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Praticas de Comunicação Popula e Comunitaria

Por:   •  12/10/2016  •  Pesquisas Acadêmicas  •  3.931 Palavras (16 Páginas)  •  280 Visualizações

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

SERVIÇO SOCIAL

PAULA GUIOMAR FERREIRA DE LIMA

RITA DE CÁSSIA DO NASCIMENTO

RUTE  PEREIRA MOTA DE ALMEIDA

VILMA MARIA HERCULANO

PRÁTICAS DE COMUNICAÇÃO POPULAR E

COMUNITÁRIA

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Palmares

2016

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PRÁTICAS DE COMUNICAÇÃO POPULAR E [pic 6][pic 7][pic 8]

COMUNITÁRIA

 

Trabalho apresentado ao Curso SERVIÇO SOCIAL  da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, como Atividade Interdisciplinar com eixo integrador das disciplinas: Gestão Social e Análises de Sociais, Comunicação na Prática do Assistente Social ,  Projeto de Trabalho de Conclusão de Curso e Estágio em

Serviço Social III.

Profª.

Maria Angela Santini – Valquíria Apª. Dias Caprioli – Amanda Boza – Nelma S. A. Galli

Palmares

2016

SUMÁRIO[pic 9]

1 INTRODUÇÃO        

2  COMUNICAÇÃO POPULAR E COMUNITÁRIA        

3 PARTICIPAÇÃO POPULAR FRENTE AOS MEIOS DE COMUNICAÇÃO        

3.1 O REFLEXO NA DEMOCRATIZAÇÃO DA COMUNICAÇÃO........................................

3.2 OS ESPAÇOS SOCIO-OCUPACIONAIS DO ASSISTENTE SOCIAL        

4 CONTROLE SOCIAL        

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS        

 REFERÊNCIAS        

1  INTRODUÇÃO.[pic 10]

A década de 1980 do século XX foi marcada pelas mudanças institucionais no Sistema de Proteção Social do país, por meio de uma nova legislação social, responsável por orientar para as alterações no formato da gestão das políticas sociais brasileiras.

Nessa década nasce a nossa Constituição Federal, com um leque leis que ampliaram os direitos sociais.

Esta nova Constituição, que além de representar a ruptura com o regime ditatorial, estabeleceu importantes princípios e diretrizes para a participação da sociedade na condução das políticas públicas.

O assistente social se inseriu nesse contexto por ser um profissional com conhecimentos e competências para realizar com qualidade a análise conjuntural da prática que está inserido.  A análise de conjuntura permite ao profissional a redefinição das estratégias e diretrizes das ações a serem realizadas, uma vez que não é possível agir com eficiência quando não se conhece a realidade que se apresenta.

Na década de 1990, o debate do Serviço Social se desloca para os espaços de controle democrático face ao esvaziamento dos movimentos sociais e a implementação dos conselhos. Assim, o profissional ocupou espaços em diversas áreas, buscando sempre estar à frente de iniciativas que levassem conhecimento e informação para os usuários das políticas públicas.

  Considera-se, entretanto, que os estudos e intervenções com relação a esses mecanismos precisam estar articulados ao debate relativo aos movimentos sociais.         Nesta direção, os profissionais adeptos do projeto ético-político da profissão precisam qualificar suas ações a fim de contribuírem para a ampliação de uma cultura política crítica e democrática necessária ao efetivo controle democrático dos sujeitos.

Iamamoto (2002) ressalta que é importante a ação dos assistentes sociais nos conselhos e nos movimentos sociais. Trata-se de reassumir o trabalho de base, de educação, de mobilização e organização popular que parece ter sido submerso do debate teórico-profissional frente ao refluxo dos movimentos sociais

 Os principais aparatos técnicos na atuação do assistente social: O Código de Ética dos Assistentes Sociais a Lei que regulamenta a profissão (CFESS, 1993) e as Diretrizes Curriculares do Curso de Serviço Social (ABESS/CEDEPSS, 1996). Referenciais, que buscam no meio público defender a garantia dos direitos sociais, num cenário de retrocessos e de destruição das conquistas históricas dos trabalhadores.

2.  COMUNICAÇÃO POPULAR E COMUNITÁRIA.

O ponto de partida para estabelecermos uma conceituação sobre comunicação comunitária é entendermos o significado de “comunidade”. Raquel Paiva já nos alertou sobre a complexidade do conceito de comunidade, bem como sobre a sua pluralidade de significados. Para a autora, de uma maneira geral, comunidade “tem aparecido como investida de um poder de resgate da solidariedade humana ou da organicidade social perdida” (PAIVA,1998, p.11).  

Sendo assim, não foge muito do conceito da organização em torno de um interesse comum. Que vise contemplar a todos.

Agora vamos fazer um paralelo entre comunidade e comunicação, levando em conta este conceito:

“Diz-se comunicação quando se quer fazer referência à ação de pôr em comum tudo aquilo que, social, política ou existencialmente, não deve permanecer isolado. Isso significa que o afastamento originário criado pela diferença entre os indivíduos, pela alteridade, alterneia-se graças um laço formado por recursos simbólicos de atração, mediação ou veiculação”.(Sodré, 1996, P.11)

Ambas parecem apontar para o mesmo sentido: O sentido comum, que busca a forma conjunta de deliberar em prol de todos, de voltar-se para o todo.

Então nada mais justo do que analisar comunicação e comunidade como tendo aspectos que norteiam as mesmas funções de comum e, portanto em sua maioria benéfica para a sociedade

 A comunicação deve ser entendida, assim, como uma ponte das relações éticas e cosmológicas. É um processo multiforme, que não poderá se resumir às famosas ‘novas tecnologias da informação’ e que engloba igualmente uma grande gama de práticas populares, simbólicas, tanto as tradicionais quanto as emergentes, nas quais os grupos sociais, marginalizados ou não, se esforçam para se fazerem ouvir, serem reconhecidos como interlocutores e fazer avançar a democracia tanto a nível local como nacional.         Sendo assim, a dimensão comunicativa e a dimensão informativa se entrelaçam e uma complementa a outra.

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