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A CURA ATRAVÉS DO HUMOR: MISTURANDO SAÚDE MENTAL, HUMOR E NEGÓCIOS

Por:   •  15/1/2020  •  Resenha  •  914 Palavras (4 Páginas)  •  309 Visualizações

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Resenha Crítica de Caso

Cristiane Da Hora Cícero

São Paulo

2019

A CURA ATRAVÉS DO HUMOR: MISTURANDO SAÚDE MENTAL, HUMOR E NEGÓCIOS

Referência:

HILL, Paul J., A Cura Através do Humor: Misturando Saúde Mental, Humor e Negócios. School of Business, Outubro/2013, Disponível em: http://www.mentalhealthcommission.ca/English/nod/721 . Acesso em: 17/06/2019.

INTRODUÇÃO

Ian Morrison após sofrer de uma doença mental aos 32 anos, refletiu sobre suas experiências de vida e decide fundar em Natal no ano de 2009 uma escola para cura através do humor (HTH), com o objetivo de proporcionar a pessoas com deficiência mental, melhores condições de vida e conscientizar o público através de apresentações de stand-up comedy, sobre as dificuldades enfrentadas. Visto que à falta de informação leva à ignorância.

No passado estas pessoas eram incompreendidas, mantidas muitas vezes isoladas, trancafiadas em quartos, em casas de repouso e instituições de caridade, estas, eram motivo de vergonha para seus familiares, que as mantinham o mais distante possível da sociedade. Sabemos que este método é ineficaz e aumenta os malefícios da doença mental.

O riso e a interação social são eficientes como método de terapia para doença mental, a criação da escola foi significativa para se desvencilhar de antigos paradigmas de tratamento, na reabilitação psicossocial e sensibilização dos familiares e comunidade; mas devido ao estigma social era preciso buscar estratégias para melhorar a participação dos doentes mentais aos ensaios e a frequência da plateia.

DESENVOLVIMENTO

A HTH era um ambiente amigável e acolhedor, que oferecia serviços gratuitos, recebiam pessoas com transtornos controláveis, que desejassem melhorar as condições de vida. Entres as diversas atividades das aulas, ensinavam a escrita, a arte da comédia e havia grupos de discussão sobre as dificuldades que enfrentavam; eram métodos utilizados para reduzir o estresse, aumentar a confiança, a auto competência, além de desenvolver habilidades para controlar e lidar com a doença; mas além disto sabemos que é preciso um diagnóstico precoce e introdução rápida do tratamento para ajudar a reverter o quadro grave da doença.

Mesmo esta escola não sendo uma instituição de saúde, contava com o apoio de profissionais da área. O material de aula era desenvolvido por Morrison, eram necessárias oito semanas de treinamento para estarem prontos para as apresentações, sair da zona de conforto e encarar o público era ponto primordial no processo da cura. No entanto algumas doenças mentais apresentam limitações que não podem ser tratadas com cura, por isto Morrison tinha como participantes do programa pessoas com a doença controlável.

A escola era apoiada financeiramente pela Associação Canadense de Saúde Mental (CMHA), Instituto Canadense de Saúde e Sociedade de Esquizofrenia de Saskatchewan (SSS), os custeios para as aparições eram exclusivos da venda de ingressos e o pouco dinheiro arrecadado, era dividido entre os participantes como meio de incentivo; importante estratégia para estimular a motivação.

Ainda havia uma dificuldade em ampliar a presença do público, em uma pesquisa com estudantes da University of Regina foi constatado que poucas pessoas conheciam a HTH, embora Regina apresentasse muitas possibilidades de espetáculo. A longo prazo o objetivo era melhorar a aceitação e compreensão dos doentes mentais, visto que, com o vínculo estabelecido isto se torna muito mais fácil. Em curto prazo, era necessário desenvolver estratégias de divulgação acessíveis, para venda de mais ingressos.

As divulgações eram limitadas ao curto orçamento, Morrison planejava transmitir uma imagem curta e simples, para que pudesse ser transmitida mais facilmente tanto para os participantes quanto para a plateia. Como estratégia de divulgação, ele analisou alguns fatores, como: indicadores de presença e ausência segundo o valor do ingresso que aumentou de $5 para $10; a ausência de horários fixos ou não das aulas (para os participantes); a separação do tipo de público (por plateia). Foram feitas atividades publicitárias (reportagens, participação em programas); lançaram um longa-metragem chamada ¨Os Pacientes com Doença Mental que Salvaram o Mundo¨; além de pôsteres e cartazes.

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