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CARACTERISTICAS PRINCIPAIS: Escherichias Coli

Por:   •  4/5/2020  •  Resenha  •  1.652 Palavras (7 Páginas)  •  191 Visualizações

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DESENVOLVIMENTO

Escherichias Coli, também conhecida como E. Coli é uma doença enterobacteriana que vive no intestino e mantem a temperatura corporal interna constante, inclusive dos seres humanos.

CARACTERISTICAS PRINCIPAIS:

Possui formato de bastonete;

Possuem vários flagelos em volta da célula;

Possuem adesinas que facilitam sua fixação, impedindo saírem do corpo através da urina ou fezes.

MEIO DE CONTAMINAÇÃO:

Através do consumo de agua e alimentos contaminados. Por isso é importante cozinhar muito bem os alimentos e lavar frutas e vegetais antes do consumo.

DOENÇAS CAUSADAS:

Gastrenterite (diarreias);

Infecção urinaria;

Síndrome hemolítico uremico;

Cistile (inflamação no trato urinário);

Peritinite (inflamação na membrana que reveste a cavidade abdominal);

Em neonatos pode causar meningite.

As Escherichias Coli são bactérias Gram negativas, anaeróbicas facultativas encontradas no tratogastrointestinal animal e humana, nem todas são inofensivas. Certos tipos são nocivos, sendo algumas linhagens patogênicas para o homem.

Existem 4 tipos de E. Coli que causam infecções intestinais a E. Coli enterotoxigenica, enteroinvasiva, enteropatogenica e enterohemorrágica, podem ser facilmente identificado em um exame de fezes. Amostras patogênicas são determinadas de acordo com sua virulência. As EHEC constituem uma dessas categorias e é denominada porque causa no homem Colite hemorrágica e síndrome hemolítica urêmica, enfermidade de grande gravidade que leva à falência renal e morte.

O reconhecimento das EHEC como uma classe distinta de E. Coli patogênica resultou de duas observações epidemiológicas. A primeira originou a partir da investigação de dois surtos de uma doença gastrointestinal caracterizada por dor severa, diarreia e febre. Essa doença foi associada a ingestão de hambúrgueres mal cozidos em um restaurante fast-food.

A segunda observação deu contada associação de casos esporádicos de síndrome hemolítica uremica com presença de citotoxinas produzidas por E. Coli nas amostras de fezes dos pacientes.

NO ALIMENTO

A transmissão da bactéria E. Coli ocorre através da água e dos alimentos contaminados, ou através do contato com as fezes da pessoa infectada e por isso é de fácil transmissão especialmente entre crianças nas escolas, creches. Como forma de evitar o principal remédio seria a prevenção primaria como a toma de bastante liquido, lavar bem as mãos após usar o banheiro, antes das refeições, lavar bem os alimentos, não engolir águas de piscinas, mar, rios.

MANUTENÇÃO NO ALIMENTO

Alguns trabalhos e pesquisas têm demonstrado que fatores como temperatura, pH, água, tipos de alimentos, interferem na manutenção na vivência de alguns tipos de E. Coli no alimento. Estudos feitos na Costa Rica testou os efeitos de várias temperaturas sobre a sobrevivência da bactéria em alimentos comuns, os resultados demonstraram que independente do tamanho o numero de E. Coli cresceu significativamente durante as primeiras 48 horas de incubação a 12°C assim demonstrando o grande risco potencial à saúde que esse alimento armazena.

Ambientes ácidos são desfavoráveis para alguns microrganismos, retardando seu crescimento, em alimentos preparados com maionese e mantidos a 5°C tem sido entretanto observada. A maionese comercial produzida dentro das boas praticas não representa um risco para a saúde humana.

Com relação à atividade de água, pesquisadores propõem que a principal causa da sobrevivência e crescimento da E. Coli em elevadas concentrações de gordura é o aumento daquela em alimentos gordurosos, pesquisadores avaliaram a influencia da temperatura da agua e na sobrevivência da bactéria e os resultados demonstraram que a manutenção de salsichas por cinco dias em temperatura de 24°C não resulta em inativação. Já a manutenção pré secagem após fermentação 37°C resultou em um aumento na inativação da bactéria.

EPIDEMIOLOGIA

A grande maioria dos surtos epidêmicos tem sido registrado em países altamente industrializados como o Estados Unidos, Canadá, Japão, Inglaterra e Alemanha.

Nos países desenvolvidos do hemisfério norte, há uma sazonalidade nas infecções, ocorrendo no verão, a maioria dos casos. Esta doença pode estar relacionada a uma priteção imunológica causada pelas infecções por outros grupos de E. Coli

TIPOS DE ESCHERICHIAS COLI:

  • E. Coli enterotoxigenica (ETEC) é uma bactéria que causa gastroenterite principalmente em crianças com menos de 3 anos e visitantes a países industrializados, áreas subdesenvolvidas e, por isso provoca um tipo de diarreia conhecida como “diarreia do viajante”, transmitida pela ingestão de agua contaminada com fezes. A infecção com ela tem cura, com a ingestão adequada de água e uma alimentação leve, existem casos em que pode ser necessário tomar antibióticos recitado pelo médico.

  • E. Coli enteroinvasiva (EIEC) é uma doença inflamatória aguda das estirpes mucosa e submucosa do intestino. Os microrganismos têm a mesma capacidade de depender de plasmídeos para invadir e multiplicar dentro das células epiteliais do intestino, é muito mais frequente que a disenteria. Começa com cólicas abdominais intensas, mal estar e a expulsão de fezes aquosa, tenesmo e febre. 10 % dos pacientes evoluem para e expulsão de frequentes fezes liquidas escassas contendo sangue e muco. Ela é transmitida por alimentos contaminados.

  • E. Coli enteropatogênica (EPEC) é capaz de se aderir à parede do intestino, causando inflamação e alterando a capacidade deste em absorver água e alimentos, o que resulta em diarreia aquosa. Adultos costumam ganhar imunidade contra, daí o motivo desta diarreia ser mais comum em crianças e bebês.
  • E. Coli enterohemorrágica (EHEC) Causa grave diarreia e síndrome hemolítica urêmica. É uma cepa que se também se comporta de modo semelhante à bactéria shigella sendo capaz de produzir uma toxina altamente agressiva que leva à colite hemorrágica, a diarreia sanguinolenta e intensa dor abdominal pode levar a um quadro de síndrome hemolítica, uma complicação grave que cursa com anemia e quedas das plaquetas por destruição maciça das mesmas, além de insuficiência renal. Essa infecção é frequentemente a responsável por surtos de grave intoxicação alimentar, levando até a morte. A EHEC encontra-se vulgarmente nos intestinos e fezes de ruminantes, bovinos e ovinos. A transmissão efetua-se via fecal/oral, a boa higiene e bons modos evitam a bactéria a chegar e atacar seu organismo.

E. COLI NA GRAVIDEZ:

A infecção urinaria na gravidez é comum, sendo a e. coli a principal causadora dessa doença. Nesse caso a bactéria que habita normalmente no intestino alcança a uretra onde se prolifera causando sintomas como dor, ardência e urgência para urinar. O tratamento é feito sempre com antibióticos receitados pelo médico, sendo recomendado ainda ingerir muita água e sucos de arando para eliminar a bactéria das vias urinarias o mais rápido possível.

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