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Sugestão de Roteiro para Estudo

Por:   •  24/5/2016  •  Trabalho acadêmico  •  664 Palavras (3 Páginas)  •  305 Visualizações

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SUGESTÃO DE ROTEIRO PARA ESTUDO – DISCIPLINA DE OFICINA DE PROCESSO DE TRABALHO II PROFESSORA CLENIR MARIA MORETTO – Maio de 2016

Acadêmica: Paloma Alves Varela

FAED- CURSO DE SERVIÇO SOCIAL  NÍVEL V

  1. Situe a leitura e ou análise institucional no contexto do processo de trabalho do assistente social.

  1. Definição e diferença entre leitura de realidade institucional e análise institucional.

R: - A análise institucional vai buscar saberes a todo o lado, de algum modo tem um estatuto depredador. História, sociologia, psicanálise, filosofia, etnologia, pedagogia, para a solução de todas as situações de conflito que encontra na esperança de poder transformar as contradições locais em mutações. O seu trabalho é sempre sobre o território dos outros. Descobrir tudo o que a instituição esconde a alguns dos seus membros para se poder sustentar como uma estrutura de poder

  1. Motivações do movimento institucionalista?
  1. Como Baremblitt discute a diferença entre instituição/organização e equipamento?
  1. Qual a concepção institucionalista de sociedade para Baremblitt?
  1. Problematize as dimensões do instituído e instituinte considerando as instituições com as quais o serviço social trabalha.

R: Instituinte é aquele ou aquilo que faz uma análise crítica aos padrões /regras/atividades de uma instituição e mostra como agir diferente para ter uma melhoria da mesma. Instituído é tudo aquilo que já foi iniciado, formado. As instituições que o profissional Assistente Social trabalha são instituídas, ou seja, são espaços que já possuem seu regulamento, rotina e regras. Quando o A.S chega ele tem que se adequar ao local que vai frequentar, alguns são mais flexíveis e está aberto a opiniões e críticas construtivas o que facilita o instituinte, já outras são mais fechadas até por conta do longo tempo que tem a mesma rotina e modo de trabalhar assim gerando certo conflito interno para alguns profissionais por não se encaixar em alguns padrões da instituição. A grande dificuldade é achar um jeito de mostrar para os instituídos que podem mudar e para melhor, ou seja, que a mudança não é tão difícil quanto parece, só terá que se adaptarem as mudanças, mesmo que leve algum tempo.

  1. No que consistem os processos de autoanálise e autogestão?

R: A autoanálise consiste em que as comunidades mesmas, como protagonistas de seus problemas, necessidades, interesses, desejos e demandas, possam enunciar compreender, adquirir ou readquirir um pensamento e um vocabulário próprio que lhes permita saber acerca de sua vida, ou seja: não se trata de que alguém venha de fora ou de cima para dizer-lhes quem são o que podem o que sabem o que devem pedir e o que podem ou não conseguir. Costuma-se crer que os processos de autogestões implicam uma falta completa de denominações, hierarquias, quadros, especificidades etc. Na realidade, é difícil pensar qualquer processo organizativo que não inclua uma certa divisão do trabalho e que não implique uma certa hierarquia de decisão, de deliberação. Esses são funcionamentos inerentes a qualquer processo produtivo. Deverão, então, existir hierarquias, gerências. Mas a existência de hierarquia não implica diferença de poder; não equivale a privilégio ou arbitrariedade na capacidade de decidir. Implica apenas certa especialização em algumas tarefas, porque estes dispositivos estão feitos de tal maneira que as decisões de fundo são tomadas coletivamente. Em todo caso, os quadros hierárquicos não são mais que expressão da vontade consensual. São executores. Mas não são executores do mandato das elites mediatizado por organismos burocráticos, por correias de transmissão. Na autogestão os coletivos mesmos deliberam e decidem. Eles têm maneiras diretas de comunicar as decisões. Existem hierarquias moduladas pela potência, peculiaridades e capacidade de produzir; mas não há hierarquias de poder, ou seja, a capacidade de impor a vontade de um sobre o outro. (TEXTO)

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