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Sociedade Brasileira e Planejamento de Políticas Sociais

Por:   •  13/5/2015  •  Trabalho acadêmico  •  2.030 Palavras (9 Páginas)  •  279 Visualizações

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO        

2 DESENVOLVIMENTO        

3 CONCLUSÃO...........................................................................................................9

REFERÊNCIAS.........................................................................................................10



  1. INTRODUÇÃO

Neste trabalho irei apresentar os tipos de planejamentos realizados em uma sociedade, suas características e de que forma são utilizadas. Contem também o histórico de planejamento no Brasil da década de 30 até a década de 80, e seu objetivo é a organização, tomada de decisões e diante disso exercer a devida providencia para por em prática tudo que está no papel. Exige muito do pensamento e saber avaliar decisões e considerações. No nosso país no decorre do tempo tiveram vários planos para a melhoria de vários setores da nossa sociedade, boa parte deles foram eficazes e surtiram efeitos desejados, já outros nem sequer saíram do papel e não tiveram êxito.

As políticas sociais tem no planejamento algo eficaz para realização dos direitos sociais.  Teve seu princípio no capitalismo e seu objetivo central era garantir os direitos da classe trabalhadora. É administrada pelo Estado e é dependente da política econômica. A política social só surge através das manifestações das classes operárias provenientes das revoluções industriais no século XIX.

Mostro nesse trabalho os direitos conquistados pela classe trabalhadora depois de tantas lutas e foi através dessas lutas que conseguiram leis que os beneficiassem e as políticas sociais estão incorporadas nessas conquistas.

 


  1. SOCIEDADE BRASILEIRA E PLANEJAMENTO DE POLÍTICAS SOCIAIS

Com o fim do governo oligárquico no Brasil na década de 30, governo esse que se baseava na agricultura e se definia como um governo de oligarquias rurais e que tinham os estados de Minas Gerais e São Paulo no comando do país. Com a quebra da bolsa de Nova Iorque em 1929, os cafeicultores ficaram falidos e os bancos que financiavam os cafeicultores também, esse fato gerou a quebra de alianças políticas desfazendo a política café com leite. Com essa ruptura e algumas revoltas ocorreu a revolução de 30 e com ele o acesso de Getúlio Vargas ao poder. A partir desse momento começa o processo de planejamento nas políticas sociais no Brasil, pois o novo governo tinha uma nova percepção de Estado de estimular o desenvolvimento econômico do país.

O planejamento é um procedimento constante de tomada de decisões, com objetivo ético e organização de atividades com três instrumentos básicos: plano, programas e projetos. Existem três tipos de planejamento: o tecnocrático, o participativo e o estratégico.

O planejamento tecnocrático é participado por técnicos vinculados a uma instituição privada ou pública, para a prática de ações voltadas a uma situação específica. Tem carácter centralizador. Baseia-se em indicadores objetivos e quantitativos. Atua sobre a estrutura social, política, econômica ou na própria estrutura institucional. Tem o modelo autoritário e elitista

O planejamento participativo surgiu no meio dos movimentos sociais e populares das décadas de 70 e 80 que acontece no período da ditadura militar no Brasil e em alguns países da América Latina. Com um papel de fundamental importância para o planejamento participativo as Comunidades Eclesiais de Base (CEBs) movimento ligado a Igreja Católica desempenhou um papel importante nesse planejamento com ele melhorou-se a participação do povo no processo de elaboração de planos, com intenção de mudança e transformação social.

O planejamento estratégico surgiu esse conceito no final do século 20 com o aparecimento do neoliberalismo, tinha o objetivo de buscar caminhos eficazes para as empresas diante dos desafios da sociedade capitalista. Seu idealizador na área pública é Carlos Matus, que ignorou os outros tipos de planejamento e elaborou uma nova, com uma visão mais realista, apurada e com capacidade de facilitar o entendimento entre político e o técnico. Planejamento estratégico não é considerado um método de planejamento, mas um modo de governo, com uma estrutura teórica e metodológica para pensar e fazer governo.

Segue aqui planejamentos adotado pelo Estado Brasileiro da década de 30 a década de 80:

Plano Especial (Plano Especial de Obras Públicas e Aparelhamento da Defesa Nacional)

 Período Previsto: (1939-1944)

Tinha como finalidade construção de indústrias básicas, realização de obras públicas e o aparelhamento de defesa nacional. Não é considerado um plano, mas uma lista de obras para serem realizadas. E nessa época havia uma apreensão em relação à Segunda Guerra Mundial, o país se preocupava com a defesa nacional. O Plano Especial teve uma grande importância para o desenvolvimento econômico do país, foi através dele que teve a criação da Companhia Siderúrgica Nacional.

Plano SALTE

Foi um plano econômico do Governo Dutra que tinha como objetivo incentivar e aperfeiçoar o desenvolvimento das áreas da saúde, alimentação, transporte e energia por todo Brasil e dessa forma melhorar a situação da população no país. Foi exposto no Congresso em 1947, e seus recursos vieram de empréstimos e recursos federais. Esse plano foi um fiasco, pois teve atraso de recursos previsto e os aplicados. Falta de equilíbrio e excesso de centralização de poder da presidência.

Plano de Metas

Esse plano foi do governo de Juscelino Kubitschek no ano 1957, que tinha como objetivos: estudar medidas para a economia do país, executar programas e planos eficazes em atividades governamentais, analisar relatórios para ter noção como andam o avanço das diversas áreas da economia, estudar e preparar anteprojetos de leis, decretos ou atos administrativos. Esse Plano teve um efeito bom na industrialização, porem trouxe inflação para o país.

Plano Trienal

Esse plano foi do governo de João Goulart no ano de 1962, tinha como proposta solucionar os problemas estruturais do país, interligando a estrutura econômica e social do Brasil. Seu objetivo era reduzir a inflação, reduzir o custo social de desenvolvimento, melhorar a distribuição de renda e reduzir as desigualdades regionais.

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