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Projeto de pesquisa

Por:   •  19/9/2015  •  Projeto de pesquisa  •  1.807 Palavras (8 Páginas)  •  231 Visualizações

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

serviço social

AntOnia sandra de almeida siqueira

DEFICIENTE MENTAL x EXCLUSÃO SOCIAL:

 PESQUISA BIBLIOGÁFICA

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Quixeramobim

2012

ANTONIA SANDRA DE ALMEIDA SIQUEIRA

DEFICIENTE MENTAL x EXCLUSÃO SOCIAL:

 PESQUISA BIBLIOGÁFICA

Trabalho apresentado ao Curso de Serviço Social da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para a disciplina de Interdiciplinaridade

Professores: Heleanara Regina Sampaio; Edna Braun; Amanda Boza; Rodrigo Zambon.

Quixeramobim

2012

  1. Introdução

Na sociedade atual, o preconceito é um sentimento que está em alta. Há o preconceito com relação à cor da pele, a determinadas profissões, ao sexo e a preferências sexuais e, entre tantas outras, à doença mental.

Geralmente é no próprio círculo familiar que ele se manifesta. Mas a doença mental em si não apresenta preconceito algum no que diz respeito a quem atingir, já que é uma das diversas doenças que não escolhe posição social, classe social ou condição financeira.

Quando se aborda esse tema, muitas questões veem a tona: Por que essa doença é vista por muitos com medo e aversão? Por queo doente mental é excluído da sociedade e do mercado de trabalho? Por que muitos são vítimas de preconceitos? São questões como essas que geram curiosidade e aguçam o interesse em estudar o doente mental ao longo dos tempos, vinculado ao preconceito que os rodeia, manifestando-se na maioria das vezes pela exclusão dos doentes.  Ou seja, entender porque o preconceito leva à exclusão social dos portadores de doença mental (BADER, 2002)

Segundo Bader (2002), a exclusão social é um processo sócio-histórico, que se configura pela repercussão em todas as esferas da vida social, mas sobressai como necessidade do eu, como sentimentos, significados e ações subjetivas. Destaca ainda que existem diferentes dimensões da exclusão, como a dimensão objetiva da desigualdade social, a dimensão ética da injustiça e a dimensão subjetiva do sofrimento.  

Por conta do estágio que fui submetida, me foi proporcionado um maior convívio com o doente mental, haja visto, que ocorre no Caps Geral de Quixeramobim, onde diariamente familiares e pacientes mentais procuram essa Unidade em busca de tratamento, farmacêutico e não farmacêutico. E com essa vivência pude notar que o que a bibliografia traz não se diferencia da realidade, pois o preconceito e a exclusão social estão presentes na vida das pessoas com doença mental. E me veio o interesse de me aprofundar sobre a temática. Buscar o que a literatura mostra sobre o assunto e buscar uma reflexão sobre o mesmo.

  1. Delimitação e Formulação do Problema

Através da convivência com o doente mental, foi possível observar que o preconceito e a exclusão social não são fatores presentes apenas na literatura, na vida real eles são bem frequentes. Dai a importância do profissional de saúde se aprofundar sobre a temática. Levantar o que a literatura mostra e buscar a melhor forma para sanear a problemática.

  1. Objetivos
  1. Objetivo Geral
  • Fazer um levantamento bibliográfico sobre a exclusão social enfrentada pelo doente mental.
  1. Objetivos Específicos
  • Comparar explicação de diferentes autores sobre a temática;
  • Refletir sobre o que a literatura retrata e a “realidade”.
  1. Justificativa

O presente trabalho propõe fazer um levantamento literário a respeito da exclusão social que muitos doentes mentais enfrentam,

A partir desse levantamento, gerar uma reflexão sobre a temática. Buscar entender como as pessoas portadoras de doença mental sentem-se diante dessa situação e sensibilizar profissionais de saúde e familiares a fim de mudar esse quadro.

  1. Metodologia

O presente estudo consiste em uma pesquisabibliográfica com abordagem qualitativa.

A pesquisa bibliográfica é, em linhas gerais, umapanhado sobre as principais bibliografias já existentessobre o tema escolhido, as quais são revestidas deimportância por serem capazes de fornecer dadosatuais e relevantes (LAKATOS; MARCONI, 1992).

Segundo Lakatos e Marconi (1992), a pesquisabibliográfica trata de um levantamento de toda abibliografia já publicada em livros, artigos, publicaçõesavulsas, imprensa escrita, entre outros, a fim decolocar o pesquisador em contato direto com tudoaquilo o que foi escrito sobre determinado assunto.

Para o desenvolvimento do trabalho e alcance dosobjetivos propostos, a busca foi realizada em bancosde dados informatizados e artigos disponíveis na internet.

  1. Revisão Bibliográfica

Segundo Spadini e Souza (2006) a doença mental ainda é uma incógnita para a medicina, ou seja, não há uma causa que realmente expliqueesta doença tão estigmatizante. No entanto, o adoecer psíquicoé facilmente percebido, pois em geral, são apresentadospelos indivíduos que adoecem comportamentos foradaqueles normalmente aceitos pela sociedade. Assim, nãosendo entendida pela comunidade como uma doença decausa já bem conhecida, tem sua definição pela determinaçãocultural e de valores, e não apenas por fatores biológicos.Existindo assim, o paradigma da exclusão social que seresume em isolamento dos doentes que não são aceitos dentrodos padrões habituais.Essa estigmatização da loucura faz com que o doente percaa sua cidadania, sofra preconceitos e seja segregado dasociedade.

De acordo com Almeida et al. (2004) o estigma dos doentes mentais e seus familiares ou cuidadores é uma realidade. As pessoas doentes mentais são com demasiada frequência, confrontadas com preconceito, aumentando substancialmente o seu medo e sofrimento, e permitindo dessa forma o agravamento da exclusão social, que pode ser auto infligida. Os indivíduos se isolam e ou isolam os seus doentes, evitando situações de confronto, ou provocada pela sociedade onde se inserem, através de atitudes discriminatórias fundamentais em falsas crenças e preconceitos dificilmente desmitificados. Fazem parte dessas crenças sociais, situações tais como as em que se acredita que o doente mental é perigoso para a sociedade, ou que é um ser humano incapaz de produzir bens ou de se alto determinar. Esse estigma põe em risco o tratamento e a qualidade de vida dos doentes ou das pessoas que indiretamente sofrem com a doença mental dos seus familiares, gerando consequências como:

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