita e a geometria da molécula. Veja um exemplo: CO2 – molécula linear:

δ- δ+ δ-

O = C = O

Observe que o oxigênio é mais eletronegativo que o carbono, por isso, os elétrons das ligações são mais atraídos para os oxigênios. Neles é formada uma carga parcial negativa (δ-), enquanto no carbono é formada uma carga parcial positiva (δ+). A multiplicação da distância entre os núcleos dos átomos ligados com essas cargas em módulo (isto é, somente o número sem sinal de positivo ou negativo) é chamada de momento dipolar e é representada por μ.

μ = d . |δ|

Esse momento dipolar é indicado por setas que apontam na direção do elemento mais eletronegativo, que atrai os elétrons: O ← C → O. Isso mostra que essa grandeza é um vetor (grandeza que apresenta módulo ou intensidade, direção e sentido). Portanto, ele é mais bem representado por: .

Somando-se todos os vetores, encontramos o momento dipolar resultante, , que nesse caso deu igual a zero porque os dois momentos dipolares possuem valores iguais, mas vão em direções opostas, anulando-se.

Quando o

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