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Resumo " As expressões culturais da crise capitalista na atualidade e sua influência teórico-política."

Por:   •  24/9/2018  •  Resenha  •  941 Palavras (4 Páginas)  •  743 Visualizações

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RESUMO “AS EXPRESSÕES IDEOCULTURAIS DA CRISE CAPITALISTA NA ATUALIDADE E SUA INFLUÊNCIA TEÓRICO-POLÍTICA”

Darlene Sindilley Rocha Batista¹

A autora inicia o texto assegurando que as relações científicas que ocorriam entre os séculos XVI e XVII podem ser considerados o principal marco do pensamento moderno. A partir daí surge à chamada “nova ciência” ou “razão moderna”. Nesse período ocorre uma revolução na maneira de ver e explicar o mundo. As formas vigorantes de interpretação da realidade, que eram essencialmente baseadas na fé e na religião são arruinadas pelo destaque da importância da observação e da experimentação para o desenvolvimento científico.

A compreensão do real já havia sido proposta e discutida antes por pensadores como: kant, Hegel, Marx, Engels e toda tradição marxista, que vão trazer formas de pensar a realidade concreta, sempre um complementando a teoria do outro.

A passagem entre os séculos XVIII e XIX é marcada pela constituição do Estado burguês, que mudou significativamente as esferas: econômica, política, social e cultural. O pensamento hegemônico burguês beneficiou as condições necessárias para o determinante rompimento com o feudalismo e o surgimento de um novo modo de produção (capitalista). Com isso, se dá um processo de modernização, onde causa transformação em todos os aspectos da sociedade.

Dentre essas intensas mudanças e contradições que marcaram esse período, têm como base teórica da razão moderna, o positivismo de Comte, que serve como base para as ideias burguesas, pois necessitavam de algo explicativo que fosse capaz de “manter a ordem social” evitando lutas sociais e políticas sociais durante a propagação desse ideário burguês. Comte estudava a sociedade segundo as leis da natureza, o modelo da biologia, onde a filosofia positivista lhe denomina uma ordem natural que não pode ser modificada e a qual os homens devem seguir restritamente.

Já a teoria social de Marx, trazia uma ideia contrária de Comte, onde desenvolve sua teoria tendo como objeto a sociedade burguesa e como objetivo o modo de superação desse processo. O pensamento de Marx não serve somente como objeto de compreensão da realidade, mas também serve como uma possibilidade de mudança e transformação da sociedade. A proposta teórica de Marx é fundamentada na crítica ao capitalismo e com isso se reveste de grande força política na luta pela transformação social.

A transição entre os anos 1960 e 1970, foi desencadeada a crise geral do capitalismo, sendo que as respostas articuladas pelo grande capital provocaram mudanças significativas em diferentes esferas da vida social. Em meio a esse cenário a chamada “crise dos paradigmas” ganha centralidade no âmbito das ciências humanas e sociais, gera uma grande polêmica em torno do marxismo e a partir de toda uma discussão amplia-se o embate entre modernidade e pós-modernidade utilizando os “novos paradigmas” como caminhos para conhecer a realidade social.

A ideia central da pós-modernidade, anuncia o desaparecimento das grandes oposições no campo da política, do social, da filosofia, da arte para ceder lugar á emergência das categorias mais locais e operativas e com certeza mais temporária. Trata-se, portanto, de compreender a vida social na sua totalidade, mas de forma fragmentada, como se fosse possível deslocar a esfera da cultura das esferas econômica e política.

Segundo a pós-modernidade, o marxismo não estaria dando conta da realidade social. Entendido como modelo exclui a subjetividade, a cultura, as expressões do típico, do cotidiano e das representações sociais. Em resumo, a pós-modernidade representa um novo tipo de hegemonia ideológica nesse estagio do capital globalizado, fundamentada nas teorias do fragmentário, do descontínuo, que fortalecem a alienação, fazendo-nos perder a noção da contradição e processos ontológicos que compõem a realidade social e afastando-nos cada vez mais da compreensão totalizante da vida social.

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