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AD1 - PRATICAS DE ENSINO 3

Por:   •  9/9/2016  •  Relatório de pesquisa  •  1.315 Palavras (6 Páginas)  •  771 Visualizações

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CEDERJ-UFRJ

Curso: Biologia

Polo: Duque de Caxias

Disciplina: Práticas de Ensino 3

Aluno (a): Carlos Luiz Teles Cardoso

Matrícula: 14114020243

AD1

1)

   A partir do contexto, depreende-se que os paradigmas tem como seu significado “modelo”, “padrão”. Os paradigmas são basicamente quebra-cabeças que testam as habilidades humanas. A educação nos dias de hoje é fundamental na vida de todas as pessoas, para que estas possam ter dignidade, respeito e ser cidadão em nosso mundo. E com isso, há muitas pesquisas em relação a democratização do ensino. Ligado a educação estão os paradigmas educacionais que foram se reestruturando no decorrer dos anos, acompanhando os avanços culturais, políticos, sociais e tecnológicos. Para Paulo Freire, nesta metodologia, o conteúdo não pode apenas ser depositado nos alunos pelo seu docente, esta se equilibra entre a teoria e a prática, entre a  liberdade e a autoridade. E escola educa para a cidadania. Para Behrens  esta também é politizada e politizadora, e nota-se que a avaliação é processual, contínua e transformadora, podendo também propiciar a auto avaliação do professor, ajudando-o na pratica docente. O paradigma esta relacionado com a produção do conhecimento, e utiliza a Metodologia de projetos, testes e provas, que estão relacionadas com a investigação a partir do problema. Tem sido mostrado relevante dentro das práticas pedagógicas e caracterizam um ensino inovador, embora esta não seja algo novo, pois surgiu na escola nova na década de 30. A implementação desta metodologia exige que o docente realize várias fases como: a problematização do assunto estudado; a discussão do projeto; a contextualização; as aulas dialogadas (pode ser meio que uma mesa redonda) entre professor e alunos, para um aprofundamento e chegar num consenso sobre o conteúdo estudado; pesquisa e produção individual; a produção coletiva e a produção final. No final disso, é fundamental que os discentes tenham aprendido sobre o conteúdo. Dentro da formação dos professores, tem que se repensar o papel destes docentes para atuar atendendo as novas exigências da sociedade do conhecimento, formando profissionais capacitados. O mundo de trabalho exige profissionais que além da qualificação acadêmica, tenham habilidades em resolver problemas de maneira eficaz e imediata, capacidade de tomar decisões e que saibam conviver em grupo. Para atender a essas necessidades, os professores têm que rever as suas práticas e principalmente o seu papel; superando o paradigma tradicional e buscando introduzir o paradigma da complexidade que atende as necessidades que estamos vivendo. A prática inovadora se conquista a partir do desenvolvimento do paradigma da complexidade. Dentro da formação dos professores os modelos conservadores e inovadores muitas vezes não são os únicos a definir o papel dos professores, este podem adquiri-los de outras fontes, pois muitos professores tiveram uma formação tradicional e acabam inserindo-se na formação com este papel.

    Porém, nem sempre isso acontece. E isso ocorre por um paradigma chamado de “paradigma objetivo”.  O paradigma objetivista tem sido largamente utilizado pelos governos e por agências multilaterais. Epistemologicamente podemos afirmar que todo o conhecimento objetivo tem em comum a supremacia do objeto sobre o sujeito na obtenção da verdade. Quer dizer que com a produção de determinado conhecimento se quer dizer exatamente o que é o objeto independentemente do sujeito. Por isso mesmo que esses modelos de conhecimento empregam importância fundamental na metodologia. É ela que vai possibilitar a averiguação da objetividade. Uma vez estabelecido o conhecimento objetivo, com o detalhamento metodológico, qualquer sujeito, seguindo os mesmos passos, chegará ao mesmo resultado.  Segundo essa teoria todo o conhecimento deriva unicamente da experiência, o que permite falar posteriormente em ciência experimental (para se diferenciar da ciência mística baseada em verdades transcendentes) que é sinônimo de ciência como a temos hoje. O objetivismo limita-se ao que pode ser apreendido do mundo pelos sentidos (os instrumentos usados são para ampliar e precisar nossos sentidos), em oposição às verdades apriorísticas do racionalismo. Porém, as coisas não assim. A ideia é reduzir a subjetividade a critérios e a valores objetivos e, nessa direção, o processo de avaliação tenta atribuir alguma qualidade ao que é avaliado. Vale ainda insistir que a avaliação objetivista corresponde à ideologia da classe dominante segundo a qual o mundo natural e social deixa de ser visto como histórico e resultante das atividades do homem. No cotidiano escolar, tal teoria tem como alvo uma prática social que leva o estudante a atitudes que o deixam passivos e conformados, lhe prejudicando na sua interação social. Adaptar os discentes a uma ordem inalterável em sua natureza é o que compete ao professor que se alinham à ideologia positivista, a essa concepção social de mundo. O problema central que as práticas de avaliação fundamentadas na objetividade apresentam é a inculcação da concepção social de mundo da classe dominante e sua efetiva reprodução. Portanto, o paradigma objetivista tem como objetivo alcançar o positivismo comtiano e lógico, em que o lógico foi criado por Auguste Comte, e o lógico é a versão contemporânea do comtiano com a adição de ideias de Hume, Mill, Mach e Russel, combinando a lógica de Peano, Hilbert e Frege, além das ideias informações de Gewandsznajder. empirismo fundamenta-se nos trabalhos de David Hume. O conhecimento depende a experiência humana. O mundo objetivo existe independentemente da sua cognição e cria uma explicação ou compreensão sobre algo. A principal característica desse paradigma é a preocupação com a de ver resultado. Uma curiosidade é que devido a isso, muito se foi contestado se a teoria atômica era real ou não, pois não tinham possibilidade de observar. No conhecimento objetivo o fenómeno é independente da experiência subjetiva do sujeito, trata-se de um paradigma é que a verdade é construída sobre o objeto e é independente da experiência. Daí a importância da prova. Da possibilidade que qualquer sujeito, em condições iguais, reproduzir o fenómeno. Se todos o observam, ele é naturalmente verdadeiro. A importância da metodologia emerge desta necessidade de descrever o procedimento.  Por isso eles não acreditavam na teoria atômica.

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