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Projeto Integrador

Por:   •  16/3/2016  •  Projeto de pesquisa  •  3.166 Palavras (13 Páginas)  •  636 Visualizações

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INTRODUÇÂO

                 A finalidade deste trabalho é apresentar uma proposta de moda inclusiva, para que todos os indivíduos consigam ser participantes de uma única sociedade, para que não existam subgrupos sociais, e tentar, através da moda, uma interação e integração do homem enquanto ser social.

                 Com este propósito, a moda inclusiva estabelece os parâmetros de igualdade na sociedade, trazendo para o seio da mesma, os indivíduos considerados “deficientes”. No âmbito do que é considerado “deficiência”, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), deficiência é toda perda ou anormalidade de uma estrutura ou função psicológica, fisiológica ou anatômica. Assim sendo, escolhemos para fazer parte deste projeto a necessidade do portador do Mal de Parkinson, que atinge em sua maioria as pessoas idosas.

                  As referencias históricas escolhidas para a elaboração deste projeto foi, a Pré-História e Sumérios, trazendo elementos para formação de roupas, adereços e objetos de moda, fazendo parte do Projeto Integrador das Unidades Temáticas do Modulo 1 do curso de Design de Moda, da Faculdade Senac Pernambuco

REFERENCIAL TEÓRICO

                  A Moda é definida por, Crane (2003), como um fenômeno sócio, econômico e cultural, no qual as mudanças são uma constante, desconsiderando o estilo anterior para dar lugar ao novo, a novidade. Para Lipovestsky (2003) a moda é um fenômeno que abrange a linguagem, as maneiras, os gostos , as ideias, os artistas e as obras culturais.

                  O fenômeno da moda e está presente nas mudanças sociológicas, psicológicas e estéticas que ocorrem na sociedade. Moda também é uma área privilegiada da experiência estética segundo Rosa (2006). A moda e carregada de conceitos, conteúdos e contextos expressivos, que retratam diferentes épocas em que o homem viveu. Trata-se da repetição desses padrões visuais no seu modo de vestir.

                   A Moda no decorrer dos anos, sobretudo, no século XIX e início do século XX, produzia roupas que sinalizavam a posição social de mulheres que as vestiam. (CRANE, 2003).

                   Ainda no entender de Crane (2006), a moda passa a ser uma moda de consumo, com muito mais diversidade estética, absorvendo gostos e costume de grupos sociais de todos os níveis. Assim podemos incluir neste contexto os deficientes físicos.

                   Segundo Grave (2004), estamos vivenciando momentos que todos, e em todas as formas devem ter consciência dos seus direitos. As facilidades são para todos, incluindo os mais diferenciados, como os portadores de deficiência.

                  No começo do século XXI, os resíduos devem ser apagados, novos caminhos surgirão, preocupações sociocultural com o trato ao portador de deficiência torna-se cada vez mais discutidos (GRAVE, 2004).

                     Para o nosso estudo evidenciamos que a moda inclusiva, tem como base, a inclusão do individuo que tenha algum tipo de necessidade especial, na sociedade, através da roupa, acessórios e objetos de moda. Como já dissemos, necessidade especial pode ser qualquer deficiência, ou seja, toda perda, ou anormalidade proveniente das funções psicológicas, fisiológicas e anatômicas.

                      Dentro das diversas necessidades existentes, escolhemos o Mal de Parkinson que é a doença  progressiva, devido a disfunção dos neurônios secretores de dopamina nos gânglios da base, que controlam e ajustam a transmissão dos comandos conscientes vindos do  córtex cerebral para os músculos do corpo humano.

                       Pode-se afirmar que o Mal de Parkinson é uma doença ocorrida no cérebro que provoca tremores e dificuldades para caminhar, se movimentar e se coordenar. Ocorre quando as células não enviam as mensagens corretas ao corpo, ocasionando a perda da função muscular. Isto ocorre com mais frequência em pessoas com mais de 50 anos, sendo assim, mais comuns em idosos. Existem vários sintomas do Mal de Parkinson, entre eles, destacamos: ansiedade, estresse, tensão, confusão, alucinação, perda de memória; entre outros. A cura da referida doença ainda não existe, o objetivo do tratamento é controlar o sintomas existentes (Lang 2009).

                       A referencia histórica escolhida pelo grupo foi a Pré-História e Sumérios, que é determinado pelo aparecimento do homem e o surgimento da escrita, onde podemos encontrar utensílios, armas, ossos, entre outros objetos que retratam os períodos: paleolítico, neolítico e a idade dos metais. No primeiro período é bem rudimentar e nômade, uma vez que obtinha os alimentos através da caça, pesca e raízes, e quando estes recursos acabavam, ele mudava-se com o seu grupo para outros lugares.

                       A partir do período neolítico, o homem começa a habitar em moradias fixas, podendo desenvolver a agricultura e também os instrumentos e armas, quando passa a utilizar o cobre, o ferro, o bronze e da início a Idade dos Metais. (GOMES, 2006).

                       Não podemos deixar de mencionar o que aponta Laver(2008), quando afirma que neste período o clima tinha baixíssimas temperaturas, junto as geleiras que cobriam grande parte do continente. Logo a roupa tinha como objetivo principal cobrir o corpo para se proteger do frio. Temos também como referencia, os sumérios, umas das primeiras civilizações a citar a moda esteticamente, o seu principal motivo a se cobrir também era de se proteger do frio, como citou Laver(2008). Ao escolhermos a pré-história e sumérios como períodos para a elaboração deste projeto, temos que observar o que era usado como vestimentas, adereços, etc.

                     Como mostra os autores, não existiam roupas, eram indumentárias para a proteção, utilizando couro dos animais por eles caçados, realizando a “costura” através dos tendões retirados dos animais e fibras de vegetais, tendo como “agulhas” os ossos e espinhos podendo assim prender os couros. Os sumérios tinham com vestimentas o couro de animais com tufos de Lã  penteada, que se apresentava como franja. Como nesses períodos relatados acima, atualmente temos objetivos ao vestir; que são, conforto, status, proteção, etc.(LAVER,2008).

                       Verificamos também que, a Ergonomia é bastante relevante para as atividades das empresas, a qual está regulamentada pela norma regulamentadora NR17, onde esta norma possui características psicofisiológicas do indivíduo de forma que possa permitir maior confortabilidade, segurança, e desempenho eficiente (SABRÁ, 2009).  Assim entendemos que a Ergonomia favorece à segurança, satisfação e saúde.

                       No desenho observamos que, anteriormente a roupa era desenhada conforme a silueta do corpo humano, cuja forma de ampulheta sempre foi bastante retratada nos desenhos (UDALE e SORGE, 2006).

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